Por C. Clairborne Ray
Th New York Times 
Os efeitos climáticos dessas erupções tendem a durar apenas  meses ou anos
Existe alguma evidência de um canal vulcânico ou câmara de magma  que entrou em contato com um campo de petróleo ou gás? Haveria uma  grande explosão se o petróleo vaporizado entrasse em contato com o ar da  superfície da Terra, liberando dióxido de carbono e detritos de  carbono? Isso pode ter levado ao um resfriamento global ou era do gelo?
Essa desastrosa cadeia de eventos provavelmente não ocorreu, na  opinião de Nicholas Christie-Blick, professor de ciências ambientais e  da terra do Lamont-Doherty Earth Observatory, da Columbia University.
“A maioria do petróleo e do gás do mundo é encontrada em bacias  sedimentares com pouca ou nenhuma atividade magmática, então casos em  que o magma encontra o petróleo preso são certamente pouco comuns”, ele  disse. “Além disso, até mesmo em reservatórios, o petróleo é disperso  nos poros entre as partículas sedimentares, enquanto os canais por onde  passa o magma são comparativamente estreitos. Assim, um ‘encontro  direto’ não necessariamente resultaria em uma grande explosão ou em  alguma mudança irreconhecível no clima”.
O comportamento de vulcões explosivos está mais associado a outros  fatores, ele disse, e os efeitos climáticos dessas erupções tendem a  durar de meses a anos, e não o período de 40 mil a 100 mil anos dos  ciclos glaciais-interglaciais.
Recentemente, outras pessoas postularam que esses eventos  relacionados aos vulcões podem ter causado grandes mudanças abruptas  muito tempo atrás, disse Paul E. Olsen, geólogo e paleontólogo do  observatório. Um dos melhores exemplos, disse Olsen, é discutido em um  artigo de 2004 da revista “Nature”, por Henrik Svensen e colegas, sobre  um evento ocorrido há 55 milhões de anos. Esses cenários são altamente  controversos, e há ideias alternativas no mínimo igualmente viáveis, ele  disse.
Fonte:  Notícias do UOL
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