sábado, 28 de fevereiro de 2015

Poeira do Saara viaja até a Amazônia, mostra NASA


Um vídeo criado pela NASA mostra que, apesar dos mais de 2.500 quilômetros de distância, o deserto do Saara e a floresta amazônica estão mais ligados do que parece.

A agência espacial americana coletou dados entre 2007 e 2013 que mostram a relação entre o deserto, que ocupa um terço do território africano, e a maior floresta tropical do mundo.

O estudo mostra que cerca de 182 milhões de toneladas de poeira atravessam o oceano Atlântico todos os anos, saindo do Saara para o continente americano. É a primeira vez que a NASA consegue quantificar quanta poeira faz essa viagem.

Do total, 27,7 milhões de toneladas caem na floresta, trazendo diversos nutrientes, como o fósforo.

A região amazônica recebe em média 22 mil toneladas de fósforo, que funciona como um fertilizante e é fundamental para o crescimento das plantas, compensando as perdas desse nutriente durante as chuvas e inundações.

O estudo também mostra que a quantidade de poeira transportada depende das chuvas que ocorrem no Sahel, região ao sul do Saara. Quando as chuvas aumentam, a quantidade de poeira transportada no ano seguinte para a floresta é menor.

A descoberta faz parte de uma pesquisa que visa compreender o papel da poeira e outros agentes no meio ambiente e no clima local e global.

Veja a viagem que a poeira do Saara faz em direção ao continente americano, até depositar seus nutrientes na floresta amazônica, recriada pela NASA em 3D:


Por Jonas Carvalho, para Exame.com via Planeta Sustentável.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Climat : à Manille, François Hollande appelle à un "accord ambitieux"

Les présidents français et philippin François Hollande et Benigno Aquino ont appelé solennellement jeudi dans un "Appel de Manille" à un accord "ambitieux, équitable et universel" lors de la conférence mondiale sur le climat que la France réunira à Paris fin 2015. "Nous appelons la communauté internationale à conclure un accord ambitieux, équitable et universel sur le climat", ont-ils déclaré dans cet appel lu en leur présence par l'actrice Marion Cotillard, soulignant que les résultats de cette conférence "concerneront la vie de milliards de personnes".
"Nous espérons que nous écrirons ensemble l'Histoire à Paris en décembre et que nous ne nous contenterons pas de la regarder se dérouler en simple spectateurs", poursuit l'appel. "Les pays en développement qui ont le moins contribué au changement climatique sont ceux qui souffrent le plus de ses effets", soulignent encore les deux présidents, qui en appellent "à la solidarité et à la justice face au changement climatique" mais aussi à la "solidarité financière et technologique".

"Le devoir d'agir ensemble"

Dès son arrivée aux Philippines pour une visite officielle de deux jours, la première d'un chef d'État français dans cet archipel depuis son indépendance en 1947; François Hollande avait déclaré : "Nous avons le devoir d'agir ensemble et c'est la raison pour laquelle je suis venu ici aux Philippines, pour lancer un appel, pour sceller une alliance". "Il faut changer le monde pour sauver la planète", avait-il renchéri devant un forum de la société civile philippine. Les pays développés "ont suffisamment prélevé de ressources" et "abîmé la planète" pour que leur "premier devoir" soit "de faire justice à l'égard des pays" en développement, selon lui.
Le chef de l'État français avait proclamé fin novembre sa volonté de "laisser une trace" dans l'Histoire en arrachant un "accord historique sur le climat" - universel et contraignant - à Paris. Se disant "effrayé" par les conséquences du réchauffement climatique, François Hollande parcourt le monde depuis plusieurs mois pour appeler à la mobilisation, des Nations unies au Forum de Davos et du Canada aux îles du Pacifique.

Séquelles du super-typhon Haiyan

La France entend ainsi éviter à tout prix la réédition de l'échec cuisant de la Conférence de Copenhague en 2009. L'archipel des Philippines est un des pays les plus touchés au monde par l'élévation des températures. D'une violence inouïe, sans précédent dans les annales, le super-typhon Haiyan et ses vents soufflant à 230 km/h avaient fait plus de 7 350 morts le 8 novembre 2013, rasant villes et villages. Chaque année, les Philippines, un pays en développement de 100 millions d'habitants, sont balayées de juin à octobre par une vingtaine de violentes tempêtes et de typhons. Et leur fréquence augmente.
La délégation française est à la hauteur de ces enjeux avec le patriarche orthodoxe de Constantinople Bartholomée Ier, surnommé le "Patriarche vert" en raison de ses convictions écologiques, des responsables de l'ONU et d'ONG ainsi que l'"envoyé spécial pour la protection de la planète" du président Hollande, Nicolas Hulot. Outre Marion Cotillard, le monde des arts est représenté par une autre actrice française, Mélanie Laurent, engagée comme elle dans la lutte contre le réchauffement climatique. Trois membres du gouvernement, Laurent Fabius (Affaires étrangères), Ségolène Royal (Écologie) et Annick Girardin (Francophonie et Développement), accompagnent aussi le président aux côtés de dirigeants d'entreprises porteurs de projets "verts" (RATP, Suez environnement ou PME engagées dans des projets de centrales solaires), mais aussi de lycéens des Mureaux (région parisienne) qui participent à une simulation de négociations climatiques.

Les Philippines, un "interlocuteur privilégié"

Sur l'île de Guiuan où il fera escale brièvement vendredi matin avant de regagner Paris, François Hollande constatera de visu les lourdes séquelles du typhon Haiyan. Aux yeux de Paris, les Philippines sont un "interlocuteur privilégié" dans la perspective de la conférence de Paris, incarnant une "voix progressiste parmi des pays en développement" alors que certains cultivent "une opposition nord-sud" avec les pays émetteurs de gaz à effet de serre. "Le président Hollande doit prendre l'engagement - en France et à l'étranger - d'en finir avec les énergies fossiles et nucléaires au profit de la transition vers les énergies renouvelables en mettant un terme à l'injustice sociale et climatique qui frappe des pays comme les Philippines", a exhorté Greenpeace jeudi.

Devant les milieux d'affaires, François Hollande a par ailleurs souligné sa volonté et celle de son homologue philippin de "renforcer le partenariat économique" franco-philippin. "Considérables", les besoins des Philippines dans le domaine du développement durable, des infrastructures ou des énergies renouvelables s'élèvent "à plus de 100 milliards de dollars", a-t-il souligné. Le chef de l'État français a évoqué les "projets" d'extension du métro de Manille, l'énergie solaire, la transformation des déchets urbains ou la production d'électricité à partir de la biomasse.

Lire plus @ lactualite24

Seminário PPGCC na UFRN: PULSE-Brasil

PULSE-Brasil – Uma plataforma de visualização das implicações das mudanças climáticas sobre ecossistemas e saúde no Brasil

Dr. Duarte CostaUniversity of Exeter, UK


Local: Sala 77 do CCET (seminários da estatística)
Data: 27 de fevereiro, às 09h30

Resumo: As mudanças climáticas são um dos principais desafios ambientais globais do século XXI onde processos de mudança globais se expressam em impactos locais e regionais. As previsões dos modelos climáticos globais e regionais são a principal fonte de informação científica para subsidiar planos e políticas de adaptação às mudanças do clima e de gestão de risco. Contudo, a complexidade e incerteza inerente aos resultados da modelagem climática implicam um processo de mediação e facilitação entre cientistas e tomadores de decisão que permitam a aplicação do estado-da-arte da modelagem climática em processos de planeamento e decisão política.
A plataforma PULSE, co-desenhada em parceria com tomadores de decisão no Brasil, pretende ser uma ferramenta de acesso facilitado e visualização interativa de dados climáticos, projeções da modelagem e implicações para a saúde humana e ecossistemas, para o subsídio a Planos de Adaptação e Gestão de Risco Climático. Para além de dados oficiais, foram também realizadas análises integradas de clima e saúde para identificar níveis de Exposição, Vulnerabilidade e Risco climático nos municípios brasileiros perante o aumento de temperaturas médias e frequência de dias de ondas de calor (WSDI). A apresentação contará com a apresentação e debate sobre a ferramenta PULSE e visualização dos primeiros resultados de análise integrada de Clima e Saúde.

Extremos climáticos devem ocorrer com mais frequência e intensidade em São Paulo

Por Elton Alisson
Agência FAPESP – A variação climática observada na Região Metropolitana de São Paulo nos últimos anos – caracterizada por chuvas intensas concentradas em poucos dias, espaçadas entre longos períodos secos e quentes – deve se tornar tendência ou até mesmo agravar nas próximas décadas.
As conclusões são de um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em colaboração com colegas das Universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual Paulista (Unesp), de Taubaté (Unitau) e dos Institutos Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e de Aeronáutica e Espaço (IAE), entre outras instituições e universidades do Brasil e do exterior, no âmbito do Projeto Temático “Assessment of impacts and vulnerability to climate change in Brazil and strategies for adaptation option”, apoiado pela FAPESP.
Resultados do estudo foram descritos em artigos publicados na revista Climate Research e contribuíram para a elaboração do Atlas de Projeções de Temperatura e Precipitação para o Estado de São Paulo, uma publicação interna do Inpe lançada em 2014, também resultado de projeto.
“Estamos observando na Região Metropolitana de São Paulo um aumento na frequência de chuvas intensas, deflagradoras de enchentes e deslizamentos de terra, distribuídas entre períodos secos que podem se estender por meses", disse José Antônio Marengo Orsini, pesquisador do Inpe e atualmente no Cemaden.
“Os modelos climáticos projetam que esses eventos climáticos extremos passarão a ser cada vez mais comuns em São Paulo e em outras cidades do mundo e podem até mesmo se intensificar, se forem mantidos o atual ritmo de urbanização e de emissão de gases de efeito estufa”, disse o pesquisador, que coordenou o estudo.
Os pesquisadores analisaram a variabilidade do clima da região metropolitana nos últimos 80 anos por meio de dados diários de chuva referentes ao período de 1933 a 2011 fornecidos pela estação meteorológica Água Funda, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Do período de 1973-1997, foram utilizados também dados de outras 94 estações meteorológicas espalhadas pela região.
As observações indicaram um aumento significativo, desde 1961, no volume total de chuva durante a estação chuvosa, que pode estar associado à elevação na frequência de dias com chuva pesada e à diminuição de dias com precipitações leves na cidade.
Enquanto os dias com chuva pesada – acima de 50 milímetros (mm) – foram quase nulos nos anos 1950, eles ocorreram entre duas e cinco vezes por ano entre 2000 e 2010 na cidade de São Paulo.
Ilha de calor
De acordo com Marengo, as alterações no regime de chuvas em São Paulo podem ser decorrentes da variabilidade climática natural, mas podem também estar relacionadas ao crescimento da urbanização, em especial nos últimos 40 anos, que contribuiu para agravar os efeitos da “ilha de calor” na cidade.
Com o aumento da urbanização, o solo da região – antes exposto e com vegetação remanescente da Mata Atlântica – foi sendo cada vez mais coberto por materiais como asfalto e concreto, que absorvem muito calor e não retêm umidade.
Com isso, durante o dia o clima fica muito quente e, à noite, o calor acumulado é liberado para a atmosfera. A umidade relativa do ar da cidade é reduzida e a evaporação de água do solo para a formação de nuvens é acelerada, segundo explicou Marengo.

“O aumento da taxa de evaporação faz com que mais água do solo seja extraída, deixando-o totalmente seco, como tem acontecido nas regiões dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo”, disse o pesquisador. “Isso pode contribuir para aumentar o deficit hídrico da cidade”, avaliou.
Projeções climáticas
A fim de avaliar possíveis tendências e alterações no padrão de chuvas extremas até 2100, os pesquisadores fizeram projeções de mudanças climáticas de diferentes regiões do Estado de São Paulo, incluindo a região metropolitana, usando uma técnica chamada downscaling.
A técnica combina o modelo climático regional Eta-CPTEC, desenvolvido pelo Inpe, com os modelos globais HadCM3 e HadGEM2, criados no Reino Unido e usados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), para fazer projeções de curto, médio e longo prazo, com uma resolução espacial de 40 quilômetros.
“Ela permite fazer previsões climáticas mais detalhadas de regiões do Estado de São Paulo, como o Vale do Paraíba ou a Serra do Mar, que não aparecem em um modelo climático global”, explicou Marengo.
O modelo foi rodado pelos pesquisadores com base no cenário 21 SRES A1B de emissões de gases de efeito estufa até 2100, usado pelo IPCC.
Nesse cenário climático, considerado intermediário, as emissões de gases-estufa poderão atingir 450 partes por milhão (ppm) e causar um aumento na temperatura global da ordem de 3 ºC até 2100.
Os pesquisadores realizaram simulações para os períodos de 2010 a 2040, 2041 a 2070 e 2071 a 2100, tendo como base o período climatológico de 1961 a 1990, adotado como padrão para projeções climáticas pela Organização Mundial de Meteorologia.
Os resultados das projeções indicaram que aumentará a frequência e a intensidade de chuvas extremas na região metropolitana de São Paulo e nas regiões norte, central e leste do estado nas próximas décadas.
Por outro lado, as projeções também sugeriram um aumento significativo na frequência de veranicos nessas mesmas regiões, sugerindo que as chuvas extremas serão concentradas em alguns dias e ocorrerão entre períodos de seca mais longos, explicou Marengo.
“As projeções mostram que haverá um aumento dos riscos de enchentes, inundações e de delizamentos de terra na região metropolitana de São Paulo e nas regiões norte, central e leste do estado”, disse o pesquisador.
“As pessoas que moram nessas regiões deverão experimentar um aumento maior de temperatura, assim como mudanças no regime de chuva e secas mais prolongandas”, afirmou.
Vulnerabilidade climática
Segundo Marengo, uma das razões pelas quais essas regiões do estado poderão ser mais atingidas pelas variações climáticas é o fato de terem maior densidade populacional.
Além delas, as regiões do Vale do Paraíba, da Serra do Mar, da Baixada Santista e de Campinas também deverão sentir mais os efeitos das variações climáticas, indicou Marengo.
“Os impactos sociais e econômicos do aumento da temperatura, secas mais prolongadas e mudanças no regime de chuva nesses locais deverão ser maiores”, estimou.
“No caso da região oeste de São Paulo, por exemplo, onde a densidade populacional é menor, os impactos serão relativamente menores, mas também ocorrerão.”
A projeção de aumento da mancha na região metropolitana de São Paulo até 2030, justamente nas áreas mais vulneráveis às consequências das mudanças climáticas, deverão agravar ainda mais o risco de desastres naturais, avaliou o pesquisador.
“Os deslocamentos populacionais causados pelas mudanças climáticas não serão só rurais, porque há mais pessoas vivendo nas cidades do que no campo hoje”, estimou Marengo.
“Se fenômenos recentes, como a seca em São Paulo, mostram que não estamos preparados para enfrentar os problemas relacionados às mudanças climáticas, os resultados do estudo reforçam que esses problemas só tendem a piorar e que é preciso considerar possíveis estratégias de adaptação”, disse Marengo.
O artigo contendo resultados dos estudos Observed and projected changes in rainfall extremes in the Metropolitan Area of São Paulo (doi: 10.3354/cr01160), de Marengo e outros, pode ser lido na revista Climate Research em http://www.int-res.com/abstracts/cr/v61/n2/p93-107/

E o artigo “Rainfall and climate variability: long-term trends in the Metropolitan Area of São Paulo in the 20th century” (doi: 10.3354/cr01241), de Obregón e outros, pode ser lido na mesma revista em http://www.int-res.com/abstracts/cr/v61/n2/p93-107/

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Clima no RN: Meteorologistas têm previsão mais otimista para período chuvoso no semi-árido

Os meteorologistas do Nordeste, reunidos na sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), no Jiqui, após análise dos parâmetros climáticos, concluíram hoje que na região ao norte do Nordeste brasileiro “predomine a condição de chuva de normal e abaixo do normal da média histórica, com grande variabilidade temporal e espacial para o período de março a meio no semiárido nordestino”. Com relação a atual condição da reserva hídrica dos reservatórios do Nordeste e, “com um provável cenário de chuvas de normal a abaixo da média histórica para os próximos três meses, sem expectativas de recargas expressivas é necessário a adoção de medias para prolongar o horizonte de disponibilidade hídrica para a região”.

A II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte do Nordeste do Brasil”, foi iniciada ontem com os meteorologistas de cada Estado fazendo uma exposição sobre o comportamento das chuvas entre meados de janeiro a meados de fevereiro. Para a previsão  anunciada hoje, os especialistas lembram ainda “que como poderão haver mudanças significativas referentes aos parâmetros oceanos/atmosféricos durante as próximas semanas, principalmente n os oceanos, é de extrema importância um monitoramento contínuo nessas regiões que possam inserir algumas mudanças no atual prognóstico”. 

Na análise dos resultados dos modelos oceânicos, que simulam o comportamento da temperatura da superfície dos oceanos para os próximos meses, segundo os meteorologistas, mostra uma tendência de aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico, o que poderia significar a formação do Fenômeno El Niño, situação essa que poderia prejudicar a ocorrência de chuvas no semiárido Nordestino, no entanto, devido ao comportamento apresentado nos últimos meses pelo oceano Pacífico que ora tem aquecido e ora resfriado, os meteorologistas presentes na reunião de forma unânime, não levaram em consideração essa tendência de aquecimento, entendendo que o oceano Pacífico irá, pelo menos nós próximo dois meses, mostrar uma tendência de normalidade.

Afirmam ainda que, no caso do oceano Atlântico, a tendência para os próximos meses é de uma situação do Atlântico Sul Levemente mais aquecido que o Atlântico Norte. Essas duas condições expostas indicam uma condição melhor na ocorrência de chuvas para aos meses de março, abril de maio de 2015, quando comparada com condição apresentada no mês anterior. Com relação aos resultados dos modelos numéricos de previsão de chuva para a região, uma vez que esses modelos utilizarão uma condição prevendo o aquecimento do Oceano Pacífico, o que não vem se confirmando nos últimos meses, não foram levados em consideração nessa análise, prevalecendo a opinião de que as condições sinóticas serão dominantes.

Fonte: TNonline

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Water Security: Drought triggers alarms in Brazil's biggest metropolis

Driven by a mysterious atmospheric anomaly, a 2-year-long drought has triggered a crippling water crisis in southeast Brazil, a region of 85 million people that includes the nation's biggest metropolis, São Paulo. The São Paulo government has reduced the water pressure in its mains, which regularly leaves faucets running dry. And it is now taking a carrot-and-stick approach to water usage, financially rewarding those who conserve and fining those who waste. Barring a sudden reversal of meteorological misfortune, officials are contemplating drastic rationing that would deprive millions of households of water for up to 5 days a week. In a press conference last week, the Brazilian Academy of Sciences took state authorities to task for failing to take bolder actions sooner and for a lack of transparency about the gravity of the situation.

Published in http://www.sciencemag.org 
Read the Full Text (subscription required)

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Le changement climatique menace la sécurité alimentaire mondiale

Fil rouge de l’édition 2015 du Salon de l’agriculture qui ouvre ses portes samedi 21 février à Paris, l’adaptation des systèmes agricoles au changement climatique est un défi d’autant plus pressant que les impacts du réchauffement de la planète mettent à mal les efforts déployés dans la lutte contre la faim.
Jusqu’alors grande oubliée des négociations sur le climat, la sécurité alimentaire est sortie de l’ombre lors la première session préparatoire à la Conférence mondiale sur le climat qui se tiendra en décembre à Paris (COP 21). Le texte de 86 pages issu de la semaine de discussions achevée à Genève (Suisse) le 13 février – il servira de base aux négociations climatiques destinées à contenir le réchauffement à 2 °C – reconnaît la nécessité d’« assurer la résilience des populations les plus vulnérables, les moyens de subsistance et la sécurité alimentaire dans les pays en développement ». Le sujet a même été inscrit dans le préambule du texte.

Tout en se félicitant de cette avancée, les organisations non gouvernementales (ONG) savent qu’il va falloir « se battre » d’ici à décembre pour que cette question demeure dans l’accord final qui sera signé à Paris. La tentation sera grande, en effet, de la retirer pour les pays du Nord, beaucoup considérant que la sécurité alimentaire relève du développement et de la lutte contre la pauvreté. Pour bien des pays du Sud, elle est pourtant indissociable de la problématique du dérèglement climatique.

Selon l’Organisation des Nations unies pour l’alimentation et l’agriculture (FAO), il faudra accroître de 70 % la production alimentaire dans les trente-cinq prochaines années afin de nourrir les neuf milliards d’humains que comptera la planète en 2050, contre sept milliards aujourd’hui. Or, le réchauffement climatique fait peser de fortes incertitudes sur l’agriculture et, par là même, sur les moyens de subsistance des populations les plus vulnérables. « En Afrique subsaharienne et en Asie du Sud-Est, l’agriculture est le moyen de subsistance de 80 % de la population », rappelle Ali Abdou Bonguéré, coordinateur national du réseau Climat et développement au Niger.

Aujourd’hui, 805 millions de personnes sont encore en proie à la faim dans le monde. Selon le Programme des Nations unies pour le développement (PNUD), d’ici à 2080, ce sont 600 millions de personnes supplémentaires qui pourraient souffrir d’insécurité alimentaire sous l’effet du changement climatique.

Le cinquième rapport du Groupe intergouvernemental d’experts sur l’évolution du climat (GIEC), rendu public en novembre 2014, a souligné que les dérèglements climatiques auront des impacts sur tous les aspects de la sécurité alimentaire. A commencer par la quantité d’aliments produite : sans réel effort d’adaptation, les rendements des grandes cultures (blé, riz, maïs…) pourraient diminuer de 2 % par décennie. Or, ces baisses de la productivité, qui commencent à être perceptibles y compris dans les régions tempérées, seront plus sévères dans les zones tropicales, les plus exposées au changement climatique et déjà affectées par l’insécurité alimentaire.

« L’impact est réel et il est déjà là ! », alerte Ali Abdou Bonguéré. « En 2014 au Niger, nous avons eu, le 24 avril, une première pluie, très intense. Les producteurs ont alors semé leurs cultures. Mais nous avons dû attendre six semaines avant d’en avoir une nouvelle, qui s’est avérée tout aussi forte, raconte-t-il. Ces dérèglements climatiques mettent non seulement en péril les cultures en cours mais hypothèquent aussi les futures. Plus espacées et plus intenses, les pluies entraînent en effet des inondations des champs qui aggravent l’érosion et la dégradation des sols fertiles. »

Cette baisse prévue des rendements de certaines denrées de première nécessité, à laquelle s’ajouteront les pertes de cultures causées par des événements météorologiques extrêmes plus fréquents et plus intenses, fait peser un risque de hausse et de volatilité croissante des prix alimentaires. Une étude de l’ONG Oxfam, publiée fin 2012, soulignait que le prix moyen des denrées de base (maïs, blé, riz) pourrait plus que doubler au cours des vingt prochaines années par rapport aux prix observés en 2010 ; entre un tiers et la moitié de cette augmentation serait causée par le changement climatique. « La sécurité alimentaire n’est pas uniquement une question de niveau de production agricole, c’est d’abord une question de répartition et d’accès à la nourriture », insiste Peggy Pascal, chargée du plaidoyer à Action contre la faim.

Au final, la hausse et la volatilité des prix rendront encore plus difficile l’accès des populations les plus pauvres à la nourriture. Et pourraient finir par créer des tensions. La flambée des prix des céréales fut ainsi la cause première des émeutes de la faim qui, de Dakar à Mexico, en passant par Le Caire, s’étaient déclenchées comme une traînée de poudre en 2008.

Pour lire en plus: lactualite24

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Agrosatélite Geotecnologia Aplicada - Bolsa RHAE


Meteorologista com mestrado em agrometeorologia, meteorologia agrícola ou meteorologia. Experiência em modelagem agrometeorológica para grandes culturas, p.ex., soja, cana-de-açúcar e milho. Conhecimento em lógica de programação. Experiência com o uso de dados de sensoriamento remoto e SIG será um diferencial. Capacidade de liderança, autonomia e disciplina para cumprimento de prazos. Disponibilidade de mudança para Florianópolis. Valor da bolsa RHAE: R$3.500,00 ou R$4.000,00, dependendo do tempo de titulação de mestre. Benefícios negociáveis de acordo com a experiência do candidato.

Duração: até 24 meses.

Interessados enviar CV para o e-mail:  agrosatelite@agrosatelite.com.br com o
assunto “bolsa RHAE”
.
Agrosatélite Geotecnologia Aplicada

Climate engineering, no longer on the fringe

When the National Academy of Sciences released a pair of reports earlier this month on geoengineering—deliberate intervention in the climate system to counter global warming—it moved discussion of the controversial topic into the mainstream science community. The NAS-convened experts concluded that geoengineering is no silver bullet, but that further research is needed.
David Keith, Gordon McKay Professor of Applied Physics at Harvard School of Engineering and Applied Sciences and Professor of Public Policy at Harvard Kennedy School, has been a leading voice for assessing the risks and implications of large-scale deployment of geoengineering to help cool the planet. Keith’s 2013 book, A Case for Climate Engineering, lays out how geoengineering might fit into a larger program for managing climate change (complementing steps to reduce carbon dioxide emissions and devise adaptation strategies). He recently detailed a potential small-scale solar radiation management experiment in which chemicals would be dispersed in the high atmosphere to reflect sunlight away from the Earth’s surface. He has also suggested a scenario for analyzing the risks and benefits of geoengineering, and proposed frameworks for the governance of geoengineering testing by nation states.
Keith spoke about what impact the new NAS reports may have on the policy and science of geoengineering.

What is the significance of the National Academies taking up this topic?

KEITH: The Academy has dealt with geoengineering as a part of broader energy and climate studies since the late 1970s, but this is the first report devoted to the topic. It serves as a marker of the extent to which solar geoengineering is becoming a more normal part of the science and policy of climate change.

Do the NAS studies bring us closer to deployment of small-scale geoengineering experiments?

KEITH: By endorsing research on solar geoengineering and explicitly including a discussion of small-scale experiments along with a discussion of their scientific merits and possible regulation, I believe the Academy has made it easier for government agencies to fund such research. Many program managers in U.S. government science agencies have been favorably inclined to fund research on solar geoengineering but have been held back by a sense that they needed a high-level political okay. My hope is that this report will, de facto, give program managers the confidence to move ahead with science funding even in the absence of an explicit new program.

You’ve made the point that governance of geoengineering is paramount. Do you see a path for establishing international consensus on how to regulate efforts in this area?

KEITH: Consensus, no. But little or nothing is done in the international arena with full consensus. A more reasonable goal is alignment of a coalition of countries that represent a reasonable cross-section of the world, north and south, east and west. Such a coalition might support a broad research program through various mechanisms from a simple memorandum of understanding to information exchange which could be a useful first step on the road to multilateral control.

Geoengineering opponents cite the moral hazard argument—that pursuing these approaches will shift the focus away from efforts to reduce emissions of the greenhouse gases that cause warming. Do the NAS reports address this?

KEITH: Not in a deep way, but that is a hard ask. The fundamental job of the Academy is to provide assessment about the state of science, including social science, and about the prospects for research.

To what extent are the obstacles to an informed policy on geoengineering technical and to what extent are they social or political?

KEITH: I think the fundamental obstacles are social and political. There is deep concern that any attention to geoengineering will inevitably weaken the political force needed to cut emissions. This is a sensible concern, but not an excuse for deliberate ignorance. If solar geoengineering can provide a meaningful reduction in climate risks for the most vulnerable people and ecosystems, we must take it seriously. It is plausible that the combination of emissions reductions and geoengineering will provide a substantially better environmental outcome than emission reductions alone, and that this fact will make it easier to develop a sustained commitment to reduce emissions.

Some climate engineering proponents argue that approaches like solar radiation management have the potential to buy time to make real progress on reducing carbon emissions. Is that the strongest argument for pursuing SRM?

KEITH: Absolutely not. I think this is one of the weakest arguments. The strong argument is that solar geoengineering provides the only known way to substantially reduce climate risk over the next half century.

From: SEAS @ Harvard

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

UV: Exposure to sun poses risk of skin cancer even in the dark, study finds

Damage to skin cells continues for hours after spending time in the sun, according to research that uncovers a new link between sun exposure and cancer.
The discovery that some of the most serious damage to skin cells may be occurring in the dark raises the prospect of new “evening after” lotions that would help limit the effect and reduce the risk of skin cancer.
Vitamin E was identified by scientists as a promising candidate for helping to “quench” the after-effects of a hot day at the beach.
Unexpectedly, the source of the “dark damage” was found to be melanin, the pigment in skin cells that normally acts as a shield against ultra-violet (UV) radiation.
Prof Douglas Brash, who led the research at Yale University, said: “If you look inside adult skin, melanin does act as a shield. But it is doing both good and bad things.”
The latest work reveals that UV light produces a cascade of chemical reactions, including the production of a “super bleach”, which reacts with melanin causing one of its electrons to be “excited”. The melanin then deposits its extra energy in the surrounding tissue. If a strand of DNA happens to be nearby, it can absorb the energy causing the double helix strand to bend, preventing the genetic code from being read correctly.
“Melanin participates in the DNA-damaging part of this reaction only for a few minutes, maybe only a few microseconds,” said Brash.

Exactly the same type of damage – called a cyclobutane dimer (CPD) – is already known to occur directly during sun exposure as the UV rays hit DNA strands and scramble the letters of the genetic code into mutations. The more mutations skin cells accumulate over time, the higher the likelihood that one of them will turn out to be cancerous.
 However, until now, the damage was thought to stop as soon as a person took shelter in the shade.
The latest study, published in the journal Science, monitored skin cells to reveal that mutations carried on appearing for about four hours after a session of sun exposure equivalent to a “just perceptible” sunburn.

When the scientists investigated further they discovered melanin’s crucial role in this process.
 In the study, the scientists showed that potassium sorbate, a widely used food preservative, was effective at blocking the ongoing damage, although this isn’t “what you’d want to put on your skin”, according to Brash. Vitamin E, which was also effective, would be a better candidate and might explain why it is so effective in suncreams and moisturisers. It was previously thought that Vitamin E simply worked by blocking UVB rays.
Áine McCarthy, of Cancer Research UK said, “The discovery that UV radiation can continue to harm our DNA hours after exposure raises the possibility of developing future products that might reduce this ‘dark damage’. For now, the best way to cut your risk of skin cancer is to enjoy the sun safely and avoid sunbeds.”
About 100,000 people are diagnosed with non-melanoma skin cancer each year and about 13,500 with melanoma, which is rarer but causes far more deaths.
The findings could help explain the different risk factors for the two different types of skin cancer – melanoma is associated with brief intense sun exposures, the kind that cause blistering sunburn, whereas other skin cancers are normally linked to long-term moderate exposure. It is possible that more “dark damage” may occur depending on whether sunlight is absorbed over a longer time period.

Source: The Guardian 

Ciclo de Seminários em Ciências Climáticas

UFRN - Sala 3H8 - às 13h00

Seminário I às 14h00:

Secas no sudeste do Brasil e padrões de teleconexões associados.
Caio Augusto dos Santos Coelho
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Resumo: A região sudeste do Brasil foi castigada por um importante evento de seca durante o verão de 2014, resultando em sérios impactos em disponibilidade de água para o consumo humano, irrigação agrícola e produção de energia elétrica em usinas hidroelétricas. Neste seminário será apresentada uma análise diagnóstica das condições climáticas observadas durante este evento, incluindo a inspeção das anomalias de precipitação ocorridas no contexto de anos passados e a investigação de possíveis relações com temperaturas da superfície do mar. Também serão apresentadas análises de circulação atmosférica associadas a uma fonte de calor tropical ao norte da Austrália, que contribuiu para o estabelecimento de um padrão de teleconexão, que por sua vez favoreceu a condição de estiagem extrema sobre a região sudeste do Brasil. As causas das secas sobre essa região serão ilustradas através de um diagrama esquemático, construído através da análise das condições climáticas de dois verões semelhantes (2001 e 2014), que incorpora os mecanismos contribuintes para o estabelecimento do padrão de déficit hídrico observado durante esses dois eventos.

Seminário II às 15h00:
Meteorologia por Satélite: Conquistas e Desafios
Simone Marilene Sievert da Costa Coelho
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Resumo: Até o final desta década a maioria das agências administradoras de satélites, principalmente a NOAA e EUMETSAT, mudará para gerações mais avançadas de sensores espectrais. Esse avanço ocorrerá praticamente por todos os satélites operacionais, mas essencialmente por aqueles empregados no Brasil no monitoramento meteorológico e ambiental. Neste contexto, a palestra apresentará as atuais aplicações e os futuros avanços e desafios da meteorologia por satélite.
Visite o site do PPGCC

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

São Paulo Water Crisis Linked to Growth, Pollution and Deforestation

SÃO PAULO, Brazil — Endowed with the Amazon and other mighty rivers, an array of huge dams and one-eighth of the world’s fresh water, Brazil is sometimes called the “Saudi Arabia of water,” so rich in the coveted resource that some liken it to living above a sea of oil.
But in Brazil’s largest and wealthiest city, a more dystopian situation is unfolding: The taps are starting to run dry.
As southeast Brazil grapples with its worst drought in nearly a century, a problem worsened by polluted rivers, deforestation and population growth, the largest reservoir system serving São Paulo is near depletion. Many residents are already enduring sporadic water cutoffs, some going days without it. Officials say that drastic rationing may be needed, with water service provided only two days a week.
Behind closed doors, the views are grimmer. In a meeting recorded secretly and leaked to the local news media, Paulo Massato, a senior official at São Paulo’s water utility, said that residents might have to be warned to flee because “there’s not enough water, there won’t be water to bathe, to clean” homes.
“We’re witnessing an unprecedented water crisis in one of the world’s great industrial cities,” said Marússia Whately, a water specialist at Instituto Socioambiental, a Brazilian environmental group. “Because of environmental degradation and political cowardice, millions of people in São Paulo are now wondering when the water will run out.”
For some in this traffic-choked megacity of futuristic skyscrapers, gated communities and sprawling slums, the slow-burning crisis has already meant no running water for days on end.
“Imagine going three days without any water and trying to run a business in a basic sanitary way,” said Maria da Fátima Ribeiro, 51, who owns a bar in Parque Alexandra, a gritty neighborhood on the edge of São Paulo’s metropolitan area. “This is Brazil, where human beings are treated worse than dogs by our own politicians.”
Some residents have begun drilling their own wells around homes and apartment buildings, or hoarding water in buckets to wash clothes or flush toilets. Public schools are prohibiting students from using water to brush their teeth, and changing their lunch menus to serve sandwiches instead of meals on plates that need to be washed.
Officials are promising ambitious solutions, like new reservoirs. But they are a long way off, and many people in this vast metropolitan region of 20 million are frightened by forecasts at Brazil’s natural disaster monitoring service that São Paulo’s main reservoir system could run dry in 2015.
Experts say the origins of the crisis go beyond the recent drought to include an array of interconnected factors: the city’s surging population growth in the 20th century; a chronically leaky system that spills vast amounts of water before it can reach homes; notorious pollution in the Tietê and Pinheiros rivers traversing the city (their aroma can induce nausea in passers-by); and the destruction of surrounding forests and wetlands that have historically soaked up rain and released it into reservoirs.
Deforestation in the Amazon River basin, hundreds of miles away, may also be adding to São Paulo’s water crisis. Cutting the forest reduces its capacity to release humidity into the air, diminishing rainfall in southeast Brazil, according to a recent study by one of the country’s leading climate scientists.
Officials also point to global warming. “Climate change has arrived to stay,” Geraldo Alckmin, the governor of São Paulo State, said this month. “When it rains, it rains too much, and when there’s drought, it’s way too dry.”
Shrinking water supplies are afflicting Rio de Janeiro and Minas Gerais, two other powerful states, while some smaller cities in the region are canceling Carnival festivities this week over worries about the lack of water to clean trash-strewn streets after celebrations.
But São Paulo’s crisis is particularly acute. Officials at Sabesp, the water utility controlled by São Paulo State, have acknowledged lowering the water pressure in the distribution network. While that effectively reduced the amount of water flowing through the system, the authorities have frequently insisted it is not the same as rationing, sowing confusion and anger among those unable to get water.
The water utility says it is pursuing a grandiose project to draw water from a nearby river basin and the construction of new reservoirs, though some efforts are not expected to be completed until well into next year.
“It’s a water system which clearly hasn’t been managed well,” said Newsha Ajami, director of urban water policy at the Stanford Woods Institute for the Environment, who recently met with water authorities here. “They’re going for these megaprojects, which should be the last solution,” when aggressive measures should have been taken months ago “to reduce consumption and leakage.”
More than 30 percent of the city’s treated water is estimated to be lost to leaks and pilfering. In a statement, the water utility said it was seeking to reduce leaks. It has been offering discounts to reduce consumption, while starting to impose steep fines this month on high water use.
Outright rationing — in which service would be cut entirely for certain periods, not just reduced — is “still under discussion and study,” said Sabesp, the water utility, after rains in recent weeks slightly raised reservoir levels. But for people already experiencing what they describe as de facto rationing, the position of the authorities has been perplexing, at best.
“I feel hatred, hatred of the governor and of Sabesp,” said Márcia Oliani, 54, the finance manager of an art gallery who endured six days without water in her apartment. “I’d like to take them out and set fire to them. They completely failed to warn us, and have just continued to lie about this throughout.”
Water specialists warn that the crisis could still be in its early stages, meaning that the shortages in São Paulo, Brazil’s economic capital, could hamper efforts to strengthen a sluggish national economy grappling with low prices for the commodities Brazil exports.
“They haven’t hit the worst of it yet if they’re not trucking in water in large amounts,” said Steven Solomon, the author of “Water: The Epic Struggle for Wealth, Power and Civilization,” comparing the crisis with the situation in cities in India and Pakistan where residents go foraging for water or buy it on the black market from truck-size tankers.
In a country where abundant water is a source of national pride, where crystal orbs containing the water from more than 15 Brazilian rivers have been displayed in the grand Ipiranga museum here, the crisis has some questioning how Brazil’s mighty global city arrived at this point.
Ignácio de Loyola Brandão, a writer whose 1981 novel, “And Still the Earth,” imagined a São Paulo grappling with ecological degradation and chronic water shortages, told reporters that he was not surprised at its water problems, citing the reluctance of many households to curb their own water consumption and what he called the nonchalance with which many people in Brazil treat scandals or natural disasters.
“The majority doesn’t get indignant with anything,” he said, “as if we’re comfortably strolling toward our own demise.”

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Warming Not “Paused” and Modeling Not Flawed

 by Lisa Winter



Photo credit: MPI for Meteorology / Deutsches Klimarechenzentrum (DKRZ)


Though 97% of climate scientists agree that human-driven climate change exists, there are still a number of people who deny that claim. The reasons for their dissent are varied, but many claim that the warming of the Earth has actually paused, and apparent increases in global temperature are caused by flawed climate models that overestimate facts. While previous studies have already refuted the idea of “paused” global warming, a new paper in Nature by Jochem Marotzke and Piers Forster of the Max Planck Institute of Meteorology in Hamburg has concluded that most climate models are not flawed, and global temperatures are still very much on the rise.
Since 2000, the Earth’s average surface temperature has increased by 0.06° C; a fraction of what was predicted by the IPCC during the 1990s. This apparent plateau has been used as ammunition by climate deniers who accuse scientists of over-inflating results from climate models. Marotzke and Forster’s new paper analyzes the methodologies of climate models, revealing no inherent flaws in the models, even when they don’t match observations. They also conclude that this century’s slight increase in surface temperature, which deniers are labeling as a “pause,” is actually due to natural climate fluctuations. Many other metrics, including ocean temperature, show that the climate is indeed changing.
“The claim that climate models systematically overestimate global warming caused by rising greenhouse gas concentrations is wrong,” Marotzke said in a press release.
Marotzke and Forster analyzed 114 models by comparing their predictions of annual global surface temperatures in 15 year periods from 1900-2012 against the actual temperature recorded for that year. When these predicted numbers were compared to the actual temperature, they found that the models did a pretty good job. For the most part, the predictions were +/- 0.3° C of the observed temperature. This effectively absolved the models of having fundamental flaws that overestimate the climate's response to atmospheric carbon dioxide.
“On the whole, the simulated trends agree with the observations,” Marotzke continued. “In particular, the observed trends are not skewed in any discernible way compared to the simulations.”
Of course, that doesn’t mean every model is perfect; otherwise they would all match one another as well as observed data. The researchers then compared the models by examining the factors and values that the models considered or assumed, in search of an explanation of why the numbers weren’t aligning. They found that differing models used different degrees of sensitivity to solar radiation and had different assumptions about the amount of heat absorbed by the oceans, which would alter surface temperature predictions. However, even the models that were the most sensitive to carbon dioxide didn’t lead to a prediction that was drastically overestimated, as climate deniers have claimed.
“If excessive sensitivity of the models caused the models to calculate too great a temperature trend over the past 15 years, the models that assume a high sensitivity would calculate a greater temperature trend than the others,” Forster noted.
The researchers concluded that random variations, which cannot be accurately accounted for within computer simulations, are responsible for models and observation not matching up. It is also clear that the climate is definitely warming, with 2014 dubbed as the warmest year on record, and that nine out of the ten hottest years ever have occurred since 2000.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Pesquisa avalia emissão de metano por bovinos

Por Fabio Reynol
Agência FAPESP – O gás metano é considerado o segundo maior contribuinte para o aquecimento da Terra, logo depois do dióxido de carbono (CO2), e estima-se que 70% das emissões desse gás provenham de atividades humanas, entre as quais a pecuária.
Pesquisadores do Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ) concluíram recentemente um trabalho com foco no levantamento de indicadores para o melhoramento genético dos bovinos nelore, levando-se em conta a mitigação dos gases de efeito estufa (GEE) gerados na pecuária.
Uma das conclusões do projeto Seleção para produção de carne bovina com redução de gases de efeito estufa, coordenado por Maria Eugenia Zerlotti Mercadante, foi a de que bovinos nelore que consomem menos para adquirir peso emitem quase tanto metano quanto os animais que precisam de mais alimento para chegar ao mesmo tamanho.
O trabalho durou de 2011 a 2014 e foi selecionado em um edital voltado a questões de mudanças climáticas na agropecuária, com apoio financeiro da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a consolidação das Redes Nacionais de Pesquisa em Agrobiodiversidade e Sustentabilidade Agropecuária (Repensa).
O principal gás de efeito estufa gerado na pecuária é o metano entérico (CH4), produzido na digestão dos ruminantes e eliminado por eructação (arroto).
Saber quanto o rebanho bovino de corte emite desse gás e os fatores que influenciam nas emissões são informações importantes para a sustentabilidade da atividade e o seu aprimoramento em busca da redução das emissões, de acordo com a pesquisadora. “Ainda há pouca informação a respeito das oportunidades de mitigação por meio do melhoramento genético animal”, ressaltou Mercadante.
A pesquisa concluiu que há uma similaridade da quantidade de metano emitida entre animais classificados como mais e menos eficientes, considerando a quantidade de alimentos que consomem para ganhar peso. Tanto os que ingerem mais alimentos como os que ingerem menos eliminaram na atmosfera, em média, pouco mais de 140 gramas de metano por dia.
“A escolha do melhoramento, neste caso, deveria contemplar o animal mais eficiente, que vai economizar alimentação e gerar menos fezes, entre outras vantagens financeiras e ambientais”, disse a pesquisadora. Ou seja, apesar de apresentar emissão similar aos dos animais menos eficientes, os mais eficientes provocam menores impactos ambientais.
Os resultados mais expressivos foram obtidos com os experimentos de gado em confinamento: o consumo dos mais eficientes foi, em média, 10% menor e a digestibilidade, que é a capacidade de absorção de nutrientes, 4% maior.
A comparação foi feita pelo cálculo do consumo alimentar residual (CAR), composto pela diferença entre o consumo observado e o predito, considerando o ganho médio diário e o peso metabólico do animal (peso vivo elevado à potência 0,75) em determinado período de tempo. Animais mais eficientes possuem baixo CAR, ocorrendo o contrário com os menos eficientes.
Um dos frutos mais importantes do trabalho foi o levantamento de indicadores relacionados à eficiência de CAR de cada animal. Descobriu-se que os mais eficientes apresentam maiores concentrações dos hormônios insulina e IGF-I, além de menores concentrações de ureia no plasma sanguíneo.
“Esses componentes podem ser indicadores de eficiência alimentar de bovinos nelore”, afirmou Mercadante. Ela lembrou, no entanto, que o estudo se limitou a avaliar condições específicas de criação e que não necessariamente podem ser extrapoladas para outras situações.
“A pesquisa analisou animais em crescimento e pode apresentar resultados diferentes no caso de animais em terminação [fase final da criação antes do abate]”, exemplificou.
O projeto analisou quatro safras, em um total de 464 animais em crescimento. Em duas delas, foram acompanhados 48 animais, 24 machos e 24 fêmeas em confinamento e no pasto.
Cocho automático e cabresto coletor
Para fazer a medição de metano emitida por animal, o grupo de pesquisa utilizou uma técnica desenvolvida na Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, conhecida como gás traçador SF6.
Uma cápsula de hexafluoreto de enxofre (SF6), um gás inerte, é introduzida no rúmen do animal. Como ela apresenta uma taxa de liberação conhecida de SF6, a cápsula fornece uma medida referência. Nas análises em que são quantificados o metano e o SF6, se a quantidade do gás de referência for fiel à taxa de liberação da cápsula, então a medição de metano também será confiável.
O bovino recebe um cabresto que possui um tubo próximo ao focinho. Sua função é aspirar o ar no entorno das narinas e boca do animal a uma taxa constante.
O gás coletado é armazenado em uma canga tubular que é analisada a cada 24 horas. As concentrações de metano e de SF6, encontradas na canga, são avaliadas por meio de cromatografia gasosa. As medições foram realizadas por meio de parceria com a equipe do pesquisador Alexandre Berndt, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em São Carlos (SP).
Para as estimativas de consumo de matéria seca individual em pastagem foram utilizados indicadores externos adicionados à dieta ou introduzidos no trato digestório do animal (óxido de cromo para estimar a produção fecal e dióxido de titânio para estimar o consumo de suplemento) e um indicador interno (fibra em detergente neutro indigestível, para estimar o consumo de matéria seca).
No mesmo estudo realizado em confinamento, os pesquisadores contaram com um auxílio tecnológico de um cocho automatizado. Denominado comercialmente de GrowSafe, o equipamento canadense reconhece o animal que está se alimentando por meio do brinco com tecnologia de radiofrequência (RFID) e faz a medição automática do consumo de cada animal.
“O GrowSafe elimina a necessidade de baias individuais para fazer essa medida, permitindo mais liberdade ao animal e a reprodução de um ambiente mais próximo da realidade da criação”, explicou a pesquisadora do IZ.
O equipamento foi adquirido por meio do Projeto Temático “Ferramentas genômicas no melhoramento genético de características de importância econômica direta em bovinos da raça Nelore”, coordenado pela professora Lúcia Galvão de Albuquerque, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Jaboticabal (SP).
O trabalho incluiu ainda estudos de Economia, nos quais foram avaliados custos e receitas advindas da emissão de metano, crescimento e eficiência alimentar.
“É importante saber como cada uma dessas características influenciam economicamente na produção e, portanto, qual o peso que cada uma deve ter em um programa de melhoramento genético”, comentou Mercadante.

A pesquisadora ressaltou a necessidade de se ampliar os estudos de eficiência alimentar e de emissão de gases de efeito estufa a fim de abranger a amplitude que o tema demanda. “Temos somente 4 mil animais já avaliados no Brasil, o que é pouco ante o nosso rebanho, e as condições de criação são muito diferentes em cada região do país”, disse.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Warming pushes Western US toward driest period in 1,000 years


Warming pushes Western US toward driest period in 1,000 years
A representation of the summer moisture in the US Central Plains and Southwest is shown. The brown line represents the variation in dryness since the year 1000; the lower the line on the graph, the drier the conditions. Colored lines to the right side of the graph represent what climate models see ahead: a trend toward dryness not seen in the previous millennium. As the authors describe it: Regional average time series of the summer season moisture balance metrics from the NADA and CMIP5models.The observational NADA PDSI series (brown) is smoothed using a 50-year loess spline to emphasize the low-frequency variability in the paleo-record. Model time series (PDSI, SM-30cm, and SM-2m) are the multimodel means averaged across the 17 CMIP5models, and the gray shaded area is the multimodel interquartile range for model PDSI. Credit: Cook et al., Science Advances, 2015


Read more at: http://phys.org/news/2015-02-western-driest-period-years.html



Sistema de monitoramento costeiro agrega estação para medir nível do mar

Projeto financiado pelo MCTI inaugurou sua primeira estação maregráfica no Rio Grande do Sul. Rede deve se expandir para outras 11 cidades litorâneas em todo o País.

 O Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta) instalou sua primeira estação maregráfica, nas proximidades do Molhe Oeste da Barra de Rio Grande (RS). O equipamento foi financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e destina-se a medições precisas do nível do mar e de outros parâmetros meteorológicos.
O equipamento está em operação desde janeiro. Segundo o coordenador do sistema, Carlos Garcia, estações maregráficas registram a elevação da maré em zonas urbanas, de maneira a permitir a previsão de riscos de inundação em áreas costeiras devido ao aumento progressivo do nível do mar.
No caso do SiMCosta, o monitoramento fica ainda mais detalhado porque o projeto se conecta à Rede Altimétrica de Alta Precisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Raap/IBGE), que fornece a altitude exata de pontos do território nacional.
"O SiMCosta visa à implantação e à manutenção de um sistema observacional, constituído de plataformas, fixas ou flutuantes, dotadas de sensores meteorológicos e oceanográficos necessários para monitorar as propriedades físicas, químicas e biológicas das águas costeiras", explica o coordenador.
Garcia informa que mais 11 estações maregráficas devem ser instaladas, ainda em 2015, em municípios litorâneos com densidade populacional: Imbituba (SC), Paranaguá (PR), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Porto Seguro (BA), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Itaqui (MA) e Santana (AP).
"O que distingue essas estações das já existentes no Brasil é o fato de que todas vão estar geoferenciadas à linha altimétrica do IBGE, de sul a norte do País", ilustra. "Isso é fundamental para avaliar os impactos do aumento do nível do mar em zonas costeiras. Toda a rede vai funcionar com a mesma tecnologia e os mesmos instrumentos".
Desde setembro de 2014, também integra o SiMCosta uma boia meteo-oceanográfica, estrutura flutuante com sensores presa por uma corrente ao fundo do mar, localizada em São Sebastião (SP). Garcia prevê que o sistema envolva, ainda neste ano, outras duas unidades, no Paraná e em Santa Catarina.
Monitoramento
O coordenador do SiMCosta menciona dados do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) a respeito do nível médio global do mar, que teria subido aproximadamente 20 centímetros no último século.
"É imperativo, portanto, aumentar a capacidade brasileira de monitoramento do nível do mar, pois em alguns locais a elevação, eventualmente, ocasionará alagamentos com possíveis perdas de propriedades e de habitats marinhos e terrestres", aponta Garcia.
À frente do SiMCosta, estão o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT para Mudanças Climáticas) e a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), por meio da sub-rede Zonas Costeiras, com sede no Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

Contribuem com recursos para o SiMCosta o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que instituiu a Rede Clima em 2007; o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI); o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente (Fundo Clima/MMA); e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

por Ascom do MCTI

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Which Countries Are Most Likely to Be Wiped Out By Future Disasters?

The results of a new report show which countries are the most vulnerable to risk—and the most ready to respond when disaster strikes.
Bigger storms and more flooding are some of the most most obvious ingredients in the risk stew brewed up by climate change. But what happens after the storms subside? What about all the secondary and tertiary effects of climate change? What about the challenge of finding the money or doing the infrastructural planning necessary to adapt to a changed environment, or the political stability and leadership to see a country through a time of dire food or water scarcity?
That's the kind of cause-and-effect planning that the Global Adaptation Index or GAIN has been doing since 1995. Every year GAIN, which was based in DC until it moved to become part of Notre Dame two years ago, publishes a report that ranks every country in the world on a scale from 1 to 100. The metrics that determine a country's score are twofold: First, how vulnerable is the country to climate change, defined as "sensitivity to climate, population, infrastructure and resource stress, as well as the country's adaptive capacity to those stresses"? And second, how prepared is the country to deal with those risks, in terms of "social, governance and economic factors"?

The idea is to give leaders the ability to gauge and assess how a particular country will respond to the rising tides, and all the chaos they bring with them. In November, the group met for its annual meeting to release its latest report—and the results are fascinating, if troubling.

Norway is the most prepared of all

Yep, the country with the 7th longest coastline in the world is also the most prepared for climate change. In fact, the report points out, it's been #1 for preparedness for two decades, thanks to high scores for food stability, healthcare, access to clean water, and energy infrastructure.


More Research Links Australia’s Extreme Heat To Climate Change



During the historic heatwave of 2013, scorching wildfires blazed across Australia, their smoke and toxic fumes forcing families from their homes. In the small fishing village of Dunalley, Tasmania, the Holmes family took shelter in the only place that was safe — the ocean. As they clung to a wooden dock, the fire engulfed and destroyed their village.

The severity of that wildfire was partially due to a record-breaking heatwave in Australia, an event which later came to be called the “angry summer.” On Thursday, a report released by the independent Climate Council of Australia concluded that that heat wave would have been “virtually impossible” without human-caused climate change.

“The evidence on the link between climate change and extreme heat is stronger than ever, and in fact is overwhelming,” the report says. ” Whether one considers the fundamental physics, the observed long-term trends in extreme heat, or the new model- and observation-based analyses of record years or individual events, the answer is absolutely clear. Extreme heat is becoming more frequent and more severe, and climate change is the primary reason.”

The research represents the second time Australia’s 2013 heatwave, which set new national daily average maximum temperature records as high as 118°F, has been linked to climate change. Indeed, the Climate Council’s report is partially based on peer-reviewed research published this past September in the Bulletin of the American Meteorological Society, which found that human activity caused a “substantial increase in the likelihood and severity of the record 2013 temperatures in Australia.”

Building on that research, the Climate Council’s study — which is not published in a peer-reviewed journal — pulled together papers from the Australian government, the U.N. Intergovernmental Panel on Climate Change, and at least five other peer-reviewed journals to claim that climate change is “stacking the odds” toward record-breaking heat in the country. It noted that record hot days have doubled in Australia in the last 50 years, while record cold days have declined by a similar number. Citing data from the Australian government’s Bureau of Meteorology, the group said that the last two years in Australia have been the hottest ever recorded.

 The number of days each year where the Australian area-averaged daily mean temperature is above the 99th percentile for the period 1910-2013. The data are calculated from the number of days above the climatological 99th percentile for each month and then aggregated over the year.
The number of days each year where the Australian area-averaged daily mean temperature is above the 99th percentile for the period 1910-2013. The data are calculated from the number of days above the climatological 99th percentile for each month and then aggregated over the year.
CREDIT: ClimateCouncil.Org.Au/Australia Bureau of Meteorology

The study also pulled together data that showed how heatwaves have been affecting Australian cities differently from 1950 to 2013. In Melbourne, it said, the hottest heatwave day is now 2°C hotter than it was in 1950, and the average heatwave now starts about 17 days earlier. In Sydney — the country’s most populated city — heat waves now start 19 days earlier. The hottest heatwave day is 4.3°C hotter in the city of Adelaide, and the number of heatwave days has almost doubled. In Canberra, the number of heatwave days has more than doubled.

“All extreme weather events, including extreme heat events, are now occurring in an atmosphere that is significantly hotter than it was 50 years ago,” the report said. “The additional heat in the atmosphere and surface ocean from human emissions of greenhouse gases drives up the risk of more intense heat and more frequent extreme heat events.”

The Climate Council is a crowd-funded Australian agency that is headed by climate activist Tim Flannery. It used to be part of the Australian Government (Flannery also headed it at that time), but was eliminated after Prime Minister Tony Abbott took office. Abbott has been heavily criticized by environmentalists for dismantling what had at one point been an ambitious climate change framework in the country. Along with defunding the Climate Council, he has gutted his country’s cap-and-trade carbon pricing system, and abandoned the country’s emissions reductions target.

From a public health perspective, heat waves are problematic. Extreme heat increases the risk of heat stroke, and can exacerbate cardiovascular, respiratory, and cerebrovascular conditions. Wildfires mean smoke, which contains particulate matter, carbon monoxide, nitrogen oxides, and volatile organic compounds. With Australia’s instances of extreme heat projected to increase, the country’s own federal government predicts heat-related deaths could quadruple by 2050.

Because of that, the Council is calling on Abbott to take action on reducing carbon emissions through investing in clean energy technologies and engaging in the U.N. Climate Summit in Paris this December, which many consider the last chance for a global agreement that could feasibly keep the rise in global average temperatures under 2°C.

While this has normally been highly unlikely — many have speculated that Abbott wouldn’t even be invited to the Paris talks — the Guardian reported on Tuesday that Abbott might be warming up to the idea of reducing emissions. According to the paper, Abbott’s government is preparing to make “significant concessions” to member of the country’s Labor Party to set a new greenhouse emissions reduction target that would go into effect after 2020.

From: ThinkProgress

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

4º Workshop on Air Quality Modeling

Agência FAPESP – O Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) promove, de 23 a 27 de fevereiro, o 4º Workshop on Air Quality Modeling.
O evento visa promover a interação entre especialistas, usuários e pessoas interessadas em adquirir habilidades nos modelos SPRAY, Sparse Matrix Operator Kernel Emissions System (Smoke), Weather Research and Forecasting (WRF-Chem) e Community Modeling and Analysis (Cmaq).
Em seguida ao workshop, o departamento oferecerá, entre 2 e 6 de março, o curso de verão “Atmospheric Modeling”, que será apresentado por Guy Brasseur, professor visitante do IAG.
Para o workshop estão confirmados como palestrantes Steven Peckham, da University of Colorado; Saravanan Arunachalam e Bok Haeng (BH) Baek, ambos da University of North Carolina at Chapel Hill; e Gianni Tinarelli, líder de projeto na Arianet, na Itália.
Os dois eventos serão realizados no âmbito do Projeto Temático “Narrowing the uncertainties on aerosol and climate changes in São Paulo State: NUANCES-SPS”.

Mais informações em http://www.master.iag.usp.br/prov/workshop/index.html. Interessados em participar dos eventos devem enviar e-mail para ivwaqm@gmail.com

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Climate Change for Kids - by NASA


Need to explain to your kids? NASA's Climate Kids website can help:


DESCOMPROMISSO EXPLICA SECA – Crônica de Rinaldo Barros


Em nosso tempo, a cidade amplia cada vez mais seus horizontes, integra-se ao mundo, universaliza-se, expande-se desordenadamente, rebela-se contra toda tentativa de ordenação do seu crescimento. Sem, contudo, deixar de ser o habitat do homem moderno, o espaço da vida, da cultura, da arte, do lazer, do desenvolvimento e da civilização.
As cidades são a chave para a compreensão do atual processo de desenvolvimento. O século XX presenciou um processo de franca urbanização em todo o mundo, consagrando como modo de vida dominante a vida citadina. A urbanização quase que total dos espaços habitados pelo homem praticamente anula modos de vida alternativos. Não resta, portanto, dúvidas quanto ao predomínio das cidades no terceiro milênio.
Daí porque a qualidade de vida nas cidades é tema obrigatório dos fóruns internacionais e a preocupação central dos líderes políticos, pelo menos dos que têm uma visão bem informada sobre as tendências em curso.
O Brasil vive perigosamente, e tem encontro marcado com a tragédia todos os anos na estação chuvosa. A natureza não vai amenizar suas explosões de energia; e uma estiagem histórica atinge principalmente o Sudeste. Por que?
Os estudiosos explicam que há uma variação no clima da Terra provocada por um ciclo natural no Oceano Pacífico e no Atlântico. O oceano passa por fases em que está retirando energia da atmosfera e absorvendo-a em suas águas profundas. Isso tem impacto em todo o planeta. Uma zona de alta pressão se forma no Atlântico e impede a entrada das frentes frias, uma espécie de bloqueio atmosférico, impedindo a formação de nuvens de chuva.
Para complicar ainda mais, os modelos da Meteorologia não permitem mais fazer previsões confiáveis. As séries históricas não estão mais valendo. As mudanças climáticas estão alterando todos os padrões. Não adianta mais olhar os valores históricos e imaginar que continuarão a se repetir no futuro. Ninguém sabe quando a seca vai terminar.
Por outro lado, o descaso com a ocupação e destruição de áreas de proteção ambiental, matas, margens de rios e topos de morros; hoje pode ser explicado pelo baixo lucro eleitoral de medidas preventivas e saneadoras.
O governo federal nunca esteve presente antes, nem está presente durante e, provavelmente, não estará depois da tragédia; notadamente quando se trata de regiões habitadas por pobres, sem poder de pressão.
Fiquemos apenas na questão do sistema Cantareira, que abastece São Paulo.
A seca é produto de um conjunto de fatores. Primeiro, o aumento da temperatura associado ao aquecimento global (que, ao contrário do que diz o ministro Aldo Rebelo – é assustadoramente real) gera mais evaporação nos reservatórios.
Para piorar, o descaso permitiu que a região sofresse com a destruição da vegetação natural.
Acreditem, na área do Cantareira, só restam 11% (onze por cento) da cobertura florestal. A água da chuva bate no solo, escorre e evapora; não infiltra no solo para alimentar o lençol freático nem para alimentar as represas e nascentes. Constata-se um déficit de mais de 32 mil hectares de vegetação, protegida por Lei.
O descaso permitiu o desmatamento irregular, tanto nas margens dos rios quanto nos topos dos morros, onde estão as nascentes dos cursos d’água.
Só não vê quem não quer: se a vegetação estivesse lá, não faltaria água.
Tanto que, em Extrema, na mesma região do Cantareira, onde ainda há vegetação nas nascentes, a água já voltou a fluir com as poucas chuvas que caíram.
Uma informação, apenas para comparar: a cidade de Nova Iorque – onde não existe descaso – comprou áreas montanhosas na região dos mananciais próximos. Pagou bem para os fazendeiros da região reflorestarem e preservarem. Hoje, Nova Iorque tem segurança no abastecimento hídrico.
Nem vou citar o exemplo de Israel que, no meio do deserto, tem água em abundância.
Mas, no patropi, o cenário é diferente. O Brasil está – temporariamente – dominado pelo improviso, pelo descompromisso, pelo jeitinho, pela propaganda política enganosa, pelo instituto da reeleição a qualquer preço, pela malandragem e pela corrupção destruidora de valores necessários à construção do futuro com dignidade.
Resumo: a fúria da mãe Natureza, reforçada pelo descompromisso, explica a seca.