País precisa melhorar a formação de pessoal e qualificar órgãos de gestão ambiental do setor
SOPHIA GEBRIM
A
necessidade de reforço das estratégias para formação de pessoal e
melhor qualificação dos órgãos de gestão ambiental, nos três níveis de
governo, responsáveis pela área costeira brasileira foi destacada, nesta
quarta-feira (28/11), pela gerente de Zoneamento Costeiro da Secretaria
de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do
Meio Ambiente (MMA), Leila Swerts, durante o encerramento da 43ª Reunião
do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM), em Cananéia, São
Paulo.
O programa reúne um grupo de instituições de ensino e
pesquisa com o objetivo de alinhar conceitos, métodos, formulação de
projetos a nível nacional e internacional e formação de recursos humanos
em oceanografia geológica, geologia e geofísica marinha e da zona
costeira. Participam dele 25 órgãos, 17 instituições efetivas e oito
colaboradoras, entre elas o Ministério do Meio Ambiente, universidades
federais e instituições de pesquisa.
“Durante o encontro
apresentamos o Sistema de Modelagem Costeira Brasileiro, reforçando as
estratégias para formação de pessoal e melhor qualificação dos órgãos de
gestão ambiental responsáveis pela área costeira”, afirmou Leila
Swerts. Os participantes da reunião confirmaram o interesse na
aproximação com a gestão costeira federal e apresentaram seus trabalhos e
estudos voltados para o aumento do conhecimento sobre a base física e
geológica da zona costeira no Brasil.
O PGGM nasceu no final de
1969, com o intuito de discutir diretrizes para a pesquisa oceanográfica
no Brasil visando esboçar, em grandes linhas, um programa nacional que
permitiria ao país se integrar em qualquer programa internacional, de
modo a resguardar fundamentalmente os interesses nacionais. O grupo tem
como base o avanço da Geologia e Geofísica Marinha no mundo, nas
previsões de carência de recursos naturais em um futuro próximo, e na
vastidão da costa e plataforma continental brasileira, discutiu sobre a
filosofia do programa, meios de execução (navios), deficiências
existentes, formação de pessoal e instrumentação básica necessária.
Fonte: portaL do MMA
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