segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Projeto Saber Sanear inicia etapa de capacitação

MP/RN

Oficina de Capacitação Saber Sanear - Com informações do IDEMA e do Ministério Público

O Centro de Treinamento da EMATER, em São José do Mipibu recebe a 1ª Oficina de Capacitação do Projeto Saber Sanear. O evento teve início ontem (24) e prossegue hoje (25), reunindo agentes municipais da Grande Natal com o objetivo de viabilizar a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico.

O encontro representa a primeira etapa do projeto, o Módulo de Capacitação, que contempla a realização de oficinas e disponibilização de material didático que auxiliarão a condução do processo de construção do Plano Municipal de Saneamento Básico em suas três etapas: planejamento, elaboração e aprovação.

Esta etapa pretende capacitar todos os municípios do Rio Grande do Norte e servirá também para orientar os agentes municipais quanto às consultas específicas a serem atendidas pelo Grupo de Assessoramento Técnico do Programa, que será formado na segunda fase do projeto.

Nesta etapa, que funcionará de forma continuada, durante três anos, os agentes poderão consultar o Grupo de Apoio Técnico formado por representantes das instituições parceiras do projeto.

A capacitação conta com a coordenação técnica do professor da UFRN Cícero Onofre, doutor em Engenharia Sanitária e colaborador na produção do material técnico editado pelo Ministério das Cidades, no que se refere à temática de Saneamento Básico.

O Projeto é coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e Ministério Público do Rio Grande do Norte, contando ainda com a parceria do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e Consórcio Público Intermunicipal do Rio Grande do Norte (COPIRN).

As próximas capacitações estão previstas para 1º e 2 de dezembro, quando estão convidados os municípios da Região Central, Oeste e Alto Oeste. Já nos dias 5 e 6 de dezembro será a vez dos municípios das regiões Trairi e Seridó.

Fonte:
http://www.saude.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/sesap/imprensa/enviados/noticia_detalhe.asp?nImprensa=0&nCodigoNoticia=28262 

PD em pesquisa climática com Bolsa da FAPESP

Agência FAPESP – O Projeto Temático “Estudo dos impactos e vulnerabilidade de mudanças climáticas no Brasil e estratégias para opções de adaptação” oferece uma oportunidade de pós-doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com Bolsa da FAPESP.
A vaga, por um período de dois anos, é para o desenvolvimento do subprojeto “Uncertainty analyses of global and regional climate change projections for means and extremes”.
O objetivo principal do subprojeto é quantificar as incertezas das projeções de mudanças climáticas em várias regiões do Brasil e em especial para o Estado de São Paulo. As incertezas deverão ser analisadas com relação às médias e também aos extremos. A principal variável a ser analisada é a precipitação e temperatura, mas campos atmosféricos deverão ser também avaliados.
O plano de atividades do bolsista consiste na implementação de técnicas de análise de incertezas em resultados de simulações climáticas em modelos globais e regionais.
Uma dessas técnicas que tem sido utilizada em mudanças climáticas estabelece uma função de transferência de características observadas no clima de uma série histórica (simulação do clima presente) para as projeções do clima futuro.
As atividades também incluem comparações das simulações do modelo regional Eta e do modelo Hadley e ECHAM com observações e análises de dispersão. Relatórios científicos e elaboração de artigos fazem parte das atividades do plano do bolsista.
Os candidatos devem ter título de doutor em uma das seguintes áreas: meteorologia, física ou estatística. Devem ter interesse no tema de mudanças climáticas, proficiência em leituras de texto em inglês, programação computacional, manipulação de dados, elaboração de gráficos, mapas e tabelas.
Os interessados devem enviar os seguintes documentos até o dia 15 dezembro de 2011: curriculum vitae, histórico escolar do doutorado, carta indicando a razão do interesse pela bolsa, 2 cartas de recomendação para Iracema F.A. Cavalcanti (iracema@cptec.inpe.br).
A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.333,40 mensais), Reserva Técnica e Auxílio Instalação. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa. O bolsista de PD, caso resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão publicadas no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br

Fonte: Agência FAPESP.

sábado, 26 de novembro de 2011

Brinicle: Filmado pela primeira vez o “Dedo da Morte” em ação na Antártida


Um fenômeno raro na natureza foi filmado pela primeira vez. O “brinicle” congela tudo o que toca, matando várias espécies no fundo do mar.
Pela primeira uma equipe de filmagem da BBC conseguiu captar imagens de um fenômeno raro e difícil de ser registrado, ocorrendo apenas em águas geladas. O “brinicle”, também chamado de "dedo da morte" é na verdade uma espécie de coluna de gelo, formado por salmoura, congelando rapidamente tudo o que toca.
O fenômeno ocorre da seguinte forma: em locais gelados como a Antártida, o congelamento da água salgada não provoca a formação de gelos sólidos como ocorre com a água doce, os famosos icebergs. O que ocorre é a formação de uma estrutura esponjosa com bastante água do mar concentrado de sal, com pequenos canais onde flui salmoura. Em estações de inverno na Antártida, o ar acima dos icebergs pode alcançar uma média de – 20ºC de temperatura. O mesmo não ocorre com a água do mar que fica em torno de – 1,9 ºC.
O calor sai naturalmente dos locais mais quentes, como o fundo do mar, para os mais frios, como o ar acima dos icebergs. Neste processo ocorre o congelamento de colunas, onde existe concentração de sal que acaba entrando pelos canais da coluna congelada, formando um “brinicle”.
Como o “brinicle” é mais denso que a água do mar pela concentração de sal, acaba descendo como se fosse um tornado, lembrando uma nuvem. Como é extremamente gelado, com temperaturas menores do que a água acaba congelando tudo em sua volta, quando toca o chão do mar, inclusive espécies marinhas como as estrelas-do-mar e ouriços que não conseguem escapar pela rapidez do congelamento.
Confira no vídeo abaixo um "brinicle" em ação: 
A matéria acima nos foi recomendada pela Dra. Neusa Paes Leme, do CRN/INPE, Natal.
Fonte: Portal do JC online.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Curso no CPTEC - Sistemas Meteorológicos

Sistemas meteorológicos atuantes durante a estação chuvosa do Brasil: ferramentas operacionais de previsão de tempo severo

sistemas meteorológicos atuantes durante a estação chuvosa do Brasil  
Período: 30 de novembro, 01 e 02 de Dezembro 2011 - das 9 às 17 horas

Objetivo - Fortalecer os conhecimentos de meteorologia sinótica aplicada à previsão de tempo severo, através da utilização de ferramentas operacionais de prognóstico dos diferentes sistemas meteorológicos que influenciam o tempo durante a estação chuvosa do Brasil.
Público alvo: Graduados em Meteorologia
Instrutor: Dr. Gustavo Carlos Juan Escobar
Local: Difusão do Conhecimento / CPTEC/INPE

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

INSA e MMA promovem evento sobre o projeto

Escrito por Ascom 22/11/2011   
Nos dias 24 e 25 de novembro, o Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI), em parceria com a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), realiza, na sede do INSA, em Campina Grande (PB), uma reunião sobre o projeto DesertWatch Extension (DW-E).

DesertWatch (DW) é um projeto da Agência Espacial Europeia (ESA) que visa o desenvolvimento de um Sistema de Informação orientado para o usuário com base na tecnologia de Observação da Terra (OT) para apoiar as autoridades nacionais e locais na resposta aos informes da Convenção das Nações Unidas de Combate a Desertificação (UNCCD) e no monitoramento de tendências de degradação das terras ao longo do tempo.
Durante a Reunião, o Sistema de Informação será instalado no INSA e haverá treinamento para a utilização do mesmo. O representante da ESA, Ricardo D’Armas, irá capacitar a equipe técnica das diversas instituições federais e estaduais presentes no evento a utilizar o sistema de informação e monitoramento da desertificação.
A Reunião conta com a participação de representantes da Embrapa Semiárido, Funceme, INPE, Secretaria de Desenvolvimento Rural (SEDR/MMA), MCTI, Secretaria de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Secretaria de Meio Ambiente do estado da Paraíba, APNE, AEB, IICA, INMET, Itamaraty, Sudene, ABC, Ibama, GEOPHOTO, UFCG, ICMBIO, AESA, CAPRE, entre outros.
O diretor de combate à desertificação do MMA, Francisco Campello, em visita a sede do INSA, dia 28/10, ressaltou a necessidade de estreitar as relações com o Instituto para definir estratégias que viabilizem executar o Plano Nacional de Combate à Desertificação no Semiárido brasileiro. “O Ministério do Meio Ambiente busca uma interlocução local com o INSA, instituição que atua no Semiárido brasileiro, para ser parceiro do MMA em projetos de combate à desertificação”, afirmou Campello.
O projeto Desertwatch reúne representantes de três países membros da UNCCD:  Moçambique, Brasil e Portugal. “O INSA integra esse projeto como uma instituição de referência e a ideia é que haja pelo menos duas reuniões anuais para os membros debaterem o tema”, completa Campello.
A UNCCD reúne um conjunto de diretrizes acordadas por representantes de cerca de 190 países durante a Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e o Desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992), visando mitigar e reverter o processo de degradação das regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas. A desertificação é reconhecida hoje pela comunidade internacional como um problema econômico, social e ambiental a atingir países de todas as regiões do mundo. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

INPE sediará projeto internacional sobre o impacto do homem e das mudanças globais no ambiente terrestre


De 17 a 19 de novembro, em Ilhabela (SP), cientistas de vários países estarão reunidos para avaliar mudanças de uso e cobertura da terra na América do Sul em busca do desenvolvimento sustentável. O workshop do Global Land Project (GLP) é organizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em parceria com o International Geosphere–Biosphere Programme (IGBP).

No workshop será anunciada a mudança para o Brasil do escritório internacional do Global Land Project (IPO), desde 2006 instalado na Universidade de Copenhague, na Dinamarca. A partir de janeiro de 2012, suas atividades estarão no INPE de São José dos Campos (SP). Com essa transição o País será o primeiro do Hemisfério Sul a receber o IPO.

O objetivo do workshop é incentivar o intercâmbio de opiniões sobre as consequências das mudanças de uso da terra e discutir políticas públicas para que os países sul-americanos possam conciliar sustentabilidade, crescimento econômico e distribuição de renda. As apresentações abordarão modelagem e análise de dados, adaptação de ecossistemas, Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação de florestas (REDD+), prestação de serviços ambientais, ente outros temas.

O diretor do INPE, Gilberto Câmara, membro do comitê científico do GLP e articulador de sua instalação no Brasil, apresentará os resultados do monitoramento da Amazônia realizado pelo Instituto há mais de duas décadas. Também falará sobre as relações entre uso da terra e segurança alimentar.

O coordenador do Programa Amazônia do INPE, Dalton Valeriano, abordará a resiliência da floresta à variabilidade climática e sua vulnerabilidade à ocupação humana. Bernardo Rudorff, Ana Paula Aguiar, Patrícia Pinho e Roberto Araújo, pesquisadores do INPE, também estão entre os palestrantes do evento, que recebe ainda cientistas de outros institutos e universidades do Brasil e exterior. Confira aqui a programação completa do workshop.
Mais informações no site do evento: http://www.inpe.br/wsglp2011

Global Land Project
O GLP é uma iniciativa do International Human Dimensions Programme on Global Environmental Change (IHDP) e do International Geosphere–Biosphere Programme (IGBP), que possui escritório regional no INPE, para o estudo da interação entre homem e ambiente terrestre em prol do melhor entendimento científico das mudanças globais.

A vinda do escritório internacional do projeto (IPO) atesta a importância crescente do Brasil e o reconhecimento da comunidade científica mundial às pesquisas desenvolvidas no País nessa área de conhecimento.

Sobre o GLP: www.globallandproject.org

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Austrália aprova imposto sobre emissões de dióxido de carbono

O Senado da Austrália aprovou nesta terça-feira (8) um conjunto de leis para taxar as emissões de dióxido de carbono a partir de meados de 2012 para combater a mudança climática. "É um momento histórico", disse pouco antes da votação a senadora e ministra de Finanças australiana, Penny Wong, enfatizando que o governo procura "garantir a prosperidade" da Austrália através de "uma economia diferente, uma forma de emprego diferente e a produção de energias limpas".

A partir do dia 1º de julho de 2012, o governo imporá uma taxa de 23 dólares australianos (US$ 23,7) pela tonelada de dióxido de carbono. O imposto, que será pago por 500 empresas consideradas as maiores poluidoras da Austrália, aumentará gradualmente até julho de 2015, quando entrará em vigor um esquema de troca de emissões no qual o mercado regulará os preços.

Com 36 votos a favor e 32 contra foi aprovado o pacote de 18 leis denominado "Lei de Energia Limpa 2011", e ao ter o sinal verde sem nenhuma emenda será transformado em lei, segundo informou a agência de notícias local "AAP". "É um dia verde, um daqueles que ressoará no tempo", disse o líder do Partido Verde, Bob Brown.

Por sua parte, a coalizão opositora prometeu derrubar a lei se vencer as próximas eleições, previstas para 2013.

O líder da oposição no Senado, Eric Abetz, declarou que esta medida se trata "da traição mais grosseira ao mandato eleitoral da história política australiana" e frisou que o imposto aumentará o custo de vida, além de não contribuir para a proteção do meio ambiente.

Fonte: Portal UOL.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

III Semana de Engenharia Florestal da UFRN começa nesta segunda-feira

A III Semana de Engenharia Florestal acontece entre os dias 7 e 11 de novembro na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o tema Refletindo & Inovando. O evento conta com uma série de palestras, debates, minicursos, além de visita técnica.

Dentre as palestras destacam-se: “Influência das mudanças climáticas na vegetação”; “Uso de Madeiras Reflorestáveis” e “Ecologia da Restauração Florestal”, entre outros assuntos considerados importantes para a compreensão da problemática ambiental.

A programação prevista para o encontro começa com o credenciamento, das 7h às 8h, na segunda-feira, 7, seguindo o dia com a palestra de abertura: “Potencial de uso dos recursos vegetais em comunidades rurais do RN”.

As inscrições ainda estão abertas até segunda-feira, às 9h, e podem ser feitas pelo e-mail 3semanadeengflorestal.ufrn@gmail.com, devendo conter nome completo, RG, CPF e curso do participante. Os que quiserem participar dos minicursos podem especificar no ato da inscrição.

A taxa de inscrição custa R$ 15 e a dos minicursos R$ 5 cada. Será respeitada a ordem de inscrição. Cada curso conta com 50 vagas. Para mais informações, os interessados podem visitar o blog: http://iiisemanadeengenhariaflorestal.blogspot.com/ 

O enceramento da III Semana de Engenharia Florestal está previsto para acontecer na sexta-feira, 11, às 10h, com uma palestra.

Fonte: Boletim da AGECOM-UFRN. 

Novo radar meteorológico trará previsões mais precisas para o CE e estados vizinhos

Previsão de secas e cheias, mudanças climáticas e todos os eventos ligados a meteorologia passam a ser informados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) com mais previsão, já que agora o órgão conta com um novo equipamento para captação dessas informações. O novo Radar Meteorológico Banda-S foi inaugurado nesta quinta-feira (03) pelo governador Cid Gomes e o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante. Localizado no Morro de Santa Maria, em Quixeramobim, no Sertão Central, o equipamento vai funcionar como parte da Rede Cearense de de Radares (RCR), através da integração com o Radar Doppler de Banda X instalado em Fortaleza. “Parece um equipamento aparentemente simples, mas por trás existe uma utilidade inimaginável. A tecnologia pode ser um aliado na melhoria da qualidade de vida da população, que é o nosso compromisso”, destacou Cid Gomes durante a inauguração.

Segundo explicou o Governador, o novo equipamento pode informar condições climáticas bem específicas, como por exemplo “que no município de Nova Olinda, no Cariri, choveu 5 milímetros”, exemplificou. “Na medida que uma informação dessas é casada com outras, isso vai ajudar a diagnosticar por exemplo um período de seca ou de cheias. Somos um estado com quase 300 mil pequenos agricultores, e eles precisam de informações concretas para cuidar da colheita. E nisso o Radar vai ser bastante útil”, ressaltou Cid Gomes.

O Radar Banda-S tem capacidade para estimar uma precipitação dentro de um raio de 200 quilômetros. Além disso, pode fazer o monitoramento de sistemas meteorológicos que atuam em um alcance de até 400 quilômetros. Por sua capacidade e localização, também será possível obter informações não só do Ceará, como de vários estados nordestinos. “Esse é um instrumento de planejamento agrícola que vai beneficiar também muitos estados do Nordeste, como Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte”, lembrou Aloízio Mercadante. O Ministro também ressaltou sua importância na prevenção de desastres naturais, como longos períodos de seca ou chuvas bem acima da média. “Precisamos entender porque esses eventos acontecem e prevenir as ações que as mudanças climáticas podem causar”, explicou Mercadante.

Para a instalação do Radar Meteorológico Banda-S foram investidos R$ 14 milhões, sendo R$ 10 milhões partiram do Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e R$ 4 milhões do Governo do Estado do Ceará. Do total, R$ 12 milhões foram utilizados para a compra do equipamento e o restante (R$ 2 milhões) para a melhoria dos acessos ao local (construção de vias) e alimentação energética. Segundo lembrou o secretário estadual da Ciência e Tecnologia, René Barreira, a instalação do Radar partiu de uma emenda de Ciro Gomes quando deputado federal, que aliado a sensibilidade do ex-presidente Lula, tornou possível a obra. “Com esse importante equipamento vamos ter um zoneamento agrícola e um controle mais efetivo e técnico dos eventos de grande risco”, ressaltou o secretário.

Fonte:  Portal do governo do CE.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pós-graduação em Ciências Climáticas da UFRN realiza palestra nesta sexta-feira

A Pós-graduação em Ciências Climáticas (PPGCC) promove nesta sexta-feira, 4, palestra com o pesquisador Luciano Ponzi Pezzi, sobre “Interação Oceano-Atmosfera em regiões oceânicas de intenso gradiente térmico”.

O professor Francisco Alexandre da Costa, da UFRN, explicou que a visita do pesquisador faz parte do programa de intercâmbio firmado entre a universidade e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para funcionamento do Programa de Pós-graduação em Ciências Climáticas, do qual é coordenador.

Além da palestra, o professor Luciano Pezzi, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e do INPE, estará participando de outras atividades acadêmicas na UFRN e no próprio Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, nestas quinta e sexta-feira.

A palestra faz parte do ciclo de seminários do PPGCC e ocorre na sexta-feira, às 14h, no auditório do Departamento de Física da UFRN.

Fonte: Boletim AGECOM da UFRN.