As mudanças climáticas ocupam um lugar de destaque por todo o planeta, tanto do ponto de vista científico, quanto político. O Brasil tem um papel de grande relevância neste debate. Infelizmente, ainda são poucos os estudos disponiveis, com destaque para algums instituições como o INPE e a USP, e grupos de pesquisadores em centros menores. No nordeste, são poucos os trabalhos científicos desenvolvidos nessa área. Agora em 2010 a UFRN passa a dar uma significativa contribuição para estudos relativos a clima, oceano e ambiente, iniciando o primeiro curso de Doutorado em Ciências Climáticas, em parceria com o INPE. Vários fatores contribuiram decisivamente para isto. No campus da UFRN está a sede do Centro Regional Nordeste (CRN) do INPE. Além disto, o estado do Rio Grande do Norte, e na verdade todo o nordeste brasileiro, apresenta uma grande vulnerabilidade às alterações do clima, tanto pelo processo de desertificação do semiárido, quanto pela erosão costeira. O oceano, que desempenha um papel fundamental no clima, banha o RN a leste e ao norte, e representa uma grande fonte para a biodiversidade marinha e para a economia do estado, seja na pesca, seja no turismo, entre outros.
O novo curso de doutorado da UFRN visa formar recursos humanos altamente qualificados, capacitados a dar contribuições importantes relativos ao papel do clima no nosso dia-à-dia, provendo gestores públicos de informações que os levem a tomadas de decisões no setor. O curso está previsto para ser realizado em quatro anos, e deverá abordar questões climáticas com base em modelagem numérica e computacional de fenômenos atmosféricos, oceânicos, de eventos meteorológicos e climáticos extremos, na aquisição e tratamento de dados geoambientais, e no desenvolvimento de novas tecnologias na área de instrumentação científica para o setor.
O novo curso de doutorado da UFRN visa formar recursos humanos altamente qualificados, capacitados a dar contribuições importantes relativos ao papel do clima no nosso dia-à-dia, provendo gestores públicos de informações que os levem a tomadas de decisões no setor. O curso está previsto para ser realizado em quatro anos, e deverá abordar questões climáticas com base em modelagem numérica e computacional de fenômenos atmosféricos, oceânicos, de eventos meteorológicos e climáticos extremos, na aquisição e tratamento de dados geoambientais, e no desenvolvimento de novas tecnologias na área de instrumentação científica para o setor.
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