Apesar da sua relevância, a Camada de
Ozônio começou a sofrer os efeitos da poluição crescente com a
industrialização mundial. Seus principais inimigos são produtos químicos
como Halon, Tetracloreto de Carbono (CTC), Hidrofluorcabono (HCFC),
CFC(Clorofluorcarbono) e Brometo de Metila, substâncias que figuram
entre as SDOs. Quando liberadas no meio ambiente, deslocam-se atmosfera
acima, degradando a Camada de Ozônio.
Os CFCs foram largamente usados até o fim da década de 1980 e meados dos anos 1990 como propelentes na fabricação de aerossóis, como expansores de espumas, na fabricação de equipamentos de refrigeração e de plásticos. Esses poluentes também contribuem para o aquecimento global. Por tudo isso, o uso indiscriminado de SDOs colocou o mundo em alerta.
Muitas SDOs também influenciam negativamente as mudanças climáticas
globais. O CFC e alguns de seus substitutos estão listados entre os
gases que mais contribuem para o aquecimento planetário. Uma tonelada de
CFC-12, por exemplo, prejudica o clima de forma equivalente a de 7,3
mil toneladas de dióxido de carbono (CO2). A contribuição
potencial para o aquecimento do planeta (GWP, do inglês Global Warming
Potential) do CFC-12 é de 10.720, enquanto que a do CFC-11 é de 4.680.
Os CFCs foram largamente usados até o fim da década de 1980 e meados dos anos 1990 como propelentes na fabricação de aerossóis, como expansores de espumas, na fabricação de equipamentos de refrigeração e de plásticos. Esses poluentes também contribuem para o aquecimento global. Por tudo isso, o uso indiscriminado de SDOs colocou o mundo em alerta.
Desde seu lançamento, o Protocolo de
Montreal mostrou-se muito eficiente para reduzir a fabricação e o uso de
CFC em nível global. No entanto, os gases alternativos mais comuns à
substância, como HCFC e posteriormente HFC e PFC, ainda ameaçam a saúde
climática do Planeta. A eliminação de 97,5 do HCFC está programada para
ocorrer em 2030, restando eliminar consumo residual de 2,5% no setor de
serviços, até 2040.
Frente ao dilema de proteger a camada de ozônio e ao mesmo tempo resguardar o equilíbrio climático, a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNCCC) e o Protocolo de Montreal produziram um documento que sustenta ser possível reduzir pela metade a contribuição dos CFC e seus substitutos para o aquecimento global até 2015, em comparação aos níveis de 2002.
Frente ao dilema de proteger a camada de ozônio e ao mesmo tempo resguardar o equilíbrio climático, a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNCCC) e o Protocolo de Montreal produziram um documento que sustenta ser possível reduzir pela metade a contribuição dos CFC e seus substitutos para o aquecimento global até 2015, em comparação aos níveis de 2002.
Para tanto, é necessário um
gerenciamento rigoroso sobre equipamentos e produtos com CFC e seus
substitutos. Impedir a liberação de gases de aparelhos antigos é uma das
soluções centrais para evitar futuras contribuições ao aquecimento
global. A maior parte das emissões que podem ser evitadas entre hoje e
2015 tem foco em equipamentos de refrigeração.
Por outro lado, para reduzir a produção
de gases estufa usados como substitutos de CFC, os organismos
internacionais propõem a aplicação de novas tecnologias, como aumentar o
uso de amônia, HC e outras substâncias que não contribuem para o
aquecimento global. Nesse caso, é possível lançar mão de instrumentos
econômicos para fomentar pesquisas e também utilizar mecanismos
financeiros previstos no Protocolo de Montreal e no Protocolo de Quioto -
tratado internacional que estipula políticas e mecanismos para o corte
nas emissões de gases com alto GWP.
Com as ações adotadas pelo Brasil, foi
possível evitar a emissão de aproximadamente 43 mil toneladas/ano de
CFC, equivalentes a aproximadamente 360 milhões toneladas de CO2.
Os cálculos levam em conta a redução real promovida pela Resolução
267/2000, somada aos limites de emissões que poderiam ter sido
utilizados pelas empresas até 2010, se o Brasil não tivesse adiantado em
três anos o cumprimento de suas metas.
Além das projeções de crescimento no
consumo de CFC até 2010, o balanço também utiliza cenários pessimistas
sobre a substituição completa desses gases por variedades danosas às
mudanças climáticas, como o HCFC-141b. Apesar da redução no uso de CFC
também contribuir diretamente para o combate às mudanças climáticas,
tais gases não são contabilizados nas metas do Protocolo de Quioto.
A figura abaixo demonstra a relação
entre as reduções nas emissões nacionais de SDOs e o equivalente na
mitigação do aquecimento global:
Apenas considerando a redução realmente
verificada (excluindo-se as evitadas até 2010), tem-se um equivalente de
25 mil toneladas de SDOs e 230 milhões de toneladas de CO2eq
equivalente. Isso representa 22,7% das emissões nacionais de gases
estufa, quantidade à poluição causada pela Espanha. Se fosse possível
negociar essa quantidade de CO2 em créditos de carbono,
considerando-se US$ 10 a tonelada, os benefícios econômicos chegariam a
aproximadamente US$ 2,3 bilhões.
Logo, o Protocolo de Montreal é um forte
aliado na luta contra o aquecimento planetário. Atender seus requisitos
com mais rapidez pode ser ainda mais benéfico. O atual balanço mostra
que, ao se adotar de forma unilateral medidas como a Resolução 267/2000
do Conama, que antecipou o cumprimento de metas do Protocolo de
Montreal, o Brasil prestou grande contribuição aos esforços contra as
mudanças climáticas.
Por estas razões, e com base no
relatório elaborado pelo Protocolo de Montreal e a Convenção das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas, as Partes, em sua 19ª Reunião, em
setembro de 2007, aprovaram que países em desenvolvimento devem congelar
o consumo e a produção desses gases em 2013, conforme registros da
média de consumo dos anos 2009 e 2010. Em 2015, deverá haver redução de
10% em relação ao período 2009-2010. Em 2020, a redução será de 35% e,
em 2025, de 67,5%. A eliminação de 97,5% está prevista para 2030,
restando eliminar consumo residual de 2,5% no setor de serviços, até
2040.
Fonte: portal do MMA
HORRIVEL NEM GOOGLE AJUDA DAS RESPOSTA NEM SABIA ME MOSTRAR O Q INDICE EMISSAO DE GAS CARBONICO NAS MARES MUITOS MENOS O CFC
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