sexta-feira, 30 de abril de 2010

Seminário em Ciências Climáticas na UFRN

Na próxima semana a Pós-Graduação em Ciências Climáticas terá o seminário "Efeitos da Heterogeneidade da Superfície na Cobertura de Cúmulos Rasos", a ser apresentado pela doutoranda MSc. Priscila Teles.

Data: 05/05/2010
Local: Auditório do Departamento de Física
Horário: 15h00
O evento é aberto ao público.


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Os efeitos das temperaturas oceânicas no tempo.

Os oceanos e a atmosfera terrestre estão comprometidos em uma dança complexa, continuamente trocando calor e umidade. As condições oceânicas influenciam diretamente nas condições da atmosfera. Para prever o tempo, os meteorologistas precisam das melhores informações possíveis sobre o estado das coisas no mar. É aí onde se finca o projeto SPORT - sigla em ingês de Pesquisa para Previsão de Curto Prazo e Transição - do Centro Marshall de Vôo Espacial. A equipe do SPORT utiliza sensores de satélites de observação terrestre da NASA para fornecer atualizações da temperatura oceânica ao Serviço Nacional de Tempo quatro vezes ao dia. Os cientistas do SPORT conseguiram, recentemente, aprimorar a capacidade detectar mudanças nas temperaturas de superfície do mar - uma variável que afeta enormemente o tempo em regiões costeiras - e o público ganhará com isto.

O projeto SPORT também está expandindo o seu alcance. Os dados anteriores da temperatura de superfície do mar cobriram o Golfo do México e as zonas costeiras do sul e leste dos Estados Unidos. A nova região a ser coberta incluirá todas as áreas oceânicas que circundam a América do Norte, das Ilhas do Havaí até o meio do Atlântico, e da Baía do Hudson e Golfo do Alaska até o equador, incluindo os oceanos tropicais, onde se formam os furacões.


O trecho acima é parte do artigo publicado, em inglês, no site

http://www.nasa.gov/topics/earth/features/sport.html

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Defesa Civil: 45 cidades afetadas por chuvas no PR

Segundo matéria publicada no Estado de São Paulo (online):
"Passou para 45 o número de municípios afetados pelas chuvas e vendavais no Estado do Paraná, desde a noite da última quarta-feira, 21, segundo informações da Defesa Civil estadual. Já foram contabilizados 246.951 pessoas afetadas, 1.357 desabrigados e 8.811 desalojados, com 3.645 residências afetadas."

Os dados são da Defesa Civil, alega o jornal.
A matéria completa e outras relacionadas pode ser lida acessando o estadao

domingo, 25 de abril de 2010

Marina Silva: EUA têm grande responsabilidade na redução de emissões

Agência AFP

WASHINGTON - Os Estados Unidos, país que é o segundo maior emissor de gases causadores do efeito estufa, tem a "grande responsabilidade" de reduzir "efetivamente" as emissões destes, disse este domingo, em Washington, a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva.
"Os Estados Unidos, como segundo maior emissor do mundo, tem uma grande responsabilidade de dar uma contribuição efetiva para reduzir (as emissões de)o CO2", disse Marina, durante evento multitudinário no centro de Washington por ocasião do Dia da Terra, celebrado no último dia 22.
Ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, cargo que ocupou durante seis anos, Marina considerou importante o evento deste domingo, em Washington, porque a opinião pública "pode fazer a diferença", em um momento em que o Congresso americano estuda um projeto de lei ambiental.
"O povo americano protagonizou muitos momentos importantes da história a favor da humanidade (...) e agora é o momento de assumir este imenso compromisso a favor da história para salvar o planeta", disse Marina.
A agenda para a luta contra o aquecimento global do presidente Barack Obama sofreu um revés, este domingo, quando o legislador republicano, Lindsay Graham, disse que retiraria seu apoio a um projeto de lei avaliado no Congresso.
Com esta lei, Obama quer cumprir seus compromissos internacionais ambientais e de redução das emissões de gases estufa.
Durante sua visita a Washington, Marina, que é senadora pelo estado do Acre (norte), tem previsto conversar com funcionários do conselho ambiental da Casa Branca. 

A matéria acima está publicada aqui.

sábado, 24 de abril de 2010

Terra para América

Sugestão de vídeo: "Earth to America" - do grupo "Blue Man Group". 
Direto do youtube.




Tradução literal e livre do que é falado e apresentado em texto no vídeo:
"Sua atenção por favor. Obrigado por escolher o planeta Terra como seu veículo espacial. Nós esperamos que você aprecie as muitas características maravilhosas deste planeta que se move rapidamente pelo cosmo. Por favor, note que, em caso de completa inanição decorrente do aquecimento global, o assento de sua poltrona pode ser usado como um dispositivo de flutuação. Por favor, localizem e observem também as portas de saída de emergência do planeta. Como vocês podem ver, não existe nenhuma! Você ouviu bem? Não existem saídas de emergência!", acessível aqui.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Aumento da temperatura ameaça sobrevivência de corais


Clique para ver todas as fotos de Aumento da temperatura ameaça 
sobrevivência de corais
Divulgação/MCT - A alteração da temperatura influencia na vida marinha.
22/04/2010 - 08:29
Além das possíveis alterações climáticas e suas consequências, o aumento da temperatura no planeta ameaça também o ecossistema marinho. Ambientalistas e pesquisadores se dizem alarmados com o branqueamento dos corais, fenômeno registrado no Brasil e em quase todo o mundo, atribuído, principalmente, à elevação da temperatura dos oceanos.
Na costa da Bahia, por exemplo, as primeiras avaliações realizadas após o verão já mostram mudanças. O tom colorido das algas que encobrem a estrutura dos corais tem dado lugar ao branco do esqueleto calcário dessas espécies marinhas.
De acordo com informações do Projeto Coral Vivo - Organização de pesquisadores ligados ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) -, neste ano, a temperatura da água do mar ficou muito acima da normal. Situação notada mesmo em locais sem controle de temperatura formal. A informação é confirmada por Zelinda Leão, do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Professora do curso Pós-graduação em Geologia da UFBA ela coordena, juntamente com Ruy Kikuchi, o grupo de pesquisa Recifes de Corais e Mudanças Globais, credenciado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT).
Entre as linhas de estudo, o grupo monitora, desde 1998, o estado de saúde, as condições dos recifes e a resposta dos corais às variações dos parâmetros ambientais, como a temperatura e a turbidez da água.  Segundo Zelinda, a anomalia térmica já alcança quase 1ºC (acima da máxima dos últimos 10 anos, sendo a média de 28ºC). “O suficiente para os corais ficarem brancos”, ressalta.
Simbiose
Corais são animais marinhos do grupo dos cnidários, que inclui também as anêmonas, as águas-vivas ou medusas e os “corais de fogo” (hidrozoários). São invertebrados (animais sem espinha dorsal) capazes de secretar por baixo do tecido um esqueleto externo calcário (como nossos ossos) ou córneo (como nossas unhas). No interior do tecido do coral vivem várias algas microscópicas chamadas zooxantelas. Estas algas têm uma relação de simbiose com o coral, na qual a alga fornece ao pólipo alimento por meio do processo de fotossíntese e, em troca, recebe proteção e nutrientes.
A especialista em geologia de recifes esclarece que a descoloração dos corais pode ser explicada pela morte, expulsão ou perda de pigmento das algas. “O esqueleto do coral é branco, o tecido do coral é transparente. Ele tem cor porque vive em simbiose com essas microalgas que têm pigmentos, o coral tem, portanto, o pigmento delas”, explica.
Zelinda conta que a situação não é nova. Os eventos de branqueamento passaram a ser registrados no Brasil desde 1993 e, na Bahia, desde 1998. “Foi a primeira vez que avaliamos quantitativamente o fenômeno no estado. Também tivemos registros nos verões, de 2002, 2003, 2005 e agora; relacionados a anomalias térmicas mais elevadas e mais duradouras, coincidindo com a presença do El Niño (alteração do clima em todo o Pacífico equatorial, quando as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuva excepcional na costa oeste da América do Sul).
Para especialistas, essa condição pode representar ameaça de extinção das espécies no futuro. O mundo perdeu 19% dos seus recifes de coral desde 1950 e outros 15% estão seriamente ameaçados de desaparecer ao longo das próximas duas décadas. Essas são algumas informações da edição de 2008 da Status dos Recifes de Coral do Mundo, publicação bianual da Rede Mundial de Monitoramento de Recifes de Coral (GCRMN, na sigla em inglês), que reúne informações sobre a situação de 96 países.
Uma boa parte dos recifes consegue se recuperar, mas os pesquisadores temem que o aquecimento do planeta torne os branqueamentos cada vez mais frequêntes e perigosos, causando mortandade em massa de corais ao redor do mundo. “Mas nós ainda (Brasil) não tivemos branqueamento de larga escala como foi registrado no Atlântico Norte e no Oceano Pacífico. O nosso (Atlântico Sul) é um branqueamento de menor escala. Ainda não registramos mortalidade em massa dos corais”, afirma Zelinda.
Os estudos agora estão voltados à avaliação da resistência das espécies, por meio de testes com variação de temperatura em aquários. “O nosso objetivo é ver que espécies resistirão mais ao branqueamento, para fazer previsões de como serão esses recifes no futuro. O que se observa no mundo é que os corais em processo de branqueamento estão se tornando mais fracos, menos resistentes e atacados por doenças causadas por vírus, bactérias, etc. Isso está causando a morte, inclusive no Brasil”, revela. 

Fonte: Portal do MCT.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mudanças climáticas: Cientistas sob ataque

Problemas pontuais no trabalho do IPCC alimentam campanha contra o painel
Em artigo publicado pela Revista Pesquisa FAPESP, Fabrício Marques traça um panorama da recente "crise " enfrentada pelo IPCC. Eis o início do artigo:

"O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), órgão assessor das Nações Unidas para assuntos do clima, vive a fase mais turbulenta de seus 22 anos de existência. Na esteira da denúncia de uma suposta manipulação de dados em favor da ideia de que o aquecimento terá efeitos dramáticos e da descoberta de erros pontuais em seus relatórios lançados em 2007, o colegiado composto por cerca de 600 cientistas de mais de 40 países vem sendo alvo de uma forte campanha movida por diferentes grupos de interesse, tais como políticos conservadores e representantes de setores vinculados à exploração de energia fóssil."

e a conclusão

"O prejuízo produzido pelo escândalo e pelo cerco político ainda é difícil de mensurar. Para Ulisses Confalonieri, o IPCC sairá ileso da crise. “O painel continuará trabalhando normalmente. O essencial é haver mecanismos de controle”, afirma. Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP, que também representa o Brasil no IPCC, concorda que a crise não vai interferir no trabalho dos cientistas do clima. “Nosso trabalho prosseguirá, mas é possível que autoridades sejam influenciadas por esses episódios e adiem medidas necessárias”, afirma. Citando um artigo recente sobre a crise do IPCC assinado pelo economista Jeffrey Sachs, professor da Universidade Harvard, Artaxo antevê prejuízos. Sachs mostrou, por exemplo, que a reação do lobby da indústria tabagista na década de 1960 adiou por 10 anos a tomada de medidas contra o cigarro. “Muita gente morreu por causa disso”, diz Artaxo. “O risco é que isso aconteça com as mudanças climáticas, com a diferença de que a inação não afetará apenas um grupo de pessoas, mas parte significativa da humanidade”, afirma o professor da USP. "

A versão original, completa, pode ser lida aqui.

domingo, 18 de abril de 2010

Vulcão Eyjafjallajokull não provoca mudanças climáticas globais

Em 1991 o vulcão do Monte Pinatubo nas Filipinas entrou em erupção. A explosão gigantesca arremessou cinzas a mais de 30 km de altura. Junto com as cinzas, uma grande quantidade de dióxido de enxofre (SO2 - também conhecido por anidrido sulfuroso ou dióxido sulfúrico), foi lançado na estratosfera, causando um resfriamento no planeta. Em casos como este, o dióxido de enxofre densencadeia um série de reações químicas e processos físicos que chegam a blindar camadas inferiores da atmosfera da radiação solar, impedindo o aquecimento natural, além de provocar a chamada chuva ácida, ao produzir ácido sulfúrico devido a sua reação com vapor de água.

Portanto, a pergunta que se pode fazer é: o erupção do vulcão da Islândia, o Eyjafjallajokull (+/- eiafialaioucul - ou pronunicie correto se souber) vai provocar mudanças climáticas globais?
A resposta simples é: não. A erupção vulcânica ocorrida recentemente na Islândia possui uma intensidade baixa, insuficiente para provocar tais mudanças. Claro que em curto tempo e em uma escala regional, basicamente na Europa, os efeitos serão sentidos. Nós que estamos aqui na América do Sul, ficamos apenas apreciando o fenômeno à distância.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Colaboração Brasil-China em clima espacial

Brasil e China definem política para distribuir dados espaciais
16/04/2010 - 11:25
No encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao, em Brasília, nesta quinta-feira (15), Brasil e China reafirmaram o desejo de expandir a cooperação na área espacial. Foram anunciados quatro memorandos de entendimento em que o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers) foi destacado como um dos programas de cooperação tecnológica e científica mais bem-sucedidos entre países em desenvolvimento.
Um dos memorandos define a política de dados Cbers, tornando global a distribuição gratuita de suas imagens. Firmado entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) e o Centro Chinês para Dados e Aplicações de Satélites de Recursos Terrestres (Cresda), o documento visa a fortalecer a cooperação entre os dois países na utilização pacífica da tecnologia espacial, ao mesmo tempo em que consolida o Programa Cbers como um importante instrumento para a cooperação internacional.
Com as imagens do Cbers-2, em junho de 2004, o Inpe iniciou a distribuição gratuita de dados de satélite pela internet para usuários brasileiros. Com o apoio do parceiro chinês, os dados em seguida puderam ser oferecidos da mesma forma a países da América Latina e, mais tarde, ao continente africano. Com a assinatura do memorando, os dados dos satélites poderão ser distribuídos a outros países.
Outros memorandos
Além do destinado à política de dados Cbers, o Inpe também estabeleceu outros três memorandos com centros ligados à Academia Chinesa de Ciências para cooperações nas áreas de Observação da Terra, Aplicações de Sensoriamento Remoto e Clima Espacial.
O memorando entre o Inpe e o Centro de Observação da Terra e da Geoinformação Digital (Ceode) deve propiciar a colaboração em áreas como: mapeamento de aplicações para a agricultura; desenvolvimento de acesso aberto e gratuito de ferramentas computacionais; modelagem ambiental; sistemas de monitoramento de desastres naturais e tecnologia espacial para o estudo das mudanças ambientais globais. Outro destaque é a recepção pelo Brasil dos dados dos satélites chineses HJ-1A e HJ-1B.
Com o Centro de Ciência Espacial e de Pesquisa Aplicada (Cssar), o memorando permite a observações conjuntas e estudos da ionosfera e atmosfera média e alta em baixas latitudes.
Ainda deve ser assinado um quarto memorando, que firma cooperação entre o Inpe e o Centro Nacional de Satélites Meteorológicos da Administração Meteorológica da China (CMA).

Fonte: MCT 

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Chuva leva Salvador a cancelar aulas

SALVADOR - A Prefeitura de Salvador, na Bahia, decretou no fim da manhã desta quinta-feira, 15, situação de emergência por conta dos estragos provocados pelas chuvas dos últimos dias, segundo informações da assessoria. Com mais essa cidade, já são 22 os municípios em estado de emergência no Estado da Bahia.
Depois da forte chuva registrada na noite desta quarta-feira, 14, em Salvador e região metropolitana, que resultou na morte de duas crianças - de 2 e 6 anos - em um deslizamento de terra, temporais voltaram a atingir a área entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira, 15, provocando uma nova série de transtornos. Todas as principais vias da cidade apresentavam pontos de alagamentos, o que dificulta o tráfego de veículos. 
Leia mais aqui, no Estadão online.

Depois do estragos das chuvas de janeiro em São Paulo e do início deste mês  no Rio de Janeiro, parece que chegou a vez de Salvador. Todas a capitais do Nordeste do Brasil, mesmo Teresina que não é litorânea, são muito vulneráveis, de um modo geral, a chuvas intensas e mudanças no nível do mar.

FAPESP e Facepe lançam nova chamada em mudanças climáticas

Agência FAPESP – A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Pernambuco (Facepe) lançaram nesta quarta-feira (14/4) nova chamada de propostas no âmbito do acordo de cooperação entre as instituições e a Agence Nationale de la Recherche (ANR), da França.
A chamada selecionará projetos de pesquisa cooperativa e intercâmbio de pesquisadores e estudantes em ciências agronômicas, ciências da vida, exatas, sociais e engenharias.
Podem participar pesquisadores de instituições de ensino superior ou pesquisa, públicas ou privadas, no Estado de São Paulo e no Estado de Pernambuco. Os interessados devem apresentar projetos de pesquisa científica e tecnológica cooperativa relacionados à mudança climática global.
As propostas poderão também, mas não necessariamente, estar articuladas com propostas de cientistas da França submetidas ao Edital da ANR disponível no endereço www.agence-nationale-recherche.fr/AAPProjetsOuverts?NodId=17&lngAAPId=309.
Devem também envolver a colaboração nacional entre pesquisadores de São Paulo e de Pernambuco ou a colaboração binacional entre equipes da França e do Brasil – envolvendo, nesse caso, pesquisadores de São Paulo e de Pernambuco ou de apenas um desses Estados brasileiros.
As propostas selecionadas serão cofinanciadas pela FAPESP, pela Facepe e pela ANR, de acordo com a participação, respectivamente, de pesquisadores de São Paulo, de Pernambuco e/ou da França.
Serão considerados projetos de pesquisa colaborativa sobre mudança climática global nos temas: 1) Pesquisa envolvendo o monitoramento físico e biogeoquímico do Oceano Atlântico Tropical Ocidental para detecção de mudanças climáticas oceânicas e mudanças no ciclo de carbono oceânico; 2) Pesquisa envolvendo o mapeamento dos usos e cobertura da terra e a mensuração dos estoques e fluxos de carbono na região semiárida de Pernambuco e no Estado de São Paulo; 3) Pesquisas sobre impactos das mudanças climáticas projetadas até o fim do século sobre os recursos hídricos da região semiárida de Pernambuco e do Estado de São Paulo; 4) Pesquisas sobre os impactos da alteração do nível do mar e das mudanças climáticas projetadas até o final do século nas zonas costeiras de Pernambuco, especialmente sobre a região metropolitana do Recife, e nas zonas costeiras do Estado de São Paulo, identificando vulnerabilidades e estratégias de adaptação.
A chamada compreende duas modalidades: Apoio a novos projetos de pesquisa colaborativa e Apoio complementar a projetos em andamento. A primeira compreende propostas de projetos de pesquisa completos, articulados e com objetivos comuns, nos quais as atividades de cada uma das partes – paulista, pernambucana e/ou francesa – representem contribuição essencial para os resultados esperados.
A segunda modalidade compreende o apoio complementar a projetos de pesquisa em andamento, já apoiados pela FAPESP ou pela Facepe, que tenham objetivos semelhantes e relacionados às linhas temáticas da chamada, para financiar o intercâmbio de pesquisadores e estudantes de pós-graduação, com financiamento de ambas as agências.
As propostas podem ser apresentadas até o dia 18 de maio, para aquelas que envolvam cooperação com a ANR, ou até o dia 8 de junho, caso envolvam somente FAPESP e Facepe.
Os textos completos da chamada e do termo de cooperação FAPESP-Facepe estão em: www.fapesp.br/facepe.

Fonte:  FAPESP - Notícias

terça-feira, 13 de abril de 2010

As Ciências Climáticas e o RN

    As ciências climáticas tiveram forte impulso provocado pelo debate mundial em torno das mudanças climáticas globais, especialmente relativas às ações antrópica, ou seja, das atividades humanas. Estudos indicam que essas atividades têm alterado as concentrações dos gases de efeito estufa. Pesquisas recentes apontam para um aumento de 0,5ºC grau centígrados causado por essas atividades.
    O Brasil tem tido um papel de destaque no debate mundial a respeito das mudanças climáticas, devido a vários fatores, entre os quais se destacam a importância da região amazônica e de todo o litoral brasileiro e o mar (a Amazônia azul). Para o nordeste do Brasil, os destaques ficam por conta do semi-árido nordestino e da extensa zona costeira.
    O semi-árido brasileiro, grande parte do qual se encontra na região nordeste, passa por um processo de desertificação de grandes implicações como a queda de produção no setor agropecuário e a necessidade de adaptação da biota da região, inclusive das condições para a vida humana. Por outro lado, o nordeste brasileiro possui uma longa faixa costeira, ao longo da qual se situam as principais áreas metropolitanas da região, exposta ao Oceano Atlântico, tornando-a muito vulnerável a alterações no nível médio do mar.
    O estado do Rio Grande do Norte, em particular, é um retrato em menor escala do que acontece com toda a região nordeste. Praticamente todo o estado tem sua área concentrada entre o semi-árido, chegando a representar mais de 90% da área total, e o litoral, que representa a outra parcela significativa do seu território. A região metropolitana de Natal representa uma grande concentração urbana, e tem no turismo e na pesca uma importante fonte para a economia da região. Tudo isto faz com que este estado se torne extremamente vulnerável às mudanças climáticas, quer elas sejam produzidas pelas atividades humanas, quer elas sejam decorrentes dos processos naturais. Além disto, apesar da grande importância do conhecimento das condições meteorológicas e climatológicas para o enfrentamento dessas questões, são poucos os estudos conduzidos em nosso estado. Na maioria das vezes, tais estudos se reduzem ao monitoramento de algumas variáveis meteorológicas, sem consequências posteriores. Ainda são escassos os registros climáticos em nosso estado, que tenham um bom grau de confiabilidade. Uma exceção a esta regra são os dados das concentrações de ozônio e a incidência da radiação ultravioleta na região de Natal, que estão sendo monitorados continuamente pelo Centro Regional do Nordeste (CRN) do INPE desde 1978. Bancos de dados pluviométricos são mantidos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN), que tem se aprimorado cada vez mais na aquisição desses dados. Praticamente não existem registros cientificamente confiáveis dos chamados eventos climáticos extremos, como longos períodos de estiagens ou grandes inundações, que trazem grandes prejuízos para a economia local e representam grande risco à vida. O CRN/INPE tem um papel importante em um projeto global sobre o oceano – o projeto PIRATA. Entretanto, apesar da enorme importância do mar para o nosso estado, não existem estudos realizados por instituições potiguares na área de oceanografia física que possam dar suporte quantitativo a respeito da influência do oceano nas alterações climáticas locais.
    Portanto, pelo que foi exposto, as Ciências Climáticas têm uma grande contribuição a dar na abordagem das questões climáticas relevantes para o estado do RN. Este conhecimento é de uma importância fundamental para a sociedade, em particular para os gestores públicos, para que possam adotar políticas públicas de enfrentamento às mudanças climáticas. Neste sentido, este é um campo de conhecimento que está sendo iniciado no âmbito da UFRN, em parceria com o INPE, que já conta com a colaboração da EMPARN, e que brevemente deverá estreitar colaborações com outras instituições nacionais e internacionais, interessados em compreender melhor os efeitos locais, regionais e globais de mudanças climáticas.

sábado, 10 de abril de 2010

Elevação do índice de umidade aumenta incidência de doenças respiratórias


Divulgação/MCT - As crianças são as mais prejudicadas com as bruscas alterações da temperatura.
09/04/2010 - 15:10
A população de vários estados vem enfrentando um período de muita chuva. Além dos transtornos como inundações e deslizamento de encostas, o fenômeno também causa efeitos nocivos à saúde. Nesse espaço de tempo, também normalmente acompanhado de sensíveis variações climáticas, aumenta o número de atendimentos nos postos de saúde devido a gripes, resfriados, alergias e problemas respiratórios.
Os especialistas explicam que a elevação da umidade acompanhada de alterações da temperatura ambiente e do resfriamento do corpo provoca o enfraquecimento do sistema imunológico, favorecendo a penetração de vírus, fungos e ácaros, responsáveis pela transmissão de doenças.

Muitas vezes, os sintomas confundem as pessoas. O que parece uma gripe pode ser apenas uma reação alérgica. Em alguns casos, o consumo desorientado de remédios pode prejudicar o estado de saúde. De acordo com a infectologista e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Nancy Bellei, o correto é procurar atendimento médico assim que os sintomas aparecerem. “Dois dias de reações são suficientes para a procura de orientação médica”, disse.

Segundo Nancy, os sintomas da gripe e das crises alérgicas são parecidos. No caso da gripe, os efeitos são maiores, com dor de cabeça e de garganta, cansaço, tosse e dores musculares. No caso de alergias, são comuns espirros e coriza (escorrimento do nariz). “O ideal é procurar auxílio de especialistas. O problema pode agravar e tornar uma pneumonia ou outra doença respiratória grave se não tratado a tempo”, explicou a professora.
Crianças com menos de dois anos e adolescentes, segundo os pneumologistas, são os que mais apresentam dificuldades respiratórias, em especial rinite, mas 30% da população porta algum tipo de alergia que pode se complicar no período chuvoso. Esse conjunto de sintomas, acompanhando de febre, se não tratado pode evoluir para uma situação mais grave como pneumonia, por exemplo.
As viroses também costumam surgir neste período, sendo responsáveis pela redução da resistência orgânica e favorecendo complicações por bactérias, como sinusites infecciosas, bronquites e pneumonia. Os médicos alertam que é preciso observar a duração da patologia. Um resfriado comum dura entre três e quatro dias. Se ultrapassar este período, pode se tratar de uma infecção bacteriana e é necessária uma avaliação médica mais detalhada.
Em casa, o paciente deve se alimentar bem, tomar líquido e evitar contato com outras pessoas, além de manter repouso. Quem tem alergia, geralmente produz secreção transparente. Se ela estiver amarelada, pode ser sinal de infecção por bactérias.

Gripe A
Em período de chuva, as oportunidades de infecção da Gripe A (H1N1) são maiores. A Gripe A é uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza, que circula no ar. As pessoas com alguma doença respiratória crônica, com fraqueza imunológica e idosos têm tendência a infecções graves com possibilidade de complicações fatais. Os sintomas são piores do que os da gripe comum, com febre, calafrios, suor excessivo, tosse seca, dores musculares, fadiga, dor de cabeça, congestão nasal e irritação na garganta.

Nancy explica que a melhor maneira de evitar a doença é tomar a vacina, oferecida gratuitamente pela rede pública de saúde em campanhas do Ministério da Saúde (MS). “Fora a vacina, o indivíduo tem que evitar ambientes fechados, lavar as mãos constantemente, evitar contato com mucosas e com quem está tossindo e espirrando”.

Atualmente, o MS realiza a segunda e terceira fase da campanha, voltada para a população entre 20 e 29 anos, grávidas, crianças de seis meses aos dois anos e portadores de doenças crônicas.

A infectologista alerta que as pessoas que já tiveram a gripe A ou suspeitam que já contraíram o vírus alguma vez devem se vacinar. Ela lembra ainda que a gripe comum também possa ser evitada com imunização. Nesse caso, a vacina é recomendada para todas as idades e encontrada na rede privada de saúde. 

Fonte: portal de notícias do MCT

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Previsão é de mar agitado no Rio

 Abaixo reproduzimos matéria da Folha Online



Previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para esta sexta-feira é de tempo nublado e com chuva isolada em grande parte do Estado do Rio. Nesta quinta, o vento provocado por um ciclone extratropical causou ondas altas em toda a orla.
De acordo com alerta do SMM (Serviço Meteorológico Marinho), ligado à Marinha, há previsão de ressaca, com ondas entre 2,5 m e 4 m de altura até sábado.
Nesta quinta, o mar invadiu a rua Sylvio de Noronha, no centro do Rio. A rua é vizinha ao aeroporto Santos Dumont, mas a pista não foi afetada pela água. Devido à atuação do ciclone extratropical, o mar também ficou agitado, com ondas altas, em São Paulo.
Com o mar agitado, a Barcas S.A suspendeu a linha Praça 15-Charitas --uma das quatro que a empresa opera na baía de Guanabara. O trajeto permanecia inoperante à noite.
Segundo dados do Inmet, as temperaturas no Estado terão ligeiro declínio nesta sexta. Há previsão de chuva isolada na maior parte do Estado.
Devem ocorrer chuviscos na região serrana. Não há previsão de chuva no norte fluminense e no Vale do Paraíba.
As chuvas que atingem o Estado desde o começo da semana causaram mais de 180 mortes. A maioria ocorreu em Niterói.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mudanças climáticas aumentam riscos de doenças infecciosas.

Doenças infecciosas produzidas por águas contaminadas ou transmitidas por insetos ganham um grande impulso com mudanças do clima.

Um efeito direto na saúde humana relacionada com mudança climática é o provável aumento de doenças infecciosas transmitidas por insetos ou devido a água contaminada.

Na edição de 25 de março do New England Journal of Medicine, a pesquisadora em doenças infecciosas Emily Shuman mostra que insetos ficam mais ativos em temperaturas mais elevadas e ampliam o seu alcance. Padrões alterados de tempo produzem secas em algumas áreas, inundações em outras e um aumento de chances de contaminaçõa da água nessas áreas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê um aumento de 3 a 5 por cento na população sujeita a riscos de contaminação por malária com um aumento de 2 a 3 graus de temperatura. O melhor cenário no momento é de um aumento de 2 graus. A OMS também prevê um aumento de 10 por cento de doenças relacionadas com diarréia devido a água contaminada em 2030, devido a mudanças no clima.

Shuman solicita o desenvolvimento de sistemas de alerta para detectar focos de doenças antecipadamente, juntamente com pesquisas em tratamentos e vacinas que, segundo ela, "vai percorrer um longo caminho para evitar o sofrimento humano que, de outro modo, poderia ocorrer como resultado da mudança climática."

O texto acima é uma tradução de um post da Scientific American. O original pode ser lido aqui.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Vulnerabilidade no Rio

Um projeto do Núcleo de Estudos da População da Unicamp em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou nas duas maiores metrópoles brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, os lugares mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global. Relatório preliminar apontou que o ponto mais crítico no Rio de Janeiro está na Lagoa Rodrigo de Freitas e nas regiões próximas das Baías de Guanabara e de Sepetiba, ao passo que em São Paulo está na ocupação do leito dos rios Tietê e Pinheiros.
O aumento da temperatura, constatado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), já começa a dar mostras de que está afetando o Rio de Janeiro. Segundo especialistas, por si esta elevação não seria tão impactante não fosse a sua associação com os eventos de chuva mais intensos e que podem alcançar em cheio as partes mais baixas da cidade. Trata-se de uma situação caótica e já com diversos eventos decorrentes das mudanças naturais. Com o aquecimento global, as mudanças tendem a se intensificar. As chuvas das últimas 24 horas já deixou, até o momento da elaboração desse post, 82 mortos.
As primeiras avaliações tomaram por base paineis realizados pelo grupo, congregando as ideias dos especialistas dos dois Estados e do exterior na área de mudanças climáticas. O Rio de Janeiro já possuía um documento elaborado pelos pesquisadores do Instituto Pereira Passos, da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura da capital fluminense, que serviu como ponto inicial para situar os vários problemas das mudanças climáticas. Nesse Estado, foi efetuado um levantamento das áreas mais vulneráveis entre a cota 40 cm e 2 metros, notando-se que a elevação do nível do mar se agravaria muito se somada aos eventos de chuva mais intensos.
Essa associação começaria a interferir também em áreas que normalmente não seriam alcançadas. Como o Rio de Janeiro sofreu um processo de ocupação muito intenso e irregular, as áreas de morros e de encostas sofreram com o desmatamento, tornando-se mais sujeitas a desmoronamentos. Isso porque a superfície do solo passou a não contar mais com a proteção da vegetação e, à medida em que ocorrem chuvas mais intensas, também desprendem-se as camadas superficiais do solo, deixando-o mais propício a escorregamentos, por não dispor de um sistema de drenagem adequado.

O artigo acima foi escrito por Eduardo Reina e publicado aqui. No momento em que reproduzimos este artigo, o número de mortos chega a 103 segundo o Estadao online.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mudança Climática causando acidificação irreversível aos oceanos do Planeta

A acidificação dos oceanos pode provocar o extermínio de várias espécies marinhas. No litoral potiguar têm sido registrado um aumento do número de casos de peixes mortos que surgem nas praias. Ainda não se sabe as causas desta mortandade, mas a acidificação do nosso mar deveria ser investigada mais cuidadosamente. O artigo abaixo discute um pouco dos problemas enfrentados pelos corais.

Um novo estudo da Secretaria da Convenção sobre Diversidade Biológica sintetizou mais de 300 relatórios sobre a acidificação dos oceanos causada pela Mudança Climática. O relatório revela que o aumento da acidificação dos oceanos irá levar á danos irreversíveis, criando um ambiente marinho menos biodiverso. Divulgado hoje, o relatório determina que a ameaça á vida marinha pela acidificação dos oceanos deve ser considerada pelos legisladores na Conferencia de Mudança Climática das Nações Unidas em Copenhagen.
Os oceanos do mundo naturalmente estocam carbono, no entanto devido á crescente emissões de carbono o oceano tem seqüestrado carbono em um nível muito alto do que o normal e isso tem na verdade modificado a química dos oceanos, tornando-o mais ácido.
“A acidificação dos oceanos é irreversível em escala de tempo de pelo menos dezenas de milhares de anos, e danos substanciais ao ecossistema dos oceanos só podem ser evitados através de rápidas e urgentes reduções nas emissões globais de CO2,” explica Mr. Ahmed Djoghlaf, Secretário- Executivo da Convenção em uma divulgação do evento. “Atenção deve ser dada em direção á integração dessa questão critica no debate sobre mudança climática em Copenhagen.”
Entre as conclusões mais alarmantes está que até 2050 a acidez dos oceanos pode aumentar em até 150 por cento, um aumento que seria 100 vezes mais rápido do que qualquer mudança na acidez que o oceano já sofreu nos últimos 20 milhões de anos. Este rápido aumento dará pouquíssimo tempo ás espécies vulneráveis de se adaptar ás novas condições químicas do mar.
  2005
 11 17 reef1 Mudança Climática causando acidificação irreversível aos 
oceanos do PlanetaGreat Barrier Reef in Australia
Os recifes de corais são especialmente sensíveis á acidificação que enfraquece sua estrutura de esqueleto. De acordo com o relatório, até 2100, 70 por cento dos corais de águas frias serão expostos a altos níveis de acidificação. Os recifes de corais são um dos habitats mais biodiversos para as espécies marinhas.
As espécies que produzem conchas e placas de carbonato de cálcio também estão em risco. A concentração de íons de carbonato estão atualmente em seu mais baixo nível em quase um milhão de anos. O relatório descobre que até 2032, o Oceano Ártico não terá os minerais de carbono necessários para essas espécies, que inclui mexilhões, ostras, camarões, lagostas, foraminíferos, pteropodes, e coccolitóforos. O oceano situado ao sul irá experimentar mudanças a partir de 2050.
Algumas espécies são prováveis de se beneficiar da crescente acidificação dos oceanos, no entanto haverá menor biodiversidade e os oceanos perderão muitas espécies dependentes do carbonato de cálcio.
“Até agora muitos legisladores na Conferencia de Mudança Climática das Nações Unidas em Copenhagen parecem não estar conscientes de que a diversidade biológica não apenas apóia mas esta no cerne do desenvolvimento sustentável global e está sendo ameaçada gravemente pela mudança climática. Entender o papel da biodiversidade como ajuda para alcançar nossos objetivos comuns da sustentabilidade é portanto não apenas crítico, mas urgente,” eminente biólogo Thomas Lovejoy escreve na introdução do relatório.
Rhett A. Butler, mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mend
Fonte: http://pt.mongabay.com/news/2010/0201_1214_hance_acid.html