terça-feira, 14 de setembro de 2010

O buraco da camada de ozônio e o aquecimento global

Por Lindsey Rebecca 
14 de setembro de 2010 

O buraco da camada de Ozônio e o Aquecimento Global não são a mesma coisa, e nenhum é a principal causa do outro. 

O buraco de ozônio é uma área na estratosfera sobre a Antártida, onde gases de cloro e bromo originários dos clorofluorcarbonos (CFCs) produzidos pelos humanos e gases halons destruiram as moléculas de ozônio. 

O aquecimento global é o aumento da temperatura média da superfície global causado principalmente pelo acúmulo de gases de efeito estufa produzido pelo homem, principalmente o dióxido de carbono (CO2) e o metano, que retêm o calor nas camadas mais baixas da atmosfera. 

Mas, existem certas conexões entre os dois fenômenos. 

Por exemplo, os CFCs, que destroem o ozônio são também gases de efeito estufa poderosos, embora estejam presentes em concentrações tão 

pequenas na atmosfera (várias centenas de partes por trilhão, comparado com várias centenas de partes por milhão de dióxido de carbono), de forma que se considera que eles desempenham um papel bem menor no aquecimento pelo efeito estufa. Os CFCs são responsáveis por cerca de 13% do total de energia absorvida pelos gases de efeito estufa produzido pelo homem. 

O buraco de ozônio em si tem um efeito de resfriamento menor (cerca de 2 por cento do aquecimento provocado pelos gases de efeito estufa), pois o ozônio na estratosfera absorve o calor irradiado para o espaço pelos gases em uma camada inferior da atmosfera terrestre (troposfera superior). A perda de ozônio significa que um pouco mais de calor pode escapar para o espaço naquela região. 

Também está previsto que o aquecimento global tem um impacto modesto sobre o buraco de ozônio na Antártica. Os gases de cloro na estratosfera inferior interagem com partículas de nuvem que se formam a temperaturas extremamente baixas (menores que 80 graus Celsius abaixo de zero). 

Embora os gases de efeito estufa absorvam calor em altitudes relativamente baixas e aqueçam a superfície, eles de fato resfriam a estratosfera. Perto do Pólo Sul, este resfriamento da estratosfera implica no aumento de nuvens estratosféricas polares, aumentando a eficiência da liberação de cloro em formas reativas que degradam rapidamente  o ozônio.

Referências: 
[1] Allen, Jeannie. (2004, February 10). Tango in the Atmosphere: Ozone and Climate Change. Earth Observatory. Accessed: September 14, 2010.
(ver http://earthobservatory.nasa.gov/Features/Tango/ )
[2] Baldwin, M.P., Dameris, M., Shepherd, T.G. (2007, June 15). How will the stratosphere affect climate change? Science, 316 (5831), 1576-1577.
[3] Intergovernmental Panel on Climate Change, (2007). Summary for Policymakers. In Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. [Solomon, S., D. Qin, M. Manning, Z. Chen, M. Marquis, K.B. Averyt, M. Tignor, and H.L. Miller (eds.)]. Cambridge, United Kingdom, and New York, New York: Cambridge University Press.
[4] NASA. Ozone Hole Watch (ver http://ozonewatch.gsfc.nasa.gov/). Accessed: September 14, 2010.

Fonte: Observatório da Terra, da NASA. O original pode ser acessado aqui.


5 comentários:

  1. TOOOOOOOOMARA QUE ISTO ME AJUDE NO TRABALHO

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  2. tomara que isso esteja extremamente certo

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  3. Espero que as informação estejam certas

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  4. TOMARA QUE ISSO ME AJUUDEEEEEEEEEEE

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  5. se nao ajudar eu denuncio essa mulher

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