segunda-feira, 15 de abril de 2013

Diretor do LNCC destaca complexidade de cenários climáticos

Na avaliação do diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI), Pedro Leite Dias, a previsão do sistema climático futuro é bastante complexa e incerta, por envolver interações entre várias componentes, como a atmosfera, os oceanos e a biosfera.
Segundo ele, os modelos constituem uma representação aproximada da realidade, por não haver um conhecimento completo dos processos físicos relevantes. Assim, cenários futuros do clima na Terra, como o aumento da concentração de gases estufa, em geral, apresentam significativa incerteza.
“Quando levamos em conta todo o globo, a diferença entre o que os modelos de previsão climática dizem e o que é observado é menor. Mas quando se trata de um modelo em nível regional, como no Nordeste do Brasil, as incertezas são muito grandes”, observou. “Por isso, devemos considerar as várias possibilidades e desenvolver políticas públicas de modo a nos adaptar às variações que esses modelos apresentam”, observou Dias.
Uma forma de lidar com as incertezas na formulação de políticas públicas consiste no uso de técnicas que permitam apontar probabilidades da ocorrência de determinados cenários, em função da destreza que os modelos apresentam na descrição do clima corrente.
O diretor do LNCC foi um dos palestrantes desta segunda-feira (15) durante o 5º Encontro Preparatório do Fórum Mundial de Ciência 2013, que acontece no Recife. Dias, que também é professor do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo e PhD em Ciências Atmosféricas pela Colorado State University, tratou do tema Incertezas Científicas e Formulação de Políticas Públicas: o caso da mudança climática.
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  Texto: Alexandre Yuri - Ascom da Sectec-PE


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