A história em quadrinhos e a linguagem informal foram escolhidas pela
sub-rede Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Regional para apresentar a
percepção de agricultores familiares do sertão nordestino sobre as
alterações no clima e, também, como isso tem afetado as suas atividades
produtivas. O resultado, a cartilha Num Clima de Prosa, acaba de ser
lançado e está disponível na internet. Uma versão impressa está sendo
elaborada para distribuição a educadores, estudantes, técnicos agrícolas
e agricultores da região.
A sub-rede integra a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças
Climáticas Globais (Rede Clima), que reúne especialistas de instituições
e universidades de todo o país e tem sede no Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), em São José dos Campos (SP).
Em 2011 e 2012, pesquisadores da sub-rede, em parceria com
universidades locais, aplicaram aproximadamente 1.140 questionários,
distribuídos entre quatro regiões do Semiárido brasileiro: Juazeiro
(BA), Gilbués (PI), Seridó Potiguar (RN) e Chapada do Araripe (CE).
O levantamento teve como objetivos: identificar a percepção das
populações locais e dos formuladores de políticas públicas quanto aos
impactos das mudanças no clima e suas implicações sobre as atividades
produtivas; Identificar vulnerabilidades socioeconômicas e ambientais
nas localidades selecionadas e suas implicações sobre as atividades
produtivas; analisar a capacidade de adaptação dos sistemas produtivos e
grupos sociais mais frágeis socialmente, frente aos impactos ambientais
e sociais originados das possíveis alterações climáticas nos
territórios selecionados; analisar como os programas governamentais
existentes ajudam na diminuição ou no aumento da vulnerabilidade às
possíveis alterações climáticas nas regiões estudadas; e identificar
medidas locais de adaptação aos possíveis impactos das mudanças
climáticas nas regiões.
O trabalho foi realizado por meio do projeto Mudanças Climáticas,
Produção e Sustentabilidade: Vulnerabilidade e Adaptação em Territórios
do Semiárido, financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e
pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq/MCTI).
Leia mais e acesse a cartilha.
Fonte: Portal do MCT
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