quinta-feira, 5 de março de 2015

Milhares de europeus sofrerão morte prematura por poluição

Apesar de reconhecer o efeito de muitas medidas positivas, o documento, revelado hoje, prevê que milhares de pessoas irão sofrer morte prematura no bloco por falta de ação mais rápida para diminuir a poluição.
Isto aconteceria nas próximas duas décadas, adverte o relatório. Em 2011, último ano em que dados foram coletados e analisados, a estimativa era que mais de 400 mil pessoas morreriam mais cedo ao respirar fumaça tóxica, apesar de melhoras recentes em alguns países.
O trabalho foi baseado em informações publicadas em diversas fontes e examina o contexto global, além do europeu. “Com relação aos malefícios à saúde, houve avanços marcantes na qualidade da água de beber e de banho nas últimas décadas, e alguns poluentes perigosos foram reduzidos”, afirma o relatório.
“No entanto, apesar de algumas melhoras na qualidade do ar, ela e a poluição sonora continuam a causar sérios danos para a saúde, particularmente em áreas urbanas. Em 2011, cerca de 430 mil mortes prematuras na Europa foram atribuídas a matéria fina particulada”.
A Inglaterra tem mostrado um dos piores quadros. Cidades como Londres, Birmingham e Leeds não alcançarão os padrões europeus antes de 2030.

Há outros problemas na Europa, como a perda da biodiversidade pela agricultura intensiva e a urbanização, e o estado precário de muitos sistemas de água doce. No lado positivo, a poluição da água costeira foi limpa em muitas regiões nas últimas duas décadas, com a proibição de o esgoto não tratado chegar às praias. As emissões de gases de efeito estufa foram diminuídas no geral. Mas, diz a agência, a previsão para os próximos vinte anos parece pior em quase todas as frentes ambientais, informa o Business Green.

Por José Eduardo Mendonça para PLANETA sustentável


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