sábado, 30 de julho de 2011

Nova pesquisadora no PPGCC-UFRN

No último dia 27 tomou posse na UFRN a Dra. Judith Johanna Hoelzemann, especialista em Modelagem de Processos Físicos e Químicos da Atmosfera, que passa a integrar o quadro dos docentes pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas (PPGCC). 
 

terça-feira, 26 de julho de 2011

PD em modelagem climática com bolsa da FAPESP

Agência FAPESP – O Projeto Temático “Avaliações de impactos e vulnerabilidade às mudanças climáticas no Brasil e estratégias de opções de adaptação” oferece uma posição de bolsa de pós-doutorado de dois anos no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista (SP), para desenvolver pesquisa em modelagem climática regional na América do Sul usando o modelo regional Eta.
Um dos objetivos do projeto é melhorar o entendimento dos impactos das mudanças climáticas e identificar as regiões que potencialmente possam ser afetadas por essas mudanças, assim como das vulnerabilidades das pessoas que morem nessas áreas de risco no Brasil.

Matéria completa aqui.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Inpe lança site para comemorar 50 anos


Agência FAPESP – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançou um site exclusivo para celebrar as realizações que marcaram seus 50 anos de história.
Na “Linha do Tempo”, o site traz os principais fatos e realizações do Inpe, em suas diversas áreas de atuação, contextualizados a acontecimentos marcantes no Brasil e no mundo, na ciência e tecnologia.
No site estão disponíveis cartilhas didáticas, para o público jovem, sobre os 50 anos, as mudanças climáticas, astrofísica e atividades gerais.
Em contínua atualização, o site também apresenta galeria de fotos, videoteca e uma seção especial destinada a todos que desejarem contar sobre projetos, curiosidades e ações que colaboraram para que o Inpe chegasse aos 50 anos como uma instituição de excelência.
Disponível em português e inglês, o site conta ainda com ferramentas para envio de atualizações aos usuários via RSS e página no Facebook.
Em 3 de agosto de 1961, o Inpe iniciou suas atividades com foco nas ciências espaciais e, como resultado, hoje abriga grupos de pesquisas reconhecidos mundialmente em áreas como geofísica, astrofísica, aeronomia e física de materiais. Depois de também conquistar o reconhecimento no sensoriamento remoto por satélites e na meteorologia, instalou um centro de excelência para detectar mudanças ambientais e avaliar seus impactos no desenvolvimento nacional.
O Inpe possui um dos supercomputadores mais poderosos do mundo para aplicações meteorológicas, climáticas e ambientais, aquirido com recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e da FAPESP. Sediará o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, coordenado pelo MCT, com inauguração prevista para este ano.
O Instituto distribuiu gratuitamente, pela internet, as imagens de satélites que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo, a pesquisa nas universidades e o desenvolvimento das empresas privadas, que geram emprego e renda com tecnologia espacial.
Mais informações: www.inpe.br

sábado, 23 de julho de 2011

OPORTUNIDADE DE BOLSA - UFRN


Projeto: Rede Brasileira de Pesquisas em Mudanças Climáticas (RedeClima) / sub-rede Cidades e Mudanças Climáticas.

Modalidade: Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI), nível C[1], CNPq (benefício mensal R$ 1.100,00, vigência 1 ano).

Requisitos: Curso superior concluído em geografia, geologia, arquitetura, estatística ou áreas afins. Conhecimento intermediário ou avançado em geoprocessamento (desejável TerraView).

Inscrições: Entrar em contato com o coordenador do projeto pelo e-mail: ricardo.ojima@gmail.com, enviando: link do currículo na Plataforma Lattes (CNPq) e descrição das atividades de pesquisa e/ou profissionais expondo detalhamento dos requisitos mínimos.

Mais informações sobre a Rede Clima: http://cidadesmc.blogspot.com

Coordenador/Orientador: Ricardo Ojima

Obs: Os candidatos serão avaliados com base no perfil e histórico profissional e de pesquisa que se encaixe no desenvolvimento das atividades. Havendo necessidade, poderão ser agendadas entrevistas.


[1] Requisitos gerais para atribuição desta modalidade de bolsa em www.cnpq.br

quinta-feira, 21 de julho de 2011

2ª Conferência da Associação Brasileira de Pesquisa em Aerossol (BARR)


Propriedades específicas, impactos ambientais e saúde pública serão alguns dos temas abordados

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) irá sediar, entre os dias 1 e 5 de agosto, a 2ª Conferência da Associação Brasileira de Pesquisa em Aerossol (BARR). O evento, que conta com patrocínio da Petrobras, Almont Brasil, Faperj, CNPq, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Ecotech e das empresas norte-americanas Droplet Measurement Technologies, MSP Corporation e TSI Incorporated, será composto por 19 palestras, duas sessões de debates e cinco tutoriais (workshops).

O tema ganhou força nos últimos anos por aliar meio ambiente e saúde. Há 18 anos, quando foi realizada a primeira edição da conferência, havia apenas 50 participantes. Hoje, a expectativa é de 200 participantes e já estão confirmados 102 abstracts (resumos) a serem apresentados de formal oral ou via poster.

O aerossol é um conjunto de pequenas partículas com grande mobilidade, suspensas na atmosfera. Em geral, estes fragmentos podem ser emitidos por meio de usinas elétricas, processos industriais, poluição automotiva e, também, por processos naturais como o spray marinho, conhecido como a “maresia”. Quanto menor a partícula, mais riscos são oferecidos à saúde, uma vez que os pulmões são facilmente atingidos, podendo causar problemas cardíacos e, sobretudo, respiratórios.

Neste âmbito, o congresso irá reunir profissionais renomados, de instituições nacionais e internacionais, a fim de incentivar pesquisas na área e debater temas como mudança climática, produtos farmacêuticos, segurança nuclear no uso de aerossóis radioativos, saúde pública e outras questões referentes às ciências do aerossol.

A conferência também será composta por debates a respeito de pesquisas sobre o nível de aerossol na Amazônia, bem como o impacto gerado por grandes cidades na qualidade do ar e os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera química destes locais.

A programação do evento inclui também workshops (minicursos) que vão tratar dos seguintes temas: Controle de emissão de diesel; Tecnologia e ciência de aerossol em materiais sintéticos; Medição de partículas de emissão por veículos à gasolina; Estudos de campo: planejamento amostral de modo a alcançar sucesso nos experimentos; e Introdução à Mecânica de Aerossol.

As inscrições para participar estão abertas por meio do site http://brasilaerosol.org/conference_2011_reg_info e podem ser feitas até a data final do evento, dia 5 de agosto. Profissionais pagam R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais), estudantes pagam R$ 525,00 (quinhentos e vinte e cinco reais), acompanhantes R$ 150 (cento e cinquenta reais) e são aceitos os cartões de crédito Visa, American Express e Mastercard.

Serviço:
2ª CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DE AEROSSOL (BAAR)
Data: De 01 a 05/08/11
Local: PUC-Rio – Auditório Padre Anchieta
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea
Inscrições: Até 05/08/11
Contato: confchair@brasilaerosol.org
Informações: www.brasilaerosol.org

quarta-feira, 20 de julho de 2011

I FÓRUM DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DO INPE/CRN

No período de 20 e 21 de julho do corrente ano realizar-se-á em Natal/RN o I FÓRUM DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DO INPE/CRN, com o objetivo de apresentar o status dos projetos em desenvolvimento no INPE-CRN, aprovados no Edital AEB/MCT/CNPq Nº 033/2010. O evento permitirá a discussão e troca de conhecimentos, bem como a interação entre pesquisadores, alunos, colaboradores e professores. Na oportunidade, também acontecerá a Revisão Fase 0 - Mission Definition Review do Projeto: Estudo de Uma Missão Espacial para Coleta de Dados Ambientais Baseada em Nano Satélites. O fórum contará com a participação de servidores do INPE São José dos Campos, que contribuirão com as suas experiências, no sentido de amadurecimento dos estudos. 

Fonte: Portal do CRN/INPE, aqui.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Curso de Meteorologia por Satélite aplicada à Hidrologia

Agência FAPESP – Entre 25 e 27 de julho, o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) promoverá o Curso de Meteorologia por Satélite aplicada à Hidrologia. As aulas serão ministradas a distância, de forma interativa e em tempo real, utilizando a ferramenta didática Moodle.
Segundo a organização, o curso irá auxiliar os profissionais da hidrologia a entender melhor os produtos derivados dos sensores remotos, na administração e planejamento das atividades de previsão e controle de enchentes e inundações.
O treinamento é dirigido a hidrólogos, hidrometeorologistas, geólogos, hidrogeólogos, ambientalistas e todos os profissionais envolvidos no gerenciamento dos recursos hídricos.
Introdução ao Sensoriamento Remoto, Radiação, Estimativa de Precipitação e Número de Dias sem Chuva, Produtos de Radar Meteorológico e Descrição dos Modelos da Superfície Continental (LSMs) e sua aplicação na assimilação de dados de superfície serão as aulas ministradas por Carlos Frederico de Angelis, Daniel Alejandro Vila, Jojhy Sakuragi, Juan Carlos Ceballos, da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais (DSA), e por Luis Gustavo Gonçalves de Gonçalves, da Divisão de Modelagem e Desenvolvimento (DMD), do CPTEC/Inpe.
O pesquisador Baldemar Mendez Antonio, da Universidad Autónoma Metropolitana, do México, ministrará a disciplina Modelo Hidrológico Operacional alimentado com dados de Satélite.
A programação completa, o acesso à sala virtual e os procedimentos de inscrição estão disponíveis no site: cursos.cptec.inpe.br/meteorologia-hidrologia

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Governo Federal quer estender monitoramento contra desastres ambientais

Os danos materiais provocados pelas catástrofes naturais de 2011, no mundo inteiro, superam os registrados em todo o período de 2005, considerado o ano recorde de prejuízos.
De acordo com números divulgados nesta terça-feira (12) pela seguradora alemã Munich Re, a perda acumulada até junho alcançou US$ 265 bilhões – acima dos US$ 220 bilhões de 2005 inteiro.
As maiores perdas foram as do terremoto seguido de tsunami que atingiram o Japão em março deste ano, com um prejuízo estimado em US$ 210 bilhões, qualificando o episódio como a catástrofe natural com maior impacto econômico da história.
Até então, as perdas mais numerosas eram atribuídas ao furacão Katrina de 2005, com US$ 125 bilhões.
As chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, no início do ano, resultaram num prejuízo de 614 milhões em investimentos, sem contabilizar os danos do município de Nova Friburgo, que ainda não foram divulgados pelo TCE.
No Rio Grande do Norte, as fortes chuvas de 2008 e 2009 causaram impactos negativos às atividades da carcinicultura, fruticultura e produção de sal, quando aproximadamente 50 municípios decretaram estado de emergência e mais de 6.000 empregos foram comprometidos.
Na comunidade científica há controvérsias quanto ao envolvimento das ações humanas como causadoras desses eventos climáticos extremos. O que parece uma unanimidade, é que essas catástrofes “naturais” deverão ser cada vez mais recorrentes.
E nós precisamos estar preparados para enfrentá-las, mudando nossos hábitos e nossa relação com o meio ambiente.
Boas Práticas: Desligue o aparelho de ar condicionado quando o ambiente estiver desocupado. Evite o frio excessivo, regulando a temperatura no termostato do aparelho e mantenha as janelas fechadas enquanto estiver funcionando. Evite a entrada do sol no ambiente e mantenha limpos os filtros do aparelho.

Fonte: blog.tribunadonorte.com.br/tnambiente por Luiz Fernando dal Pian

terça-feira, 12 de julho de 2011

Oceanos afetados pelo clima

Aquecimento promovido pelas mudanças climáticas reduz a quantidade de carbono absorvida pelos oceanos, aponta estudo publicado na Nature Geoscience (reprodução)
11/07/2011 Agência FAPESP – Os oceanos têm papel fundamental no cenário global de mudanças climáticas. São responsáveis por consumir cerca de um terço de todas as emissões de carbono promovidas pela ação humana, reduzindo o dióxido de carbono atmosférico que está associado ao aquecimento do planeta.
Mas por quanto tempo os oceanos continuarão a sequestrar o carbono antrópico nos níveis atuais é uma grande incógnita. Estudos feitos chegaram a resultados conflitantes sobre em que níveis as alterações no clima afetam esse sequestro.
Uma nova pesquisa, cujos resultados foram publicados neste domingo na revista Nature Geoscience, fornece evidências observacionais para concluir que as mudanças climáticas estão afetando negativamente a absorção de carbono pelos oceanos.
“A conclusão é que os oceanos estão consumindo menos carbono justamente por causa do aquecimento promovido pelo próprio carbono na atmosfera”, disse Galen McKinley, da Universidade de Wisconsin-Madison, um dos autores do artigo.
O novo estudo difere de anteriores pela extensão de dados tanto em relação ao espaço como ao tempo. Os pesquisadores não se limitaram a determinadas áreas e extrapolaram os resultados para regiões maiores, mas utilizaram dados da maior parte do Atlântico Norte e do período de 1981 a 2009.
Com a grande amostragem, os cientistas identificaram um elevado grau de variações naturais que frequentemente mascara padrões de mudanças a longo prazo, o que pode explicar por que estudos anteriores apresentaram resultados antagônicos.
“Como os oceanos variam muito, precisamos de dados de pelo menos 25 anos para realmente identificar os efeitos do acúmulo de carbono na atmosfera. Essa é uma questão muito importante: o que é variação natural e o que é mudança climática”, disse McKinley.
Nas últimas três décadas, o aumento no dióxido de carbono atmosférico tem sido largamente equilibrado pelo aumento correspondente no dióxido de carbono dissolvido na água do mar.
Mas o novo estudo mostra que as temperaturas mais elevadas estão diminuindo a absorção de carbono em uma grande área no Atlântico Norte subtropical. A água mais quente não é capaz de manter tanto dióxido de carbono como a mais fria.
Os pesquisadores destacam a importância de se ampliar os dados para utilização em novos estudos e a expansão da análise para outros oceanos.
O artigo Convergence of atmospheric and North Atlantic carbon dioxide trends on multidecadal timescales (doi: 10.1038/ngeo1193), de Galen McKinley e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Geoscience em www.nature.com/ngeo.