terça-feira, 26 de abril de 2016

#ClimateAgreement: The Paris Agreement has solved a troubling problem

By endorsing a limit of 1.5 °C, the climate negotiations have effectively defined what society considers dangerous, says Simon L. Lewis.

The Paris Agreement for tackling climate change opens for governments to sign this week, four months after it was agreed. The momentum created by the deal, described as a multilateral political triumph, looks set to continue: China and the United States are among the 130-odd countries expected to bring the agreement into force early by adding their signatures on the first day.
Is this the beginning of the end of the fossil-fuel age, as some suggest? It could be — its influence is certainly being felt. Peabody Energy, the largest private coal company, lost 12.6% of its value the day after the Paris deal was agreed. It filed for bankruptcy last week. But even before countries queue up to sign, the Paris Agreement could already have solved one of the most troublesome problems in the climate arena, one that has plagued scientists and policymakers for almost a quarter of a century. And yet almost nobody — scientists included — seems to have noticed.
The Paris Agreement has finally defined the threshold for ‘dangerous’ climate change. It is 1.5 °C above pre-industrial levels. True, this definition is not explicitly spelled out in the agreement text. It is a de facto definition. But it is there all the same. And that is hugely significant.

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sexta-feira, 22 de abril de 2016

UFRN: Comportamento de golfinhos no litoral sul potiguar.

Por Marcos Neruber

Os golfinhos do litoral sul potiguar são tema de estudo do Departamento de Fisiologia do Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A pesquisadora Nara Pavan Lopes com orientação da professora Renata Sousa-Lima desenvolveu uma pesquisa intitulada “Variação acústica nos botos-cinza”.

Fotos: Gustavo Toledo

Golfinhos do litoral sul potiguar são tema de estudo na UFRN

Os golfinhos são mamíferos aquáticos que habitam águas costeiras de baías e estuários e podem sofrer influências diretas de seres humanos, através de embarcações de turismo e pesca e poluição na água, por exemplo. Um dos principais meios de comunicação usados por eles é o som e este pode ser modificado de acordo com certas situações, como ruídos antrópicos (embarcações) e do ambiente (outros animais e correntes marinhas), tamanho de corporal (indivíduos maiores produzem sons diferentes de menores) e interações sociais.

“O comportamento acústico desses animais, então, pode revelar aspectos da fisiologia e do estado social, por exemplo, o que é fundamental para compreendermos seus comportamentos e sua ecologia no hábitat em que vivem”, destaca Nara Lopes.

Esse estudo teve a coleta de dados realizada em Baía Formosa, litoral sul do RN, onde há uma população de golfinhos da espécie boto-cinza (Sotalia guianensis), com 60 a 90 indivíduos, aproximadamente, entre fevereiro a maio de 2015.

Foi utilizado um gravador e um hidrofone, microfone aquático, para gravar um som específico emitido por esses animais, chamado assobio. “Esse som é utilizado em interações sociais e têm se mostrado uma importante fonte de variação entre os golfinhos. Até o presente estudo, não existiam estudos baseados em dados acústicos desses animais no local coletado”, destaca a pesquisadora.

Posteriormente foi realizada uma comparação entre os dados obtidos em Baía Formosa e outros locais do Brasil, Costa Rica e Venezuela, onde esses animais, também, se localizam a partir de dados encontrados na literatura.

De acordo com a pesquisadora, foi visto que os assobios desses animais variam ao longo dos locais comparados e que foi encontrada uma semelhança maior entre locais mais próximos no sul do Brasil (Paraty, Baía de Guanabara e Baía de Sepetiba), contudo em locais mais ao norte, que são próximos (Baía Formosa, Lagoa de Guaraíras e Pipa) isso não foi visto e esses lugares distam aproximadamente 30 km, o que é uma distância pequena para esses animais viajarem.

“Pode haver uma mudança no ambiente desses animais (quantidade de barcos, ruídos de outros animais, interações sociais diferentes, tamanhos de indivíduos diferentes), que promova essa variação acústica. Pipa e Baía Formosa mostraram uma variação grande e é sabido que possuem duas populações diferentes e que não se comunicam, mesmo não havendo barreiras físicas para impedir o trânsito de animais”, destaca Nara Pavan Lopes.


Coleta de dados foi realizada em Baía Formosa, litoral sul do RN
Segundo Nara Pavan Lopes, outra possibilidade que pode ter provocado essa variação é o tipo de equipamento usado, pois nos estudos que foram comparados, coletou-se dados com frequências limite diferentes, o que pode ter impedido alguns deles de observarem assobios com frequências mais altas do que a frequência limite.

“O som, nesse caso, se mostrou um importante fator para evidenciar a existência de variação entre as populações e, se as vocalizações dessas últimas se mostrarem cada vez mais distintas ao longo do tempo, somadas a condições ecológicas e comportamentais distintas, isso poderá até conduzir a divisões mais drásticas, como a especiação. Desse modo, deve-se realizar um acompanhamento genético nessas populações, para que essas análises, junto com as acústicas possam verificar tais padrões de dispersão”, conclui a pesquisadora.

Fonte: AGECOM - UFRN.

The New York Times: The Key Players in Climate Change

Diplomats from at least 167 countries are gathering in New York to sign the climate accord reached in December in Paris. Whether they make good on their pledges to slow dangerous greenhouse gas emissions will depend in large part on the actions in the years ahead by the world’s largest polluters. A status report on the key players follows.

http://www.nytimes.com/interactive/2016/04/21/science/paris-agreement-carbon-dioxide-global-warming.html

 
Wildfires, Once Confined to a Season, Burn Earlier and Longer
http://www.nytimes.com/2016/04/13/science/wildfires-season-global-warming.html

As Fires Grow, a New Landscape Appears in the West
http://www.nytimes.com/2015/09/22/science/as-fires-grow-a-new-landscape-appears-in-the-west.html

Watching the Planet Burn
http://www.nytimes.com/interactive/2015/09/16/magazine/20mag-wildfires.html

The Marshall Islands Are Disappearing
http://www.nytimes.com/interactive/2015/12/02/world/The-Marshall-Islands-Are-Disappearing.html

 
2015 Was Hottest Year in Historical Record, Scientists Say
http://www.nytimes.com/2016/01/21/science/earth/2015-hottest-year-global-warming.html


How Much Warmer Was Your City in 2015?
http://www.nytimes.com/interactive/2016/02/19/us/2015-year-in-weather-temperature-precipitation.html#new-york_ny

2016 Already Shows Record Global Temperatures
http://www.nytimes.com/2016/04/20/science/2016-global-warming-record-temperatures-climate-change.html


Short Answers to Hard Questions About Climate Change
http://www.nytimes.com/interactive/2015/11/28/science/what-is-climate-change.html





terça-feira, 12 de abril de 2016

Curso sobre água para jovens e professores oferece 1500 vagas gratuitas


chamada
Até 24 de abril estarão abertas as inscrições para a capacitação Água em Curso – Multiplicadores, a qual é focada em professores de ensino fundamental e médio que pretendem levar metodologias de ensino e ferramentas para abordar o tema água em sala de aula. Também podem participar do curso jovens envolvidos com a temática de recursos hídricos, além de multiplicadores que atuam em organizações civis e empresas usuárias de água.

O Água em Curso – Multiplicadores tem carga de 40 horas e é realizado na modalidade de educação a distância (EaD). O objetivo deste curso é aplicar metodologias de ensino com enfoque participativo a respeito de consumo sustentável da água com vistas à mobilização do público jovem. Esta turma que está com inscrições abertas oferece 1500 vagas e será realizada de 9 de maio a 12 de junho. Ao término da capacitação, que é gratuita, os alunos que cumprirem as atividades propostas receberão certificado.

Entre os conteúdos abordados nesta capacitação há: o consumo sustentável da água, usos múltiplos, saneamento, saúde, qualidade da água, ciclo hidrológico, eventos críticos, regiões hidrográficas e disponibilidade hídrica. Para cada temática, o curso apresenta dinâmicas de sensibilização que podem ser aplicadas com públicos diversos, em especial os jovens.

Próxima turma

Mais 1500 vagas serão oferecidas para a turma agendada entre 23 de maio e 5 de junho. A listagem dos participantes será disponibilizada em 13 de junho e as atividades estão previstas para acontecer entre 20 de junho e 24 de julho.
 
Projeto Água: Conhecimento para Gestão
O projeto Água: Conhecimento para Gestão é resultado de um convênio entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu, o qual conta com apoio da Itaipu Binacional. A iniciativa busca desenvolver ações de comunicação, difusão, mobilização social, capacitação e educação para a gestão de recursos hídricos no Brasil e demais países da América Latina.
 
Em 2016, o Projeto oferecerá 15 mil vagas em cursos totalmente a distância, semipresenciais e autoinstrucionais. Em pouco mais de quatro anos, a iniciativa já capacitou mais de 19 mil pessoas de todas as unidades da Federação e de todos os países da América Latina. Saiba mais em: www.aguaegestao.com.br.
Texto: Raylton Alves - ASCOM/ANA


Fonte: ANA

sexta-feira, 1 de abril de 2016

ONU seleciona projetos inovadores para combater mudanças climáticas

Premiação ‘Momentum for Change’ está em busca de iniciativas concretas para combater as mudanças climáticas. Vencedores vão participar da Conferência do Clima da ONU de 2016, no Marrocos, além de receber uma série de outros benefícios que pretendem dar visibilidade e financiamento para os projetos. Prazo é dia 25 de abril; saiba como se inscrever aqui.

Até 25 de abril, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) recebe inscrições para a premiação “Momentum for Change”, que vai selecionar projetos de sucesso voltados para o combate às mudanças climáticas. O prêmio será dado às iniciativas mais inovadoras e que sejam capazes de serem replicadas em larga escala.
Podem participar organizações, comunidades, cidades, empresas, governos e outras entidades que estiverem engajadas em ações concretas para impedir as transformações do clima. Os projetos selecionados receberão da UNFCCC o título de “Lighthouse Activity”.
Em 2016, as iniciativas deverão focar em algum das três áreas-chaves definidas pela UNFCCC: mulheres por resultados; financiamento para investimentos sensíveis às questões climáticas; e soluções em tecnologia da informação e da comunicação.
Os ganhadores receberão diversos benefícios, incluindo participação – com todos os custos pagos – na Conferência do Clima da ONU de 2016, no Marrocos; acesso a decisores políticos e patrocinadores potenciais durante o evento; reconhecimento público pela UFCCC; apoio de relações públicas, treinamento para a comunicação com a imprensa; produção de vídeos promocionais de alta qualidade sobre o respectivo projeto e de podcasts; uma página sobre o projeto no site da UNFCCC; e recursos gráficos como serviços de design e fotografia profissional.
Os projetos vencedores serão anunciados em setembro e a cerimônia de premiação deverá ocorrer em novembro.
Para inscrever seu projeto e conhecer todos os detalhes da premiação, acesse http://momentum.unfccc.int
A UNFCCC disponibiliza um vídeo explicando, em detalhes, o processo de inscrição.