Aproveitando
mais essa dica, do Xico:
em
e-mail anterior, eu previ o esfriamento global, baseado na ocorrência de 'Sol
fraco' pelas próximas centenas de anos, o que deixaria passar mais raios
cósmicos galáticos, em direção à Terra. Os
raios cósmicos, que são partículas, se transformam em outras partícula, ao
entrar na atmosfera, cujos produtos mais estáveis, mas não tanto, são o neutron
e o méson mü. Os nêutrons aumentariam as
camadas de nuvens e, portando, o albedo.
O
aquecimento dos oceanos vem confirmar o enfraquecimento do Sol: os neutrons chegam ao nível do mar com
velocidades relativistas, i.e., com muita energia. Eles tem facilidade de
colidir com prótons e nêutrons (maior seção de choque). Assim, os nêutrons colidem muito com a água
do oceano perto da superfície - nem chegam a afundar muito (skin depth). Em solo, acontece a mesma coisa, mas os
neutrons se aprofundam um pouco mais. Depois, emergem novamente, mais
fraquinhos e ficam colidindo com nossos corpos, por exemplo, que possuem muita
água. Em toda sala, há um 'gás' de
nêutrons.
O
aquecimeno dos oceanos, conforme descrevi, é só superficial, já que os nêutrons
perdem energia logo. Será que mediram a
temperatura no fundo dos oceanos?
Medidas
em mares profundos mostram que o campo magnético sempre controlou a temperatura
do fundo dos oceanos, também: menor campo magnético, maior temperatura do fundo
dos oceanos, pelos últimos 500 mil anos. (Dá até para rir, da preocupação do
pessoal, redescobrindo, novamente, coisas de apenas centenas de anos atrás, e conseguindo
publicar na Nature.)
Então,
podemos concluir que o efeito sobre os oceanos, apesar de ter comportamento
inverso do aumento do albedo, em termos de temperatura, perde para o efeito do
esfriamento, devido às mini eras do gelo já ocorridas, uma delas, na idade
média.
Parece
que o aquecimento do oceano contribui para o efeito inverso, visto que joga
mais vapor, na atmosfera, que vai colidir com mais neutrons. Parece com aquela equação predador-caça, muito
conhecida em matemática, se aplicaria, de alguma forma, aqui.
Essa
fusão de visão holística (clima global, milhares de anos) e específica:
partículas subatômicas etc. fariam o Fritzjoff Kapra babar de deleite.
Feliz
início de esfriamento global - já que não viveremos para ver a melhor parte.
EnivaldoBonelli, Físico, Professor da UFRN.
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