terça-feira, 12 de abril de 2011

Sistema de Alerta está em andamento, afirma secretário Carlos Nobre

“A implementação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta a Desastres Naturais está em andamento”. A afirmação foi feita pelo do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Carlos Nobre, durante uma audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (12).

De acordo com o secretário, a partir de novembro o Sistema deve começar a emitir os primeiros alertas para os desastres naturais, como deslizamento e inundação. “O projeto começará pelos municípios que já têm um detalhamento geológico das áreas de risco”, explicou.

Por enquanto, 23 municípios possuem esse estudo minucioso das características do solo dos lugares expostos a desastre naturais. Entre os municípios com detalhamento geológico das áreas de risco destaque para a cidade de Santos (SP), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Blumenau (SC), Itajaí (SC), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG).

Em nove estados, um primeiro levantamento da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), apontou 75 municípios com pelo menos cinco áreas de risco. Além do levantamento das áreas de risco e o detalhamento geológico desses locais, os órgãos federais envolvidos no projeto estão integrando as informações hidrometeorológicas. “O Sistema envolve muitas informações que devem ser agregadas para o funcionamento perfeito. O Sistema de Alerta vai funcionar 24 horas durante todo o ano”, afirmou Carlos Nobre.

A necessidade do Sistema 
Durante a audiência pública na Câmara dos Deputados, Carlos Nobre destacou a importância de concluir a primeira fase de implementação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta a Desastres Naturais. “Desde 2008 o Brasil é um dos países que tem um dos maiores números de vítimas por causa das chuvas intensas”, alertou.

No início, o Sistema irá alertar apenas sobre inundações e deslizamento de encostas, o que corresponde a 69% dos desastres naturais que ocorrem no Brasil. 



Fonte: portal de notícias do MCT.



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