São Paulo: Poluição por ozônio na capital é a pior da década
A poluição por ozônio bateu recorde na Região Metropolitana de São
Paulo no ano passado. O paulistano ficou mais de três meses – ou exatos
98 dias – respirando o poluente em níveis inadequados, acima do padrão
diário de 150 microgramas por metro cúbico. É o pior índice dos últimos
dez anos. Os dados são do relatório anual de qualidade do ar da
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que pode ser
acessado na íntegra aqui.
Durante a maior parte do tempo do ano passado (54,1%), a poluição por
ozônio ficou entre regular, inadequada e má. Entre as 19 estações de
medição desse tipo de poluente, a do Ibirapuera, na zona sul de São
Paulo, e a de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, foram as que
apresentaram mais dias em estado de atenção: 17 cada.
“Quem tem problemas como asma, rinite ou enfisema sofre mais. Mas a
poluição também pode desencadear inflamações graves a longo prazo”,
afirma o pneumologista Clystenes Soares, da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp). “E o ozônio é especialmente perigoso em dias
ensolarados.”
A Cetesb faz a ressalva de que a rede de monitoramento cresceu ao longo dos anos – eram apenas 12 estações em 2003.
Fonte: portal Estadão, por Nataly Costa.
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