quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Processo Seletivo: DOUTORADO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS - UFRN

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte  (PPGCC/ UFRN), torna público a abertura do Processo Seletivo para o 1º Semestre de 2012 do Curso de Doutorado em Ciências Climáticas.
O Edital do Processo Seletivo pode ser acessado pelo site do Programa:
 http://www.posgraduacao.ufrn.br/ppgcc

ou diretamente pelo link: http://www.sigaa.ufrn.br/sigaa/public/programa/processo_seletivo.jsf?lc=pt_BR&id=5211
As inscrições serão realizadas por meio eletrônico com o preenchimento da FICHA DE INSCRIÇÃO localizada no site do Programa
Serão oferecidas 20 (vinte) vagas.

Não há cobrança de taxas. A inscrição é gratuita.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mini-curso sobre Circulação Oceânica em Buenos Aires.

10th SACC - CRN Short Course

Cover2 Ocean Circulation: Theory and Models
5 to 16 December 2011
Departamento de Ciencias de la Atmósfera y los Océanos, Facultad de Ciencias Naturales,
Universidad de Buenos Aires

Professors:
Ricardo P. Matano, College of Atmospheric and Ocean Sciences, Oregon State University.
Vincent Combes, College of Atmospheric and Ocean Sciences, Oregon State University.
 
PROGRAM 
This course is offered to upper level undergraduate and graduate students. Students will gain exposure to fundamental concepts in ocean circulation theory and modeling. Theory classes will be complemented with laboratory classes in which the students will have hands on experience in the use of the ROMS (Regional Ocean Model System) model. Course topics will include: rotating and non-rotating waves, frictional effects in geophysical systems, quasi-geostrophic theory, wind-driven ocean circulation, thermocline theory, the meridional overturning circulation. No prior experience in ocean modeling is required.


Mais informações no site do evento neste link.

sábado, 10 de setembro de 2011

Clima favorece e safra de grãos sobe 275% no RN

Andrielle Mendes
Repórter

A produção de grãos deve subir 275% no Rio Grande do Norte na safra 2010/2011, que será encerrada este mês no Nordeste. O RN está entre os três estados brasileiros com maior crescimento na produção, área cultivada e produtividade. O incremento está muito acima do nacional, estimado em 9,2%. A projeção, a última de uma série de 12, foi divulgada ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e mostra que o estado está se recuperando das perdas registradas nos anos anteriores. Para a Conab nacional,  a maior oferta no RN gera uma renda extra para os agricultores e ajuda a baratear o preço de alguns grãos.


Luís Gonzaga Araújo e Costa, analista de Mercado de Produtos Agrícolas da Conab RN, esclarece que a oferta de grãos não foi multiplicada por 200 no estado. "Em função das questões climáticas, praticamente não houve produção agrícola no ano passado", justifica. Segundo Eledon Oliveira, técnico de Avaliação de Safra da Conab nacional,  a safra é sempre reflexo das condições climáticas sejam elas favoráveis ou não. "O RN enfrentou longas estiagens no ano anterior e praticamente não plantou. Agora choveu menos, porém no período certo. Isso contribuiu para o incremento na produção", acrescenta.

Na avaliação de Eledon, grãos como feijão e milho puxaram os números para cima. A produção de feijão no estado subiu 321,3%. A safra 2010/2011, que começou sob influência do fenômeno La Niña (que aumenta a média de chuvas na região), superou as primeiras previsões, principalmente em função do comportamento do clima, segundo a Conab nacional.

No Nordeste, também por causa do La Niña, a safra atual foi bem melhor que a do ano passado. A região concentra a maioria dos estados que apresentaram maior aumento de área cultivada, produção e produtividade. "Mesmo com alguns problemas pontuais, hora por excesso, hora por falta de umidade, as chuvas beneficiaram o desenvolvimento das lavouras. As exceções ocorreram com o milho segunda safra e o feijão terceira safra, no nordeste da Bahia, no centro-leste do Ceará e no sertão e agreste de Alagoas, por falta de chuvas nos meses de maio e junho", diz o levantamento.

Para Luís Gonzaga, da Conab RN, o incremento poderia ter sido ainda maior não fossem as estiagens na Região do Alto Oeste e o excesso de chuva na Região Agreste, uma das principais produtoras de feijão. Apesar da expectativa, ele afirma que o impacto econômico deste aumento será reduzido no Rio Grande do Norte. "Nossa produção não é capaz de atender as nossas necessidades de consumo. Compramos todos os grãos lá fora, por isso o incremento de grãos no estado não afeta os preços de forma significativa".

A produção nacional de grãos na safra 2010/11, praticamente encerrada, deve alcançar recorde de 162,9 milhões de toneladas. O volume representa aumento de 9,2% em relação à safra anterior (2009/2010), que foi de 149,2 milhões de toneladas.

Fonte: Portal da TN online

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Seminário - Importância da Corrente Norte no Clima

CICLO DE SEMINÁRIOS DO PPGCC
"A Estrutura dos Anéis da Corrente Norte do Brasil e sua Importância no Clima"
Dr. Guilherme Castelão  
INPE - Cachoeira Paulista
Data: 09 de Setembro de 2011      Horário: 15h00        
Local: Auditório do Departamento de Física - DFTE
Sobre o Palestrante: Possui graduação em Oceanografia pela Universidade Federal do Rio Grande (1999), mestrado em Oceanografia (Oceanografia Física) pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Meteorologia e Oceanografia Física - The Rosenstiel School of Marine e Atmospheric Science (2011). Tem experiência na área de Oceanografia física. 

sábado, 3 de setembro de 2011

Setor privado ganha espaço em debate sobre clima

VENILSON FERREIRA - Agencia Estado
BRASÍLIA - O ex-presidente da Costa Rica, Jose Maria Figueres Olsen, um dos pioneiros na defesa da economia de baixo carbono, acredita que existem poucas possibilidades de avanços nas negociações entre os governos para redução de gases de efeito estufa durante a 17ª Conferência da Convenção das Nações Unidas Para Mudanças Climáticas (COP-17), que será realizada de 28 de novembro a 9 de dezembro em Durban, na África do Sul.
Figueres Olsen, um dos principais articuladores do setor privado sobre sustentabilidade nos fóruns internacionais, avalia que a instabilidade financeira mundial ainda esvaziará COP-17, pois a prioridade dos governantes é a busca de soluções para os problemas econômicos. Ele reconhece que a conjuntura atual não favorece o comprometimento dos países com o estabelecimento de prazos para a redução das emissões de CO2.
Figueres Olsen, que é dirigente do IJ Partners, consultoria sediada em Genebra que administra investimentos em projetos sustentáveis, disse que, mesmo sem as lideranças políticas, o setor privado pode chegar a um acordo na COP-17 sobre os mecanismos para pagamento por serviços ambientais por meio da emissão de certificados de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD). "O mundo necessita valorizar estes serviços (ambientais), estabelecer um preço e pagar pelo que valem e pelo que contribuem ao nosso bem-estar e à nossa maneira de vida. Já não podemos nos dar ao luxo de considerar os serviços ambientais meras "externalidades" do processo de desenvolvimento econômico".
Em suas andanças como defensor da sustentabilidade, Olsen desembarca em São Paulo na próxima semana para participar de evento promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que reunirá especialistas brasileiros e estrangeiros para debater mudanças climáticas e os desafios para produzir mais alimentos com baixa emissão de carbono. Em entrevista por telefone, ele diz que o Brasil, com um dos principais fornecedores de alimentos, tem um papel mais amplo em um mundo que está caminhando para a agricultura de baixo carbono e ao mesmo tempo precisa expandir a produção para atender ao aumento da demanda e mudanças de hábitos de consumo. "É possível conciliar desenvolvimento com sustentabilidade, pois os interesses não são exclusivos nem antagônicos."
Questionado se os marcos regulatórios sobre a sustentabilidade, em muitos casos estabelecidos pelos países ricos, poderiam ser usados como barreiras não-tarifárias no comércio com as nações em desenvolvimento, Figueres afirmou que o risco existe, "mas é preciso enfrentar e vender". Ele considera a negociação sobre mudanças climáticas uma grande oportunidade para a retirada das barreiras por parte dos países ricos, atualmente os os detentores da tecnologia.
Figueres destacou o avanço do Brasil no desenvolvimento da tecnologia da conversão da cana de açúcar em etanol. Ele observou que os Estados Unidos são ineficientes na produção de etanol à base de milho. Eles "só conseguem por conta dos grandes subsídios que o governo concede às indústrias. Os subsídios são nocivos à economia. O Brasil é um país competitivo e não deveria sofrer restrições nem nos Estados Unidos nem na União Europeia." 

Fonte: Portal do Estadão.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Antropoceno: uma nova época geológica definida pela ação do homem

Os estudos de inúmeros cientistas indicam que as mudanças climáticas, a acidificação dos oceanos, a erosão dos solos e as ameças à biodiversidade são reflexos das ações da humanidade. Seria possível então classificar o atual momento do planeta como uma nova época geológica moldada pelo ser humano? Essa decisão será tomada pela Comissão de Estratigrafia da Sociedade Geológica de Londres em conferência no próximo ano, na Austrália.

A comissão inglesa definirá se a Terra continua no Holoceno (atual época geológica), iniciado com o fim da última glaciação, há cerca de 10 mil anos, ou se as mudanças ocorridas são suficientes para demarcar a influência humana, iniciando-se uma nova época, o Antropoceno, decisão já adotada pela Sociedade Geológica Norte-Americana.

Os principais argumentos para a aceitação do ingresso no Antropoceno proposto pelos cientistas e as perspectivas para a Conferência Rio+20, que acontecerá em 2012, serão debatidos no seminário "A Rio+20 e a Entrada no Antropoceno", no dia 12 de setembro, às 11h30, na Sala de Eventos do IEA.

Em relação à Rio+20, o seminário discutirá o papel que a conferência desempenhará perante a pressão social por escolhas ecologicamente viáveis, na formulação de propostas e na capacidade que seus representantes devem ter para modificar um quadro cujas consequências já se fazem sentir na intensificação dos eventos extremos.

Os expositores do seminário serão: o economista e sociólogo Ignacy Sachs, professor emérito da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, da França; o ambientalista Fabio Feldman, consultor, ex-presidente do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas; o economista Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA e do IRI-USP; e o geógrafo Wagner Costa Ribeiro, professor titular da FFLCH-USP e coordenador do Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA. A coordenação do evento caberá a Abramovay.

A denominação Antropoceno foi popularizada pelo geoquímico holandês Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química em 2002, para determinar as mudanças no planeta ocasionadas pelo homem a partir do início da Revolução Industrial.

O seminário é uma realização do Grupo de Pesquisa em Ciências Ambientais do IEA e do Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa) da FEAUSP.

Local: Sala de Eventos do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo.
Transmissão: ao vivo pela internet em www.iea.usp.br/aovivo.
Informações: com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefone (11) 3091-1685.

Fonte: Portal do IEA-USP.