sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Simpósio Interrelações Oceano-Continente no Cenário das Mudanças Globais


2 E 3 DE OUTUBRO



     As relações oceano-continente desempenham um papel fundamental nas mudanças globais, mas são ainda pouco entendidas. O Brasil tem desenvolvido pesquisa de alto nível em Ciência do Mar nas regiões costeiras e de plataforma, mas ainda carece de uma base científica mais sólida no que concerne aos processos oceânicos em grande escala.
     Buscando contribuir para um olhar da Ciência brasileira sobre essa temática, a Academia Brasileira de Ciências promove, nos dias 2 e 3 de outubro, o Simpósio "Interrelações Oceano-Continente no Cenário das Mudanças Globais", com apresentações de especialistas sobre processos e teleconexões oceânicas. Será feita, ainda, uma análise crítica da participação brasileira em iniciativas internacionais de pesquisa e monitoramento oceânico.
     As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do e-mail oceanos2012@abc.org.br, colocando no assunto INSCRIÇÃO e no corpo do texto nome, categoria (estudante, professor, profissional liberal etc.), instituição a que está vinculado, e-mail e telefone de contato.
Os interessados receberão certificado de participação.
Mais informações pelos telefones (21) 3907-8132 e 3907-8126
Evento: Simpósio Interrelações Oceano-Continente no Cenário das Mudanças Globais
Data: 2 e 3 de outubro de 2012
Local: Academia Brasileira de Ciências
           Rua Anfilófio de Carvalho, 29, 3º andar
           Centro - Rio de Janeiro - RJ
           (próximo ao metrô Cinelândia)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cada vez mais seco!

"No Brasil, mais de 31 milhões de pessoas vivem em áreas sujeitas à desertificação, que tem início com a destruição da caatinga, mau uso dos recursos hídricos e a degradação do solo"

este é o preâmbulo do artigo de Maurício Barroso publicada na GeografiaUOL. Vale a pena ler.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Relatório de mudanças climáticas tem consulta pública

Agência FAPESP – O primeiro volume do Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, intitulado Base Científica das Mudanças Climáticas, está disponível para consulta pública até 30 de setembro.
A obra foi elaborada pela comunidade científica do país que trabalha na área de ciência do clima, seguindo os moldes dos relatórios científicos do IPCC, e tem procurado evidenciar as diferentes contribuições naturais e humanas sobre o aquecimento global.
De acordo com os organizadores, a publicação tem como base a análise de grandes quantidades de dados observacionais e modelos climáticos que, apesar de se constituírem no estado da arte atual, ainda apresentam algum grau de incerteza em suas projeções das mudanças futuras de clima e dos seus impactos nos sistemas naturais e humanos.
Além do relatório, também se encontra disponível no site do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas uma planilha para comentários, por meio da qual especialistas e interessados no setor poderão enviar sugestões, correções e observações.
O segundo e o terceiro volumes – intitulados Impactos, Vulnerabilidades e Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas – encontram-se em fase final de elaboração e devem ser colocados em breve para Consulta Pública.
Mais informações: www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Capes e Vale premiam trabalhos com ideias para temas ligados ao desenvolvimento sustentável

Publicada por Assessoria de Comunicação Social da Capes   
Segunda, 24 de Setembro de 2012 10:18
Estão abertas, até o dia 26 de novembro, as inscrições para o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, que premiará teses de doutorado e dissertações de mestrado. Serão avaliados ideias, soluções e processos inovadores para questões como redução do consumo de água e energia, redução de gases do efeito estufa (GEE), aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos e tecnologia socioambiental com ênfase no combate à pobreza.

O prêmio se refere às teses e dissertações defendidas no Brasil em 2011 e foi criado a partir de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Vale, firmada durante a conferência Rio +20.
A pré-seleção dos trabalhos será feita pelos programas de pós-graduação de todo o país, reconhecidos no Sistema Nacional de Pós-Graduação. Cada programa de doutorado e de mestrado deverá instituir uma comissão de avaliação, que verificará a adequação das teses e dissertações aos temas definidos. Após a indicação dos trabalhos selecionados pela comissão de avaliação, o coordenador do programa de pós-graduação será responsável por sua inscrição junto à Capes.
Os critérios a serem avaliados serão originalidade do trabalho e relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.
Premiação
O vencedor do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade de Tese de Doutorado receberá R$ 15 mil e uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral de até três anos em instituição nacional, podendo converter em um ano fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado. Já o ganhador de Dissertação de Mestrado receberá R$ 10 mil e uma bolsa para realização de doutorado em instituição nacional de até quatro anos. Os orientadores também serão prestigiados, recebendo auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional e internacional, relacionado à área temática da tese. No caso de mestrado, o orientador vai receber R$ 3 mil e o de doutorado, US$ 3 mil.

Fonte: Portal de notícias da CAPES.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Gestores de UCs em Natal

Atividades começam com Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação e prosseguem com Simpósio Internacional de Conservação da Natureza

Luciene de Assi, para o Portal do MMA

O Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) custeará a participação de cem gestores de Unidades de Conservação (UCs) federais e estaduais no VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBuc) e no III Simpósio Internacional de Conservação da Natureza, que se realizam entre 23 e 27 de setembro em Natal. A iniciativa pretende promover a capacitação de gestores, bem como favorecer a reunião destes profissionais.

O encontro dos gestores acontecerá nos dias 23 e 24 de setembro, das 16h30 às 19h, com o objetivo de esclarecer as questões relacionadas ao Arpa (dia 23) e os assuntos pautados pelos próprios gestores por meio da Comissão dos Gestores do Arpa, no dia seguinte. Entre os temas do CBuc, que se realizará no Centro de Convenções de Natal, estão a importância econômica das Unidades de Conservação e a proteção dos oceanos.

DESENVOLVIMENTO

O VII CBuc sobre Áreas protegidas: um oceano de riquezas e biodiversidade e o III Simpósio Internacional de Conservação da Natureza terão a participação de representantes da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A pauta das discussões abrangerá a contribuição das unidades de conservação para o desenvolvimento econômico da sociedade, sobretudo no que se refere às áreas marinhas e oceânicas.

O CBuc deve reunir cerca de mil participantes, entre gestores de UCs, cientistas e técnicos ligados à administração pública, e instituições de ensino e pesquisa, entre outros. O congresso é considerado um dos principais eventos internacionais sobre as questões referentes às áreas protegidas e é promovido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Audiência discute criação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas


Prezado Associado,
A AOCEANO esteve representada pelo Oceanógrafo Uirá Cavalcante Oliveira, secretário adjunto da Diretoria Nacional na Audiência Pública para discutir a criação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas - INPO. A audiência foi proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal no último dia 13 de setembro, em Brasília.
 
A AOCEANO declarou seu apoio ao projeto de criação do INPO e se colocou à disposição para colaborar com os trabalhos. Na ocasião, foi apresentada a Associação, seus objetivos, a formação do profissional e suas habilidades, o que acabou dando destaque à nossa profissão durante o evento.
Basicamente dois modelos de Instituto foram propostos para o INPO. O modelo defendido pelo Senador Paim, mais centralizado de Instituto a ser desenvolvido na FURG, instituição federal de ensino. Por outro lado, foi defendido pelo MCT na pessoa do Sr. Ministro Marco Antonio Raupp e do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Afonso Nobre, um instituto com unidades espalhadas na costa brasileira, cada uma com estrutura adequada às características e demandas de cada região, nos moldes já adotados na área de agricultura, chamado pelo Dr. Carlos Nobre como “Embrapa do mar”.
Convidados presentes à audiência não chegaram a um acordo sobre o melhor modelo de organização para a entidade, e foi consenso que o tema ainda será mais discutido.
Estamos cientes que a iniciativa é muito bem vinda e deverá promover um salto no desenvolvimento científico da Oceanografia.
Abaixo alguns links de reportagens sobre a audiência:
Atenciosamente,
Diretoria Nacional da AOCEANO
 
Comentário do Blog: a sugestão do Secretário do MCTI, Dr. Carlos Nobre, nos parece mais adequada para este tipo de instituto, sobretudo se considerarmos as competências  e demandas regionais.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dia da árvore

No dia 21 de setembro comemora-se o dia da árvore. Essa data foi escolhida em razão da chegada da primavera. Mas antes da escolha dessa data, acontecia no país, na última semana de março, a festa Anual das Árvores, instituída pelo presidente Castelo Branco, em 1965.
Mais adiante, a árvore ganhou um dia especial em virtude de sua importância para a vida humana e também com a chegada da primavera, onde ganham nova vida e abrem lindas flores que dão origem a novas árvores.
Com a chegada da primavera podemos ver as cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores.
Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipê-amarelo, uma das cores que representam o nosso país. O pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro também se encontram nas mesmas condições de extinção.
As árvores são plantas que possuem um caule lenhoso e são constituídas por raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes. São elas que nos fornecem o ar que respiramos, além das frutas e outros tipos de alimentos; a madeira para construção de móveis, casas, objetos decorativos, cercas; também fornecem remédios; e a celulose, matéria-prima para a fabricação de papel.
Em face das necessidades dos homens em construir novas moradias e melhorar suas condições de vida, as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes áreas foram desmatadas para a construção das cidades.
O contrabando de madeiras também fez com que grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que levam para crescer é muito grande.
O homem precisa ter consciência de que as plantas também são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem. Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio histórico, devendo ser preservadas.

O texto acima foi escrito por Jussara de Barros, e publicado no portal Brasil Escola.
Abaixo uma imagem do ipê branco retirada do blog hevania.blogspot.com.br





quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Destruição de zonas costeiras libera dióxido de carbono

ARLINGTON (EUA), GLAND (SUÍÇA) e PARIS (FRANÇA) - A destruição dos ecossistemas costeiros como manguezais, brejos e terrenos alagadiços à beira mar, que armazenam grande quantidade de carbono, está liberando grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) no oceano e na atmosfera, de acordo com o Grupo de Trabalho Internacional para Carbono Azul Costeiro.


O grupo, formado por 32 cientistas de 11 países, revelou em reunião em Paris que o conhecimento existente sobre estoques de carbono e emissões causadas pela degradação ou conversão de ecossistemas costeiros é “suficiente para justificar ações imediatas de melhoria do manejo desses ecossistemas”.
 
O Grupo de Trabalho foi criado como um passo inicial no avanço das metas científicas, políticas e de manejo da Iniciativa Carbono Azul, cujos membros fundadores incluem a Conservação Internacional (CI), a União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês), e a Comissão Intergovernamental Oceanográfica (IOC) da UNESCO.  
 
Apelidado de “carbono azul” por sua habilidade de seqüestrar e armazenar grandes quantidades de carbono, tanto nas plantas quanto nas camadas mais profundas do solo, esses ecossistemas marinhos podem conter até cinco vezes mais carbono do que em florestas tropicais. Em algumas áreas eles contêm até 50 vezes mais carbono do que em algumas áreas de florestas.
 
“Há algum tempo já sabemos da importância dos ecossistemas costeiros para a pescaria e a proteção contra tempestades e tsunamis. Agora estamos vendo que, se destruídos ou degradados, esses ecossistemas costeiros se tornam grandes emissores de CO2, e essa emissão é feita de forma lenta, por muitos anos. Em outras palavras, é como uma hemorragia longa e lenta, difícil de estancar. Então, precisamos urgentemente interromper a perda desses ecossistemas ricos em estoque de carbono para desacelerar as mudanças climáticas”, afirma a Emily Pidgeon, diretora do Programa Marinho de Mudanças Climáticas da Conservação Internacional.
 
A drenagem de terrenos alagadiços à beira-mar, como manguezais e brejos, libera um quarto de milhão de toneladas de CO2 por quilômetro quadrado para cada metro de solo que é perdido.  Dados globais mostram que brejos e manguezais estão sendo degradados ao longo das regiões litorâneas de todo o mundo a um ritmo acelerado.  Entre 1980 e 2005, 35 mil quilômetros quadrados de manguezais foram destruídos globalmente – uma área do tamanho da Bélgica. Essa área ainda continua a liberar até 0.175 giga-toneladas de CO2 a cada ano – equivalente às emissões anuais de países como a Holanda ou a Venezuela.
 
“Estudos científicos têm demonstrado que, apesar de alguns manguezais, terrenos alagadiços e brejos representarem menos de 1% da biomassa total das plantas em terra e em florestas, neles circulam quase a mesma quantidade de carbono que os 99% restantes. Dessa forma, o declínio desses ecossistemas tão eficientes em estocar carbono é uma causa válida de preocupação”, alerta Wendy Watson-Wright, diretor da IOC.
 
No decorrer de 3 dias de reuniões em Paris, cientistas apresentaram as prioridades e recomendações para ações imediatas, que incluem:
 
•         Intensificação nas pesquisas nacionais e internacionais: tais como desenvolvimento de metodologias de inventário e contabilidade para carbono costeiro; realização de inventários de carbono; realização de pesquisa e monitoração para quantificar com mais precisão as emissões de gases de efeito estufa causados pela perda de ecossistemas costeiros; e o estabelecimento de rede de demonstrações em campo para aumentar a capacitação e colaboração de comunidades.
•         Melhoria do manejo local e regional: tais como identificar e reduzir as principais causas da degradação de sistemas costeiros ricos em carbono – entre elas o desenvolvimento urbano, a agricultura, a aquicultura, a poluição, a drenagem e a introdução de construções artificiais –, o reforço das políticas de proteção de sistemas costeiros ricos em carbono e a restauração de sistemas perdidos/degradados.
•         Maior reconhecimento internacional dos ecossistemas costeiros ricos em carbono: por meio de entidades internacionais estabelecidas tais como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC) e a Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
 
Os cientistas enfatizaram que a melhoria no manejo de ecossistemas costeiros não visa a se tornar um bloqueio para o desenvolvimento dos países, e sim uma estratégia para priorizar a conservação de zonas costeiras específicas, únicas, de alto potencial para estocar CO2.  Eles recomendam que os tomadores de decisão reconheçam mais os serviços vitais que essas áreas oferecem à humanidade e priorizem sua proteção.
 
“A capacidade das zonas costeiras de reduzir a mudança climática ao capturar e armazenar CO2 é considerável, mas tem sido ignorada”, declara Jerker Tamelander, gerente de Oceanos e de Mudança Climática da IUCN. “Se valorizados e geridos adequadamente, os ecossistemas costeiros podem ajudar muitos países a cumprir com suas metas de mitigação ao mesmo tempo em que ajudam com a adaptação em áreas costeiras vulneráveis.”
 
O grupo de trabalho se reunirá novamente em agosto e continuará seu estudo científico colaborativo. A Fundação Waterloo, a NASA e o Programa Ambiental das Nações Unidas (Pnuma) financiaram os trabalhos do grupo.
 
Para ler todas as recomendações dos cientistas, clique aqui.
 
Texto e fotos: Assessoria de Imprensa da Conservation International.

A matéria acima foi publicada no portal UOL no ano passado. Mas, o assunto é atual.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Aquecimento provoca perda de gelo do Ártico

Em agosto, Ártico perdeu gelo equivalente ao Estado de Santa Catarina por dia

A Organização Mundial de Meteorologia anunciou nesta terça-feira (18) que o mês de agosto teve uma temperatura global média de 16,2° Celsius. Segundo a agência, este foi o quarto agosto mais quente já registrado na história.
O aquecimento no mês passado fez o gelo do mar Ártico ser reduzido a menor extensão de todos os tempos, alcançando 4,7 milhões de quilômetros quadrados.
A região polar perdeu uma média de 92 mil quilômetros quadrados de gelo por dia. O nível, que foi o mais rápido já observado no período, é quase o tamanho do Estado de Santa Catarina (95,4 mil quilômetros quadrados).
Já a menor queda diária foi registrada no último dia 26 de agosto, batendo o recorde de 2007.
A agência destaca, também, as temperaturas subiram e ficaram acima da média em várias partes do globo. Agosto foi muito quente na América do Norte e Central, no sul da Europa e no leste da Ásia. O mês é considerado pelos meteorologistas como o período mais seco do ano.

Fonte: portal UOL.

Dia Mundial sem Carro de 2012

No próximo dia 22 de setembro será comemorado o Dia Mundial sem Carro. Em todas as cidades do mundo haverá celebração. Neste tempo de campanhas políticas, uma carreata não seria a melhor pedida.
Anexamos abaixo a divulgação do evento em Natal-RN.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

A gravidade da (falta de) água.

"A assinatura da seca era fácil de ler no sul dos Estados Unidos no verão de 2011. Foi nos marrons, culturas murchas e os campos nus. Ele estava nas nuvens de poeira que rolou no céu e nos reservatórios cada vez menores. Foi nos incêndios que correram através de pastagens nítidas e florestas, casas devorando e deserto. Foi no calor opressivo que retornou dia após dia."
O trecho acima é um googletranslation (no so bad) do post The Gravity of Water, no Observatório da Terra, da NASA, que pode ser lido aqui (em inglês).

Two ranchers walk across the plains of drought-stricken West Texas in July 2011.

Acima, imagem do post mostrando dois fazendeiros caminhando nas planícies texanas assoladas pela seca em 2011.


Inpa firma acordo de cooperação para estudo de mudanças climáticas

Intercâmbios acadêmicos e colaboração mútua no campo da pesquisa científica na área de mudanças climáticas. Esse é o objetivo do acordo de cooperação firmado, no início deste mês, entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e o Instituto Nacional de Biologia da Eslovênia (NIB, em inglês).
No último dia 3, os diretores Adalberto Val (Inpa) e Tamara Lah Turnšek (NIB) assinaram o “Acordo de intercâmbio acadêmico e cooperação científica” e o “Memorando para intercâmbio de estudantes com base no intercâmbio acadêmico”, com duração de cinco anos.
O acordo prevê o intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes; troca de dados e outras informações, respeitando as legislações brasileiras e eslovenas; além de realização de atividades colaborativas, como simpósios e palestras.
“O objetivo é estudar os efeitos das mudanças climáticas sobre organismos aquáticos da Eslovênia de forma comparativa aos efeitos dos peixes da Amazônia e também de microcrustáceos”, explicou o diretor do Inpa.
Segundo o embaixador do Brasil na Eslovênia, Gilberto Fonseca Guimarães de Moura, cooperações acadêmicas e científicas têm sido prioridade entre Brasil e Eslovênia. “Estou muito satisfeito de ver os melhores pesquisadores dos dois países trabalharem juntos em áreas importantes, como a gestão ambiental, estudos de câncer, alterações climáticas, recursos hídricos, da agricultura e do estudo de solos, produção de materiais avançados ou, até mesmo a energia nuclear, entre muitos setores”, concluiu Moura.
Leia mais.
Fonte: Portal do MCTI

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

V Simpósio brasileiro de geofísica espacial e Aeronomia será em Natal



De 10 a 14/09/2012 aconteceu, em São Paulo/SP, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o IV Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia, IV SBGEA. Na ocasião reuniram-se os maiores expoentes brasileiros nas áreas, contando-se inclusive com as ilustres presenças de M. Rycroft (Reino Unido, ex-editor da JASTP, CAESAR Consultancy) e de N. Gopalswamy (EUA, NASA, Goddard Space Flight Center), entre outros importantes participantes do exterior. O Professor José Henrique Fernandez foi ao Simpósio representando o PPGCC/UFRN. Durante o encontro, duas cidades apresentaram suas candidaturas para sediar o próximo encontro, o V SBGEA: Natal/RN e Santa Maria/RS. A candidatura de Santa Maria foi apresentada pelo Dr. Nelson J. Schuch e a de Natal pelo Prof. Dr. José H. Fernandez. No final das apresentações, durante o encerramento do Simpósio, por eleição secreta dos membros da recém instituída Sociedade Brasileira de Geofísica Espacial e Aeronomia, a cidade de Natal foi eleita como a futura anfitriã do evento que deverá acontecer em setembro de 2014.
 

Recursos do Petróleo para Ciência, Tecnologia e Educação

Secretário executivo defende atuação conjunta por recursos do petróleo

O secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, ressaltou na quinta-feira (13) a necessidade de que a pasta e o Ministério da Educação (MEC) somem esforços na defesa dos recursos dos royalties do petróleo para investimentos nas duas áreas.  “Se nós desassociarmos C&T de educação, poderemos perder essa batalha”, alertou, durante o fórum conjunto dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), em Gramado (RS).
Na avaliação do secretário, o ideal é garantir, dentro dos recursos que serão partilhados com os estados produtores e não produtores, 50% para a área de ciência, tecnologia e inovação e a da educação. “É necessário que a gente articule as duas agendas com 50%. Isso representa não só mais recursos para o FNDCT, como também a possibilidade de os estados e municípios decidirem o que irão priorizar. Há uma oportunidade única colocada aqui”, completou. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) é uma das principais fontes de financiamento a pesquisa e inovação no país.
Ele também pediu um envolvimento maior das instituições de ensino, ciência, tecnologia e inovação para a realização do Fórum Mundial da Ciência, em 2013, no Brasil. As preparações para o encontro tiveram início no final de agosto, com um evento na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Serão realizadas outras seis conferências em todas as regiões brasileiras.
“É importante que todos se envolvam para que possamos apresentar um documento forte e robusto para as academias de ciência do mundo e que represente os anseios da sociedade brasileira no tocante a essa questão da ciência”, destacou.
Agências reguladoras
Luiz Antonio Elias destacou, ainda, o potencial das agências de regulação para investimentos em ciência, tecnologia e inovação. “Elas têm mais ou menos os mesmos patamares de valores que o nosso ministério tem por meio do FNDCT”, disse.
De acordo com o representante do MCTI, somente a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) dispõe de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões para aplicar em projetos de CT&I. “É um dinheiro das concessionárias, mas a agência regula o processo”, explicou.

Texto: Ascom do MCTI, com informações da Agência Gestão CT&I

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ceará deverá ficar com o INPO do Nordeste

O blog foi alertado que o MCTI deverá instalar uma unidade do futuro INPO no Nordeste do Brasil, na capital do Ceará (CE), Fortaleza.
A notícia no portal do governo do CE pode ser lida neste link.



Instituto Nacional de Pesquisas sobre os Oceanos



Em audiência no Senado nesta quinta-feira (13), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, recebeu apoio para a criação do Instituto Nacional de Pesquisas sobre os Oceanos (Inpo). O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), propôs-se a defender a aprovação do projeto.

Segundo o ministro Raupp, a criação do Inpo vai articular uma infraestrutura para sustentar pesquisas de longo prazo nos 8,5 mil quilômetros do litoral brasileiro, que se estendem por 17 estados e 463 municípios. “O oceano que temos aqui para estudar começa lá no Amapá, na foz do Amazonas, e vai até o Rio Grande, sem contar com a Antártica”, apontou, durante a sessão da CDH. “Esse grande instituto que queremos construir tem que contemplar essa extensão e essa variabilidade.”

Para Raupp, o oceano se destaca, ao lado da região amazônica, como um grande ecossistema no qual o país deve interferir com bastante ciência e tecnologia. “O ministério tem políticas especiais e uma estrutura de centros de pesquisa na Amazônia, mas há outro grande depositário de recursos naturais que temos intenção de utilizar para o desenvolvimento do Brasil. Nós temos que nos dedicar ao oceano tanto quanto nos dedicamos à Amazônia”, enfatizou. “Os oceanos brasileiros são a Amazônia azul. Então, temos duas ‘amazônias’ para cuidar.”

O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento da pasta, Carlos Nobre, lembrou que um documento do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) já sugeria, em 2007, a implantação do Inpo. “Essa ideia vem amadurecendo, é um pleito antigo da comunidade científica nacional, para quem o Brasil necessita de uma estrutura no governo federal que dê vazão às políticas científicas e tecnológicas, pelo aproveitamento adequado de nossos recursos naturais e pela preservação da biodiversidade do vasto Oceano Atlântico sob nossa responsabilidade”, contextualizou.

De acordo com Nobre, o instituto contribuiria para resolver certo atraso nacional em ciências oceânicas. “Em relação a esse potencial e a essa responsabilidade, temos muito a fazer”, disse. “É um diagnóstico muito claro, que temos há muitos anos, e o momento é mais que indicado para recuperarmos esse passivo de conhecimento e de uso dos recursos oceânicos em prol da sociedade brasileira e do desenvolvimento sustentável do país.”

O secretário explicou que a produção de conhecimento pode ajudar a entender o papel do oceano na regulação climática e facilitar a exploração de uma fonte de alimentos, energia e riqueza mineral. “Esse potencial tem que ser realizado e o Brasil tem que se preparar para isso”, afirmou Nobre, que ainda ressaltou a “enorme responsabilidade com a conservação da biodiversidade” e o desenvolvimento da biotecnologia, “uma área que está emergindo com muita força, talvez a que mais reserva boas surpresas nas próximas décadas”.

“A independência energética que o Brasil tem em relação a óleo e gás vem do oceano”, acrescentou o secretário. “Mas, depois que esse recurso acabar – e ele vai acabar –, precisamos pensar qual serão as fontes futuras, e elas são inegavelmente as renováveis”. Segundo Nobre, cabe à ciência e à tecnologia demonstrar a viabilidade econômica das novas energias. “A eólica já está pronta, mas nem começamos a fazer sua exploração offshore, oceânica, cujo potencial é até maior do que em terra. Também podemos tirar energia da agitação marítima, das ondas e da maré, além do biodiesel de algas.”

Modelo

Instituições dos Estados Unidos, da França, do Japão e do Reino Unido servem de inspiração para o Inpo. “São países onde a oceanografia é muito bem estabelecida, tradicional, centenária”, explicou o secretário de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI. “Os exemplos do Japão e da França se aplicam ao conceito que nós queremos propor para o Brasil”, avaliou. Em comum, segundo ele, os dois modelos têm unidades regionais, sem uma instalação física central.

A articulação sugerida pelo ministro Raupp busca unir iniciativas de centros já estabelecidos. “É um esforço conjunto em respeito à história dessas atividades, algo semelhante à nossa atuação na Antártica”, disse. “O governo precisa abrir espaço para as organizações que têm e tiverem essa tradição.”

Ao fim da audiência, o senador Paulo Paim reiterou seu apoio à proposta. “Entendo que é unanimidade, que todos querem o Instituto Nacional de Pesquisas sobre os Oceanos”, afirmou. “Claro que o debate deve ser aprofundado, mas nós tentaremos junto com outras comissões [do Senado] garantir também a questão do orçamento.”

Navio oceanográfico

Em paralelo à criação do Inpo, o MCTI participa da compra de uma plataforma de relevância mundial. “Estamos às vésperas de assinar um acordo histórico para o Brasil, porque vamos adquirir pela primeira vez um navio que realmente representa o estado da arte de pesquisa oceanográfica de mar aberto”, antecipou Carlos Nobre. “Ele estará, assim que chegar ao Brasil, possivelmente em 2013, entre os cinco mais importantes navios da especialidade no planeta, com possibilidade de multiplicar em até dez vezes nossa capacidade de pesquisa.”

“Precisamos de plataformas oceânicas para explorar o nosso objeto de pesquisa”, completou Marco Antonio Raupp. “Por isso, estamos articulando uma parceria, de responsabilidade do MCTI e da Marinha, mas também com recursos da Vale e da Petrobras – empresas que têm interesse na exploração do mar.

Além das atividades científicas e tecnológicas, portanto, atividades econômicas estão se manifestando nesse interesse por desenvolver uma infraestrutura para fazer pesquisas que façam jus ao nosso paradigma de desenvolvimento, que é o crescimento econômico com sustentação ambiental e social.”

Fonte: Portal do MCT.

Nota do Blog

Sem dúvida uma excelente iniciativa e deve ser apoiada por toda a comunidade científica. Particularmente, somos favoráveis a implantação da sede desse Instituto em Natal, devido à posição geográfica estratégica do estado do Rio Grande do Norte. Em termos de costa brasileira, fica aproximadamente a meio caminho entre o Amapá e o Rio Grande do Sul. Apesar da distante da Antártida, Natal está mais próxima, em termos gerais, da África, Europa e Américas do Norte e Central. Além disso, estaria em consonância com as palavras do Ministro Raupp, uma vez que seria o primeiro Instituto Nacional de Pesquisas no Nordeste brasileiro.