terça-feira, 23 de abril de 2013

Brasil debate estratégias para novo ciclo de fundo ambiental

O ministro Marco Antonio Raupp recebeu nesta terça-feira (23) a diretora executiva do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), Naoko Ishii.
A cada quatro anos o fundo se recompõe e, nos próximos meses, os 182 países que o integram devem apresentar compromissos de doação e contribuir com a política de financiamento e a seleção de áreas estratégicas para o período de julho de 2014 a junho de 2018.
Segundo Raupp, o MCTI deve elaborar sua estratégica com participação das pastas do governo federal ligadas a cada prioridade. “Valorizamos muito essa colaboração. A expectativa é a de que possamos continuar com nossas atividades conjuntas”.
Para o próximo ciclo de quatro anos, Naoko apontou possibilidades de atuação em projetos de agricultura e no combate ao desmatamento. A diretora de Políticas e Programas Temáticos do MCTI, Mercedes Bustamante, sugeriu iniciativas em ciências oceânicas e no controle da urbanização.
O GEF financia projetos brasileiros há mais de 15 anos. Seus pontos focais no país são os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), das Relações Exteriores (MRE), do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Meio Ambiente (MMA).
No âmbito do MCTI, a Assessoria de Captação de Recursos (Ascap) atua como ponto focal, mas as secretarias de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) são responsáveis pelos projetos em andamento, como o Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr) e outras iniciativas relacionadas a mudanças climáticas, energia e degradação do solo.

Participaram da reunião desta terça-feira o titular da Setec, Alvaro Prata, a assessora técnica Andrea Nunes, da Ascap, e a chefe interina da Assessoria de Assuntos Internacionais do MCTI, Bárbara Sant’Anna.
O GEF Composto por 182 países, em parceria com instituições internacionais, organizações não governamentais e setor privado, o mecanismo de financiamento apoia iniciativas nacionais de desenvolvimento sustentável.
Funciona ainda como mecanismo de financiamento das convenções das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), sobre Diversidade Biológica (CDB) e de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (UNCCD).


Comentário do blog: esperamos que a partir desse debate o MCT, e outros ministérios, atentem para o fato que existe uma região chamada Nordeste do Brasil (NEB), extremamente vulnerável a alterações climáticas. O Semiárido brasileiro, praticamente todo no NEB, com grande parte em Minas Gerais, passa por um grave problema de enfrentamento de seca prolongada, mas tem sido esquecido tanto pelo MCT, quanto pelo MMA.

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