Mudanças climáticas e desenvolvimento regional são algumas das
questões em discussão no 6º Simpósio Amazônia: Desenvolvimento Regional
Sustentável nas Regiões Norte e Nordeste, que o Congresso Nacional
realiza ao longo desta terça-feira (6) – veja a programação.
O evento é promovido por duas comissões: a Comissão de Desenvolvimento
Regional e Turismo do Senado (CDR) e a Comissão da Amazônia, Integração
Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara (CAINDR).
Para o senador Wellington Dias (PT-PI), que participou da abertura, eventos como esse permitem debater um planejamento conjunto para essas regiões, “inclusive porque há muitos problemas em comum”. Como exemplo, ele citou a discussão de um modelo tributário e fiscal que penalize menos a população de baixa renda.
Por outro lado, o senador, que é presidente da Subcomissão Permanente de Desenvolvimento do Nordeste, avalia que o conhecimento acumulado, “que não existia décadas atrás”, também permite um planejamento mais específico para cada estado.
– Não é possível pensar em uma economia verde sem um olhar específico. Há, por exemplo, muitos Nordestes – declarou.
Já o deputado federal Sarney Filho (PV-MA), que é presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara (CMADS), lembrou que, “como o resto do mundo, o Brasil está vivendo os efeitos das mudanças climáticas”. Ele citou estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) segundo o qual as áreas mais vulneráveis do país a essas mudanças seriam a Amazônia e a Região Nordeste.
Outro expediente defendido por vários participantes do simpósio foi o uso de mecanismos financeiros que compensem a ação de agricultores que implementem práticas sustentáveis. Um dos defensores dessa medida foi o diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho.
Para o senador Wellington Dias (PT-PI), que participou da abertura, eventos como esse permitem debater um planejamento conjunto para essas regiões, “inclusive porque há muitos problemas em comum”. Como exemplo, ele citou a discussão de um modelo tributário e fiscal que penalize menos a população de baixa renda.
Por outro lado, o senador, que é presidente da Subcomissão Permanente de Desenvolvimento do Nordeste, avalia que o conhecimento acumulado, “que não existia décadas atrás”, também permite um planejamento mais específico para cada estado.
– Não é possível pensar em uma economia verde sem um olhar específico. Há, por exemplo, muitos Nordestes – declarou.
Já o deputado federal Sarney Filho (PV-MA), que é presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara (CMADS), lembrou que, “como o resto do mundo, o Brasil está vivendo os efeitos das mudanças climáticas”. Ele citou estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) segundo o qual as áreas mais vulneráveis do país a essas mudanças seriam a Amazônia e a Região Nordeste.
Terras degradadas
Também participam do simpósio pesquisadores de diversas entidades.
Paulo Barreto, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
(Imazon) é um deles. Ele argumentou, na manhã desta terça-feira, que o
país pode aumentar sua produção agropecuária sem aumentar o desmatamento
– uma das soluções, afirmou, é elevar a produtividade dos pastos já
existentes. Outra solução sugerida pelo pesquisador para estimular a
produtividade e reduzir o desmatamento é o uso do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural (ITR).Outro expediente defendido por vários participantes do simpósio foi o uso de mecanismos financeiros que compensem a ação de agricultores que implementem práticas sustentáveis. Um dos defensores dessa medida foi o diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho.
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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