sexta-feira, 4 de março de 2011

Plataforma oceânica brasileira é apoiada pela comunidade Científica

Considerando a importância dos oceanos sobre o clima e ambiente, eis uma importante iniciativa do governo.
Nos dias 21 e 22 de fevereiro, representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), da comunidade científica, e da Marinha, se reuniram na Sede do CNPq, com o intuito de discutir a necessidade de criação da primeira plataforma oceânica brasileira. As discussões foram desenvolvidas a partir de três vertentes: Pesquisa, Desenvolvimento e Recursos humanos; Aspectos institucionais e Logística.
Ao final dos debates, o grupo chegou ao consenso de que a idéia de um laboratório oceânico dessa natureza tem um grande potencial para alavancar as pesquisas oceanográficas no Brasil, sendo um grande investimento tanto do ponto de vista político-estratégico quanto científico.
Nesse sentido, cada grupo elaborou um pequeno documento contendo sugestões a serem apresentadas ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, como subsídio para desenvolvimento de pesquisas e formação e capacitação de recursos humanos em Ciências do Mar utilizando a Plataforma Oceânica como base para os avanços das pesquisas.
O presidente do CNPq Glaucius Oliva afirmou ser essencial intensificar as pesquisas científicas sobre a plataforma, pois, segundo ele, o mar se configura como uma fonte de enorme riqueza, tanto para os setores industrial e comercial quanto para o desenvolvimento sustentável.
Ana Lucia Assad, Coordenadora Geral de Cooperação Nacional do CNPq , explicou que as propostas serão encaminhadas ao Ministro Mercadante para apresentação e discussão com a Petrobrás, e parceiros interessados. “Destaca-se que este é um projeto de alta complexidade que envolve muitas áreas de competência e diversos grupos de pesquisa e deverá passar por várias fases de detalhamento num futuro próximo, incluindo todos os aspectos das linhas de pesquisa a gestão e institucionalização de tal proposta”, ressaltou.

Fonte: publicado no portal do CNPq, aqui.

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