terça-feira, 19 de maio de 2015

Professor do IFUSP cria equipamento para estudo das nuvens na Amazônia

Objetivo é entender o impacto da poluição na formação de nuvens na Amazônia; dados podem ser úteis para melhorar modelos meteorológicos e climáticos

Desenvolver um equipamento para medir a temperatura e o tamanho das gotas das nuvens que se formam na Amazônia – tanto na época das queimadas quanto na época “limpa”: esse é o objetivo do professor Alexandre Lima Correia, do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP). Por meio do projeto Serena (Sensoriamento Remoto de Nuvens e Aerossóis), o equipamento vem sendo elaborado há cinco anos e, segundo Correia, está em fase final de testes.
Chamado por enquanto de Cloudscanner (escaneador de nuvens), o aparelho é composto por três câmeras de pesquisa. Uma faz a estimativa da temperatura das gotas, medindo a luz no infravermelho. Outra, que mede no infravermelho também, mas em outro comprimento de onda, infere o tamanho da gota. A terceira é uma câmera de astronomia. Ela capta a cor vermelha com alta precisão. “As duas variáveis chave no estudo são a temperatura e o tamanho das gotas. O que a gente está captando são imagens em cores diferentes, e cada uma tem uma função. Combinando todas essas informações, conseguimos obter a temperatura de uma porção da nuvem, o tamanho médio da gota naquela porção e se aquele pedacinho de nuvem é composto por gelo, água ou ambos”, esclarece.
Segundo ele, o primeiro protótipo começou a ser idealizado em 2005 pelo professor José Vanderlei Martins, que hoje ensina nos EUA. “Trabalhamos juntos na NASA. Eu utilizei algumas ideias dele, e construí o meu protótipo. Ele tem a versão dele também”, credita Correia.
A escolha da Amazônia para realizar as medidas se deve às situações muito bem delimitadas que existem na região: os céus da floresta tropical apresentam uma época muito limpa e outra muito poluída todos os anos, por conta das queimadas. “Faço muitas medidas para entender como as nuvens se comportam em época sem poluição, e posso comparar com as medidas das nuvens poluídas da época das queimadas. Então consigo entender como a poluição por queimadas – que acontecem todo ano durante três meses – pode afetar as nuvens numa região muito importante para o clima do Brasil e do mundo”, explica o físico.
Ele assevera que os dados obtidos devem ajudar a tornar mais exatos tanto os modelos climáticos (de longo prazo) quanto os meteorológicos (de curto prazo). “Os modelos meteorológicos que existem hoje não conseguem explicar a chuva rápida que cai na Amazônia, por exemplo. A nuvem se forma e, em meia hora, já está chovendo. Os melhores modelos hoje conseguem prever uma chuva dentro de uma hora. Não conseguimos sequer explicar um fenômeno tão simples como esse, quanto mais prever a quantidade de nuvens que vai haver daqui a 50 anos, que é uma das atribuições dos modelos climáticos”, compara Correia. Segundo ele, ainda há muitas incertezas sobre a dinâmica de nuvens e clima, porque ainda não entendemos como as nuvens funcionam; e como as nuvens refletem uma fração significativa da radiação solar, os impactos no clima previstos ainda divergem muito de modelo para modelo.
Aerossóis – Ele explica que a nuvem só se forma porque existem partículas atmosféricas, chamadas de aerossóis: pólen, fragmentos de folhas, partículas de solo… A água se condensa em torno dessas partículas para formar as gotículas das nuvens. Portanto, o primeiro efeito da poluição é colocar mais partículas à disposição na atmosfera. Se existe uma quantidade fixa de água e ela se divide num número muito maior de catalisadores, as gotas ficarão menores. Se as gotas forem menores de 14 micrometros de raio, a precipitação não ocorre.
“Muita poluição inibe a formação de chuva”, resume o físico, salientando que isso não quer necessariamente dizer que vai chover menos na região daqui a algumas décadas. “É dificílimo prever, porque existem outras variáveis e não temos modelos nem computadores que deem conta disso”.
Correia diz que os dados gerados por ele e sua equipe podem permitir simulações e comparações. “É possível pegar um cenário em que se continue a emitir como no padrão atual – business as usual – e simular como as nuvens se comportam, para depois comparar com a simulação feita com base em um padrão de real controle de emissões. Ou seja: é possível inferir o que podemos ganhar climaticamente se controlarmos a poluição”, revela. O projeto de pesquisa vem sendo patrocinado pela Fapesp e pelo CNPq, e custou até agora R$ 400 mil.

Assessoria de imprensa do JConline

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Indian Ocean storing up heat from global warming



Ocean has seen an unprecedented rise in heat content over the past decade due to a transfer of heat from Pacific Ocean, reports Climate Central



An illustration showing movement of water from the Pacific to the Indian ocean.
An illustration showing movement of water from the Pacific to the Indian ocean. Photograph: Lee et al, 2015

The world’s oceans are playing a game of hot potato with the excess heat trapped by greenhouse gas emissions.

Scientists have zeroed in on the tropical Pacific as a major player in taking up that heat. But while it might have held that heat for a bit, new research shows that the Pacific has passed the potato to the Indian Ocean, which has seen an unprecedented rise in heat content over the past decade.

The new work builds on a series of papers that have tracked the causes for what’s been dubbed the global warming slowdown, a period over the past 15 years that has seen surface temperatures rise slower than they did the previous decade. Shifts in Pacific tradewinds have helped sequester heat from the surface to the top 2,300 feet of the ocean. But unlike Vegas, what happens in the Pacific doesn’t stay in the Pacific.

Since 2003, upper ocean heat content has actually been slowly decreasing in the Pacific.
“When I first saw from the data that Pacific temperature was going down, I was very curious and puzzled,” Sang-Ki Lee, a scientist at the Cooperative Institute for Marine and Atmospheric Studies, said.

Lee, who led the new research published in Nature Geoscience, looked at records going back to 1950 and noticed that the Indian Ocean heat uptake “was pretty much flat” until 2003. Suddenly, heat began to build there, but it wasn’t coming from above.
By running ocean circulation models, he found that the heat stashed in the Pacific had hitched a ride on the ocean conveyor belt and danced its way through the Indonesian archipelago, ending up in the Indian Ocean. The Indonesian shuffle means that the Indian Ocean is now home to 70% of all heat taken up by global oceans during the past decade.

“This is a really important study as it resolves how Pacific Ocean variability has led to the warming slowdown without storing excess ocean heat locally,” Matthew England, a professor at the University of New South Wales, said. “This resolves a long-standing debate about how the Pacific has led to a warming slowdown when total heat content in that basin has not changed significantly.”

England led previous research that examined the role of the tradewinds in the Pacific’s heat uptake.

Tom Delworth, a climate modeler at Geophysical Fluid Dynamics Laboratory who has also examined the Pacific trade winds in the hiatus, agreed, though he noted, “the results are very interesting, but I’m not sure they help us with predicting the future evolution of the hiatus.”

Ocean heat content has risen dramatically over the past decade even as surface temperatures have not. Globally, oceans account for 93% of the heat that has accumulated on the planet since 1970 due to human greenhouse gas emissions.
A flurry of recent research shows that the current slowdown in surface warming could end in the near future as Pacific trade winds shift, allowing for less heat to enter the ocean.

In its current location, Lee said it’s possible that the warm water in the Indian Ocean could affect the Indian Monsoon, one of the most important climate patterns in the world that affects more than one billion people. The current El Niño stewing in the Pacific could be also be affected.

“It seems pretty clear that an El Niño event (such as this year) would reverse this anomaly, at least while the El Niño is underway,” Delworth said.

What its means for future El Niño cycles is less clear, however.
Lee said it’s likely to continue globe trotting along the ocean conveyor belt and find its way to the Atlantic in the coming decades.


“If this warm blob of water in upper Indian Ocean is transported all the way to North Atlantic, that could affect the melting of Arctic sea ice,” Lee said. “That can also increase hurricane activity and influence the effects of drought in the US. These are simply hypotheses that need to be tested and studied in the future work.”

Read more @ TheGuardian

domingo, 10 de maio de 2015

Por qué se están formando olas gigantes desde México hasta Chile

Desde California, en Estados Unidos, hasta Chile, toda la costa del Océano Pacífico del continente americano está recibiendo olas gigantescas desde este fin de semana y aún este martes.

En Coyuca, México, las olas alcanzaron un récord de 10 metros de altura, según las autoridades de protección civil.
Al menos cinco personas murieron desde el sábado en Chile, Panamá y México, a causa de las olas.
Y la alerta continúa en varios países.

¿Pero a qué se debe este fenómeno?

Aunque en redes sociales algunos usuarios sugirieron que se trataba de un tsunami del que no había sido lanzada una alerta, eso no es lo cierto.
Mientras que un tsunami es producto de un terremoto submarino, las olas de estos días son generadas por ciclones.
Cada año durante el otoño e invierno austral se forman tormentas en el sur del Pacífico que generan grandes olas, cuya fuerza se mantiene a lo largo de miles de kilómetros.

Estas olas gigantes viajan en algunos casos más de 11.000 kilómetros.
Es el fenómeno que los meteorólogos conocen como mar de fondo.

Olas más peligrosas

Las olas que se producen en Nueva Zelanda durante un ciclón pueden llegar a las costas de Los Ángeles días después.
Además, suelen ser más intensas que las que llegan habitualmente a la costa, que se forman en su cercanía.
Son mucho más peligrosas que las olas comunes, explicó a BBC Mundo Miguel Ángel Gallegos, del Servicio Metereológico Nacional de México.
"La longitud de la ola es tan grande que desde una playa no se percibe como una ola normal", dijo el meteorólogo. "Es como si el mar se levantara".
Estos expertos miden la intensidad del mar de fondo con base en la frecuencia entre ola y ola.
Cuanto mayor es la frecuencia, mayor es la intensidad del mar de fondo.
El fenómeno que está azotando estos días las costas americanas es un poco más intenso de lo habitual, según Martin Nelson, del Centro Nacional de Huracanes de Estados Unidos.
"Normalmente vemos que las olas están espaciadas en 22 o 23 segundos y en esta ocasión hemos observado que ese tiempo aumentó a 25 segundos", dijo Nelson a BBC Mundo.
Aunque está previsto que el fenómeno se debilite, los centros de emergencia deberán seguir atentos, ya que se generarán nuevos fenómenos de mar de fondo, advierte Nelson.

Para leer más: BBC Mundo

Climate Change: A predictable shock

There is a famous anecdote about boiling frogs.

It goes that if you place a frog into a pot of boiling water, it will leap out right away. But, if you put a frog in a kettle filled with cool water, and then gradually turn up the heat – the frog will not become aware of the boiling threat until it is too late.
A sad story for frogkind, undoubtedly – but also a useful metaphor for human beings?

We use it to pitch the importance of school performance to children, resilience to adults, or healthy lifestyles to teenagers.

But where do we stand today, in the froginess scale?

Most people would consider themselves to have higher awareness than that of the frog. We believe we can luxuriate in the bliss of warm water and still jump out before it’s too late.
Can we?
In a few months, 196 countries and territories will come together to (fingers crossed!) sign a new global agreement on climate change in Paris.
  • How likely it is that we will set clear rules in this new international contract?
  • How likely it is that the rules will be respected by all?
  • Can we face up to the difficult questions that are being posed?
In short, will we jump out of the water while we still can?
Last month, UNDP in Armenia held Yerevan’s very first TEDx Salon.
Speakers of all shapes and sizes – environmental experts, civil society leaders, government ministers, and academics – spoke in front of a packed audiences on the perils of climate change and wider environmental issues what we need to do to combat it.

Here, our very own Dr. Diana Harutyunyan, UNDP in Armenia’s climate change expert, shares her thoughts on the similarities between humans and frogs amidst our slowly boiling planet:

P.S. No frogs were harmed in the making of this blog :)

by and

Reproduced from here.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

¿Más que Brasil? Por qué los océanos son la séptima economía del mundo

Pescador
Gran parte de la población mundial vive del mar.                     

Ocupa una buena parte de la superficie de la Tierra y da trabajo y comida a cientos de millones de personas.
No es Rusia, el país más grande del mundo; ni Brasil, el mayor de América Latina. Tampoco es EE.UU., la economía más poderosa del planeta; ni China, la que le sigue en importancia.
Es un "país inestable": el mar y sus vastos recursos.
Aunque rara vez se habla en términos económicos de los océanos, que abarcan un 70% de la superficie de la Tierra, pues los analistas y los medios de comunicación prefieren dedicar más tiempo y espacio a la coyuntura estadounidense, china, rusa o brasileña.
Ahora, sin embargo, un informe del Fondo Mundial para la Naturaleza (WMF, por sus siglas en inglés) le ha puesto precio a las aguas. El capital monetario de los mares del mundo ha sido valuado en US$24 billones. Sí, un 24 seguido de 12 ceros.
Al ponerle un valor monetario a los mares, la comunidad de negocios puede entenderlos como algo propio, cuyas actividades (...) forman parte del sistema económico global
Ove Hoegh-Guldberg
El reporte del WWF calcula que los "bienes y servicios" que aportan los océanos, incluyendo su inmensa riqueza de alimentos, generan ingresos por unos US$2,5 billones anuales.
Es decir que su Producto Interno Bruto (PIB) es mayor que el de muchos países ricos y emergentes del planeta como los que, por ejemplo, conforman el G20.
Estos impresionantes números convierten a los océanos en la séptima mayor economía del mundo. Desplazarían de ese puesto a Brasil, que –con apenas un 1,6% de la superficie del planeta– tiene un PIB de US$2,3 billones, según los datos más recientes del Fondo Monetario Internacional (FMI).

Industrias bajo el agua

"El cálculo es importante porque, en primer lugar, al ponerle un valor monetario a los mares, la comunidad de negocios puede entenderlos como algo propio, cuyas actividades no son externas sino que forman parte del sistema económico global", le explica a BBC Mundo Ove Hoegh-Guldberg, biólogo de la Universidad de Queensland, en Australia, y autor principal del informe.


Peces
Hay más especies en los océanos que en tierra firme.

"Y, en segundo lugar, porque ayuda a tomar conciencia de que, si los ecosistemas de los océanos siguen degradándose como hasta ahora, se obtendrán menos dividendos y, por lo tanto, protegerlos debe ser visto como una inversión, no como un gasto".
La estimación de los activos y del PIB de las aguas que tiñen de azul la Tierra fue realizada para el WWF por la consultora de negocios Boston Consulting Group.
La valuación incluye los ingresos que obtienen grandes industrias como la pesca, el turismo y el transporte naviero, así como una tasación de la protección que proveen los corales y manglares a las costas, que son la fuente de subsistencia importante de la población mundial.
Lea también: Barcos cargueros, los grandes monstruos del océano
"Fue difícil hacer el cálculo porque los datos están muy dispersos por actividades, empresas y países; hubo que resolver inconsistencias", dice Hoegh-Guldberg, quien además es director del Instituto de Cambio Climático de la Universidad de Queensland.

De todos modos, los autores del informe titulado "Revivir la economía de los oceános" aclaran que se trata de una estimación "conservadora" del capital de los mares, ya que no incluye los sectores de hidrocarburos y energía eólica.
¿Por qué?
"El petróleo y gas no fueron incorporados al análisis porque en realidad operan en el lecho marino, no en las aguas en sí, y dependen de factores ajenos a la salud de los oceános", le aclara a BBC Mundo John Tanzer, director del Programa Global Marino basado en Noruega y editor del reporte.
"Y la energía eólica quedó afuera porque depende del viento, no de los ecosistemas oceánicos".

En aguas peligrosas

Tanzer afirma que hasta ahora el mundo no ha sido muy consciente del valor económico de los mares por varias razones: entre ellas, porque la mayor parte de las aguas son internacionales y se ven como un "lugar de nadie". Y porque existe la idea de que los océanos, por su inmensidad, son inagotables.
"Por no es así: los mares y sus costas poseen una increíble variedad elementos cruciales para la subsistencia, la salud y la cultura humanas, y muchas actividades económicas llevadas a cabo de forma irresponsable están limitando y reduciendo su riqueza", añade Tanzer.
Y el WWF advierte que los mares enfrentan una serie de apremios que pueden afectar su desempeño económico.

Los que dependen del mar


  • 50% de la población mundial vive en una franja de costa marítima de 100 km
  • 13 de las megaciudades del mundo están frente a los océanos 
  • 1.000 millones de personas viven en comunidades pobres con vínculos directos con el mar 
Una de las más preocupantes, dice, es que casi dos tercios de los recursos pesqueros están siendo explotados a su máxima capacidad y el resto de ellos sufre una sobreexplotación.
Pero no sólo la pesca sin control pone en riesgo los océanos como ámbito económico: la contaminación y el cambio climático están ejerciendo una presión sin precedentes sobre los ecosistemas marinos, dice el reporte.
Según Naciones Unidas, la biodiversidad de los mares se ha reducido un 40% en las últimas cuatro décadas. En ese mismo periodo, la mitad de los corales han desaparecido, al igual que un tercio de la flora marina.
Asimismo, los océanos están absorbiendo la mitad del CO2 producido por las actividades humanas, lo que está calentando las aguas e incrementando su acidificación.
A pesar de todo esto, sólo un 1,2% de los mares están oficialmente protegidos.

Como la eurozona

"Los océanos producen grandes beneficios para muchísima gente, para miles de millones de personas en todo el mundo. Es necesario que se entienda que su deterioro afecta de forma concreta a la economía global", le insiste a BBC Mundo John Tanzer, director del Programa Global Marino.
A lo que el profesor Ove Hoegh-Guldberg, el autor principal del reporte del WWF, agrega: "Tenemos la esperanza de que, asignándoles un valor económico a los mares, los empresarios y los políticos entiendan la necesidad de elaborar estrategias de alcance internacional –como las que idean para bloques como la eurozona– con el fin de revertir su declinación".
Ambos expertos coinciden en que también hace falta un cuerpo de datos más completo y coherente sobre las actividades económicas en los océanos, similar a la medición del PIB de un país o de un bloque económico.
Algunas grandes compañías que operan en los mares ya han declarado su compromiso con la conservación de los ecosistemas oceánicos.
Por ejemplo, la transportadora de contenedores danesa Maersk, una de las más grandes del planeta, dice que ha asumido plenamente su "responsabilidad con el medio ambiente".
El grupo japonés Nissui, una de las mayores firmas globales de explotación pesquera, asegura por su parte que tiene muy en cuenta la "utilización sostenible de los recursos marinos".
Pero los expertos creen que habrá que esperar varios años para ver si sus promesas se mantienen a flote e impactan de forma concreta en los esfuerzos por evitar el deterioro de los océanos.

Mares v. países

¿Cuánto ocupan?

Oceános: 360 millones de km2 (70% de la superficie de la Tierra)
  • Rusia 17 millones de km2 (5%)
  • EE.UU. 9,5 millones de km2 (2,6%)
  • Brasil 8,5 millones de km2 (1,6%)

Fonte/Fuente: BBC Mundo

quarta-feira, 6 de maio de 2015

How Will Smart Lighting Impact the Future City?

By Harry Verhaar, Head of Global Public & Government Affairs, Philips Lighting
LED

A century ago, less than 10 per cent of the world’s population lived in cities. The next three decades will see the largest increase in the world’s urban population in human history. By the middle of this century, 6.5 billion people will live in cities, up from 4 billion today. By 2050, two out of every three people on earth will call a city home. Today’s cities consume more than 70 per cent of the world’s energy supply — a figure that will increase over time.
We are witnessing unprecedented urbanization and the rapid expansion of the middle class in emerging economies. This has heightened concerns about the secure, reliable supply of affordable energy, environmental impacts such as greenhouse gas emissions, climate change and loss of biodiversity, and shortages of materials, food and water.
As a result, resource efficiency is fast moving up the agendas of both the private and public sectors. Corporations and governments alike are having to develop strategies for a world in which natural resources and energy are becoming increasingly scarce and expensive.

More energy needs, a greater drain on resources…something has to give.

More energy needs, a greater drain on resources…something has to give. Can smart technology support our cities of the future?
I think so. Lighting accounts for 19 per cent of the world’s total electricity consumption. Almost two thirds of that energy is used for lighting commercial and public buildings in cities, with a further 15 per cent going to street lighting.
How will innovations in lighting lower the energy demands of cities whilst also shaping our urban spaces in future years?

Working together with The Climate Group


With that question in mind, Philips is working together with The Climate Group, the international charity working towards a prosperous, low carbon future. Together with The Climate Group, we launched a report in 2012 entitled Lighting the Clean Revolution: the rise of LED and what it means for cities. This report clearly demonstrated that LEDs are ready to be brought to scale in outdoor applications. Many commercially available, outdoor LED products offer cities high quality light, durability, and significant electricity savings in the range of 50-70 per cent. Through our partnership we have seen more and more cities begin to actively explore the switch to LEDs and request support and information. This was achieved through a series of workshops with cities organized together with The Climate Group, also focusing on the innovations in urban lighting.

Read article in full here.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Climate Change: Impacts & Responses


eighth international conference on climate change: Impacts and Responses


Call For Papers

The Climate Change community is pleased to announce the Call For Papers for the International Conference on Climate Change: Impacts and Responses to be held 21-22 April 2016 at the Vietnam National University, University of Science in Hanoi, Vietnam. We welcome submissions from a variety of disciplines and perspectives and encourage faculty and research students to jointly submit proposals, discussing climate change through one of the following themes:
  • Scientific Evidence
  • Assessing Impacts in Divergent Ecosystems
  • Human Impacts and Impacts on Humans
  • Technical, Political, and Social Responses


Proposal Submissions and Deadlines

The current review period closing date for the latest round of submissions to the conference Call For Papers (a title and short abstract) is 22 June 2015*. Please visit our website for more information on submitting your proposal, future deadlines, and registering for the conference.

If you are unable to attend the conference in person, you may still join the community and submit your article for peer review and possible publication, upload an online presentation, and enjoy subscriber access to The International Journal of Climate Change: Impacts and Responses.

*Proposals are reviewed in rounds adhering to monthly deadlines. Check the website often to see the current review round.



Conference Partner

The International Conference on Climate Change: Impacts and Responses is proud to be partnering with Vietnam National University and VNU University of Science for the Eighth International Conference. With over 100 years of tradition and development, Vietnam Nationa l University, has affirmed its position as Vietnam’s top comprehensive multi-disciplinary academic and research center of excellence based on international standards. VNU strives to be a leading institution in Vietnam and in the region based on the philosophy “Excellent through Knowledge” and by promoting six core values: high quality, creativity, innovation, integration, responsibility to society, and sustainable development. VNU's University of Science is known as the number one university in Vietnam in the field of basic science. Their mission is to create and disseminate knowledge, and to provide top quality, committed graduates, as well as valuable scientific advances and technological products that contribute to the socio-economic and educational development of the Vietnam making it and the Vietnam National University an ideal partner for the 2016 conference.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

FAPESP e Belmont Forum apoiarão pesquisas em serviços climáticos

Agência FAPESP – A FAPESP anuncia nova chamada de propostas de pesquisas em conjunto com o Belmont Forum. O objetivo é contribuir para desenvolver serviços climáticos com foco no papel das relações inter-regionais na variabilidade e na previsibilidade climática.
A oportunidade tem apoio de agências de fomento selecionadas pelo Belmont Forum em diversos países, incluindo a FAPESP para garantir a participação de pesquisadores do Estado de São Paulo.
Os três temas principais da chamada são: “Understanding past and current variability and trends of regional extremes”, “Predictability and prediction skills for near-future variability and trends of regional extremes” e "Co-construction of near term forecast products with users”.
A depender do cumprimento das condições de elegibilidade e da análise das propostas, o orçamento disponível pela FAPESP para a chamada será de até € 1 milhão.
Projetos colaborativos de equipes de pesquisa multinacionais de 36 a 48 meses, com início em 2016, serão selecionados em um processo com duas etapas: uma de pré-propostas seguida por uma de propostas completas para os projetos selecionados na primeira etapa.

A data-limite para submissão de pré-propostas é 1º de junho de 2015.


A chamada de propostas está publicada em: www.fapesp.br/9410.

sábado, 2 de maio de 2015

El hombre que inventó los pronósticos del clima

Hace 150 años, el almirante Robert FitzRoy, el celebrado navegante y fundador de la Met Office (la Oficina Meteorólogica de Reino Unido), se suicidó. Un periódico describió la noticia de su muerte como "una catástrofe súbita y estremecedora".
Hoy se recuerda a FitRoy principalmente como el taciturno capitán del HMS Beagle, el barco en el que viajó Charles Darwin durante su famosa circunnavegación en los 1830.
Sin embargo, durante su vida FitzRoy encontró fama no por el tiempo que pasó en el mar sino por sus pioneras predicciones climáticas, a las que dio un nombre de su propia invención: "pronósticos".
En 1854, cuando FitzRoy estableció lo que después llamaría la Met Office, no existían los pronósticos del clima.
En su lugar estaba el Departamento Meteorológico de la Cámara de Comercio, fundado como un depósito de de cartas náuticas para reducir los tiempos de navegación con mejores gráficas de viento.
Sin pronósticos, los pescadores, agricultores y otros que trabajaban en el exterior tenían que confiar en su sabiduría del clima -la aparición de nubes o el comportamiento de los animales- que les indicaban lo que se avecinaba.

FitzRoy
FitzRoy se suicidó en 1865.                     
Pero a principios del siglo XIX se llevaron a cabo varios avances teóricos importantes. Entre ellos, el entendimiento de cómo funcionaban las nubes, con vientos que giraban en sentido contrario al reloj alrededor de un punto de presión baja.
Los mapas meteorológicos, otra innovación, facilitaron la visualización de la atmósfera en movimiento.
Una teoría influyente argumentaba que las tormentas ocurrían a lo largo de las fallas entre las masas de aire calientes y frías, justo como sabemos hoy que ocurren los terremotos en los límites de las placas tectónicas.
A pesar de esto, persistía la creencia de que el clima era totalmente caótico.
Cuando un parlamentario sugirió en la Cámara de los Comunes en 1954 que los avances recientes en la teoría científica les permitirían pronto anticipar el clima en Londres "24 horas antes de que ocurriera", la Cámara estalló a carcajadas.
No obstante la burla, a FitzRoy le preocupaba la enorme pérdida de vida en el mar junto a las costas británicas en la era Victoriana.
Entre 1855 y 1860, 7.402 barcos naufragaron en las costas con un total de 7.201 muertos.
FitzRoy pensaba que con una alerta temprana, muchas de estas muertes podrían evitarse.
En 1859, tras el desastroso hundimiento del barco Royal Charter, se le permitió comenzar a emitir advertencias de tormenta.
FitzRoy fue capaz de hacerlo utilizando el telégrafo eléctrico, una asombrosa tecnología nueva que, como observó el diario Daily News, "superaba por mucho en prontitud a la tempestad más rápida".
Con el telégrafo FitzRoy logró reunir datos de clima de las costas en tiempo real desde su oficina en Londres.
Si pensaba que una tormenta era inminente, podía telegrafiar a un puerto donde se activaba una señal de alerta.
Era, tal como lo describía, "una carrera para advertir al puesto antes de que el viento los alcanzara".
Las advertencias de tormenta de FitzRoy comenzaron en 1860 y sus pronósticos generales al año siguiente, declarando el clima probable para los próximos dos días.
Para FitzRoy, los pronósticos era un subproducto de sus advertencias de tormenta.
Como de cualquier forma tenía que analizar los datos atmósfericos, pensó que no le costaba nada adelantarle sus conclusiones -día bueno, favorable, lluvioso, tormentoso- a los periódicos para que fueran publicadas.

"No son ni profecías ni predicciones" escribió, "el término pronóstico se aplican estrictamente a una opinión que es resultado de una combinación científica y cálculo"

Durante años el público había leido charlatanerías sobre predicciones de clima en almanaques, pero esta era la primera vez que los pronósticos estaban sancionados por el gobierno.
Primero fueron publicados en diario The Times, en 1861, y sindicados en varias publicaciones en Reino Unido.
Pronto se hicieron enormemente populares.
Los pronósticos rápidamente se convirtieron en una peculiaridad de la nueva sociedad victoriana.
Su atractivo se propagó instantáneamente más allá de pescadores y marineros.

Cálculos a mano

Pero como eran calculados a mano y sobre datos poco probados, los pronósticos a menudo eran incorrectos.
En abril de 1862 los periódicos informaron: "Las profecías del almirante FitzRoy en el Times han creado diversión considerable durante estos días de abril debido a las empapadas que hemos tenido que soportar".
"Abril ha estado jugando con él de mala manera, para demostrar que (este mes) desprecia los cálculos de la ciencia, a pesar de lo que otros meses hagan".
Pero a menudo FitzRoy era sorprendentemente preciso y cuando se equivocaba le respondía a sus críticos -"aquéllos cuyos sombreros quedaron perjudicados por haber dejado el paraguas en casa"- en las páginas de el Times.
Este compromiso incrementó su popularidad y consolidó su reputación como científico osado y gallardo.
Durante los siguientes años fue nombrado en su honor un premio de carreras de caballos, un barco, y en una ocasión la reina Victoria envió a sus mensajeros a su casa para saber si el clima iba a ser benigno cuando ella tenía programado cruzar a la Casa Osborne, la residencia real en la Isla de Wight.
Algunos diarios sugirieron usos comerciales para los pronósticos.

Exhausto

Publicó un libro y daba conferencias, pero en 1865, con sus críticos más vociferantes que nunca, estaba exhausto y acosado por la recaída de un viejo trastorno depresivo.
Se retiró de su casa de Londres hacia Norwood, en el sur de la capital, para un período de descanso. Pero le costó recuperarse.
El último pronóstico de su vida fue publicado en su ausencia el 29 de abril de 1865. En éste había predicho lluvias con truenos en Londres.
La mañana siguiente FitzRoy salió de la cama y se preparó para ir a la iglesia. Besó a su hija y caminó hacia su vestidor. Después se encerró con llave y se suicidó.
Entonces parecía que el proyecto de pronósticos de FitzRoy había terminado en fracaso.
No obstante, hoy en día el servicio público de meteorología, financiado por el gobierno para el beneficio de todos, es fundamental.
Su departamento, que comenzó con tres empleados, ahora emplea a más de 1.500 personas y tiene un presupuesto anual de más de US$122 millones.
Quizás el tributo más apropiado surgió en 2002 cuando una de las icónicas regiones de pronósticos de navegación de la BBC, la Finisterre, fue rebautizada FitzRoy en su honor.
Como explica Julia Slingo, la actual científica en jefe de la Met Office, "FitzRoy realmente estaba muy adelantado a su época. No estaba equivocado ni era un excéntrico, simplemente estuvo en el principio de un trayecto muy largo, uno que continúa hoy en día en la Met Office".

Leer más en BBC Mundo