sexta-feira, 15 de julho de 2011

Governo Federal quer estender monitoramento contra desastres ambientais

Os danos materiais provocados pelas catástrofes naturais de 2011, no mundo inteiro, superam os registrados em todo o período de 2005, considerado o ano recorde de prejuízos.
De acordo com números divulgados nesta terça-feira (12) pela seguradora alemã Munich Re, a perda acumulada até junho alcançou US$ 265 bilhões – acima dos US$ 220 bilhões de 2005 inteiro.
As maiores perdas foram as do terremoto seguido de tsunami que atingiram o Japão em março deste ano, com um prejuízo estimado em US$ 210 bilhões, qualificando o episódio como a catástrofe natural com maior impacto econômico da história.
Até então, as perdas mais numerosas eram atribuídas ao furacão Katrina de 2005, com US$ 125 bilhões.
As chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, no início do ano, resultaram num prejuízo de 614 milhões em investimentos, sem contabilizar os danos do município de Nova Friburgo, que ainda não foram divulgados pelo TCE.
No Rio Grande do Norte, as fortes chuvas de 2008 e 2009 causaram impactos negativos às atividades da carcinicultura, fruticultura e produção de sal, quando aproximadamente 50 municípios decretaram estado de emergência e mais de 6.000 empregos foram comprometidos.
Na comunidade científica há controvérsias quanto ao envolvimento das ações humanas como causadoras desses eventos climáticos extremos. O que parece uma unanimidade, é que essas catástrofes “naturais” deverão ser cada vez mais recorrentes.
E nós precisamos estar preparados para enfrentá-las, mudando nossos hábitos e nossa relação com o meio ambiente.
Boas Práticas: Desligue o aparelho de ar condicionado quando o ambiente estiver desocupado. Evite o frio excessivo, regulando a temperatura no termostato do aparelho e mantenha as janelas fechadas enquanto estiver funcionando. Evite a entrada do sol no ambiente e mantenha limpos os filtros do aparelho.

Fonte: blog.tribunadonorte.com.br/tnambiente por Luiz Fernando dal Pian

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