sábado, 27 de abril de 2013

Bolsas de Estudos: sobra para o exterior, falta para o país.

Nesta semana a Folha de São Paulo publicou matéria sobre suposta manobra do Ministério de Educação (MEC) com respeito ao número de Bolsas do programa Ciências Sem Fronteiras. O conteúdo central da matéria foi rebatido prontamente pela CAPES e pelo CNPq, órgãos do governo federal responsáveis por bolsas de estudos, especialmente para formação em nível de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado), embora o CsF tenha forte componente no ensino de Graduação, com imediata resposta da FSP.
Polêmicas à parte, nossa preocupação é com outro fato que não tem recebido a devida atenção dos gestores públicos brasileiros que são responsáveis pelo Ensino Superior, em especial com os Programas de Pós-Graduação existentes no país. Enquanto o Governo Federal não consegue atingir as metas do programa Ciências sem Fronteiras, de enviar milhares de estudantes brasileiros para estudar em países do primeiro mundo (estão excluindo Portugal, por motivos linguísticos), faltam bolsas de Mestrado e Doutorado no país. Para cursos já existentes e consolidados, com notas 6 e 7 (as mais altas), de acordo com avaliações da CAPES não tem ocorrido o necessário aumento de cotas (número de bolsas destinadas aos programas para formação pós-graduada). Por outro lado, para cursos de áreas consideradas estratégicas e prioritárias para o país, conforme documentos do próprio MEC e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), faltam bolsas para cursos de Mestrado e Doutorado, no país, aprovados e recomendados pela CAPES, que é o órgão do MEC responsável pela avaliação e regulamentação dos programas de Pós-Graduação em todo o território nacional.


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