sábado, 16 de junho de 2012

Seca no Nordeste brasileiro

O Nordeste tem 1.013 municípios em situação de emergência por causa da estiagem, segundo levantamento do Ministério da Integração Nacional. Com isso, são 4 milhões de pessoas afetadas diretamente pela seca na região. E não há previsão de chuva para o sertão nordestino nos próximos dias. No litoral, chove desde quarta-feira (13).

Mais de mil cidades nordestinas estão em estado de emergência por causa da seca

Onde antes era capim, agora só resta cactos. A criação de animais na Bacia Leiteira de Alagoas está comprometida por conta da estiagem. A seca começou a se espalhar novamente pelo Nordeste. Segundo dados das defesas civis e estaduais, mais de 750 municípios já decretaram situação de emergência e mais de 4 milhões de pessoas foram afetadas.
 
“Estamos monitorando a parte leste da região, que vai da Bahia ao Rio Grande do Norte. A previsão é chuva forte. Volta e meia, a chuva pode ser moderada. Para o interior, não há previsão”, informou a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Odete Chiesa.
Segundo ela, a temporada de chuvas no interior da Região Nordeste ocorre entre fevereiro e abril, mas, este ano, praticamente não choveu. Geralmente, quando a chuva não vem nessa época, a probabilidade é que não chova mais no restante do ano, informou a meteorologista.
A Bahia é o Estado mais afetado pela seca, com 230 cidades em estado de emergência, uma situação que afeta mais de 500 mil pessoas, de acordo com a Defesa Civil do Estado. A Paraíba tem 197 cidades na mesma situação, seguida do Rio Grande do Norte, com 139.
Quando um Estado ou município está em estado de emergência, além do regime de alerta conduzido pela Defesa Civil, o Poder Público pode contratar serviços e fazer obras sem necessidade de abrir licitação.
O Ministério da Integração Nacional anunciou esta semana que há R$ 2,7 bilhões disponíveis para ações emergenciais de combate à seca, como a contratação de carros-pipa, a instalação de mais de 30 mil cisternas e a recuperação de 2,4 mil poços no âmbito do programa Água para Todos.
A partir de segunda-feira (18), Bahia, Piauí, Pernambuco, Sergipe e Minas Gerais terão acesso ao Bolsa Estiagem, um programa de transferência de renda destinado a minimizar os efeitos da seca sobre a população.

Fonte: Portal UOL

2 comentários:

  1. Sabemos que todas as expectativas de vinda de chuvas já se esgotaram, só resta uma esperança: Clamar ao SENHOR Deus por chuvas.
    Esta escrito na Bíblia, em Zacarias 14.17, o seguinte texto:
    “E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.”.

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  2. O problema não é a falta de chuva, essa só se torna problema pela falta de vontade política, trazendo pobreza para o semiárido mais chuvoso do mundo. As mesmas cidades que sofrem com a seca, sofrem depois com inundações na época da chuva, pela sua falta de estrutura, evidenciada também na ausência de formas de captação de água no período chuvoso, que seria solucionado com a construção de barragens subterrâneas, cisternas de placa, poços, por exemplo. Mas sobretudo com a construção de barragens mais eficientes, de menor largura e mais profundidade, diminuindo a evaporação. A ampliação do número de cisternas nas casas também ajudaria, pois ainda não é suficiente, mesmo com a construção de mais de 1 milhão delas no governo Lula. A seca é uma realidade, nunca acabará, por isso é necessário se adaptar a ela e para isso é preciso que as condições sejam dadas a população. Com certeza a culpa da situação de pobreza na região semiárida do Brasil não é de Deus.

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