domingo, 26 de junho de 2011

Seminário do PPGCC

Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional 
Prof. Dr. Roberto Carlos Moro Filho   ECT/UFRN 
Data: 27 de Junho de 2011    Horário: 15h00       Local: Auditório do Departamento de Física - DFTE
RESUMO: O uso de técnicas numéricas para a solução de problemas complexos da engenharia e da física é hoje uma realidade, graças ao desenvolvimento de computadores de alta velocidade e de grande capacidade de armazenamento. O escoamento de fluidos com ou sem transferência de calor está envolvido em praticamente todos os processos de produção de energia, nos fenômenos ambientais, nos equipamentos térmicos, na engenharia aeronáutica e aeroespacial, na engenharia de reatores, na bioengenharia, etc. A simulação numérica desses escoamentos é fundamental para o entendimento e a quantificação dos vários fenômenos envolvidos.
 Nota: o seminário é aberto e pode ser assistido por quem tiver interesse. Portanto, estão todos convidados.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Profissionais do setor aéreo terão curso sobre meteorologia por satélite

De 4 a 6 de julho, será realizado o curso “Meteorologia por Satélite aplicada à Aviação” pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT). As aulas serão ministradas à distância, de forma interativa e em tempo real, utilizando a ferramenta didática Moodle.

O objetivo do curso é auxiliar os profissionais envolvidos no setor aéreo a entender melhor os produtos derivados dos sensores remotos nas atividades ligadas ao voo e à gestão do tráfego aéreo. O curso foi especialmente planejado para prover aos alunos embasamento teórico e prático na compreensão dos produtos de satélite e radar relacionados com a aviação.


Serão abordados diferentes temas, como Introdução ao Sensoriamento Remoto, Estimativa de Precipitação e Nowcasting, Produtos de Radar Meteorológico, dentre outros, que serão ministrados pelos pesquisadores Carlos Frederico de Angelis, César Mello, Daniel Alejandro Vila, Fabiano Morelli, Jojhy Sakuragi e Juan Carlos Ceballos, da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais (DSA) do Cptec/Inpe.

O curso conta com o apoio da Associação dos Pesquisadores do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (APLBA).

A programação completa e os procedimentos de inscrição estão disponíveis na página: http://cursos.cptec.inpe.br/meteorologia-aviacao/index.html
 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CPTEC/INPE acompanha pluma das cinzas do vulcão chileno

Desde o inicio do mês, o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do INPE, vem acompanhando a pluma de cinzas emitida pelo vulcão chileno Puyehue-Cordón de Caulle, que entrou em erupção no último dia 4. O vulcão vem lançando na atmosfera uma grande quantidade de gases (como CO2 e SO2), vapor d´água e partículas, tendo afetado o setor aéreo na América do Sul, incluindo o Sul do Brasil, e países da Oceania. Neste período, a pluma contornou todo o planeta e já chegou à costa oeste da América do Sul.

O acompanhamento do fenômeno pelo CPTEC vem sendo realizado em duas frentes com estudos e pesquisas experimentais: uma pela Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais (DSA) e outra pelo grupo de modelagem da Qualidade do Ar, da Divisão de Modelagem e Desenvolvimento (DMD).

O grupo da DSA desenvolveu para sua página (http://satelite.cptec.inpe.br/vulcao/), na Internet, animações com imagens de satélites atualizadas a cada 15 minutos, desde o dia 04/06, que mostram, sob coloração artificial (a partir de canais no infra-vermelho e visível), a trajetória das cinzas sobre os continentes sul-americano e africano e também o espalhamento das emissões no entorno da região do vulcão. Ainda a título de curiosidade, o usuário ainda pode observar ao vivo a emissão da fumaça vulcânica através de imagens disponibilizadas pelo Observatório Vulcanológico dos Andes do Sul.

O grupo de Qualidade do Ar, por sua vez, vem elaborando previsões da trajetória da cinza, com base num modelo de emissão desenvolvido com o Instituto de Geofísica do Alasca e a NOAA do Colorado, nos Estados Unidos. As emissões de cinzas e SO2 são inseridas no modelo de transporte CATT-BRAMS, que então simula o transporte destes materiais.

Fonte: Notícias do CPTEC, recebida por email.

Microfísica das nuvens

Por Mônica Pileggi Agência FAPESP – Prever fenômenos extremos no Brasil – como as tempestades que costumam castigar diversas áreas no país durante o verão – com maior prazo de antecedência ainda é um desafio para os meteorologistas.
Na tentativa de evitar que tais eventos se tornem catastróficos, um grupo de pesquisadores do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC-Inpe) busca entender a estrutura interna das tempestades decorrentes dos principais regimes de precipitação do país.
O grupo integra o Projeto Temático financiado pela FAPESP “Processos de nuvens associados aos principais sistemas precipitantes no Brasil: uma contribuição à modelagem da escala de nuvens e ao GPM (Medida Global de Precipitação”, coordenado por Luiz Augusto Machado, meteorologista e pesquisador titular do CPTEC.
Batizada de “Projeto Chuva”, a iniciativa consiste em estudar a microfísica das nuvens, isto é, os processos físicos no interior delas, para desenvolver um modelo numérico capaz de rodar no supercomputador Tupã, em operação desde janeiro no Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, em Cachoeira Paulista (SP).
“Por conta do maior poder de resolução espacial do Tupã, é preciso parametrizar e descrever os elementos com mais detalhes. Isso implica medir o tamanho dos hidrometeoros (partículas encontradas nas nuvens), como as gotas líquidas, o granizo, o graupel (forma de granizo) e a neve, assim como sua distribuição nos sistemas climáticos”, disse Machado à Agência FAPESP.
Esse processo de coleta e análise de dados será realizado em sete locais no país que compreendem os principais regimes de precipitação do Brasil. “Nosso objetivo é criar um banco de dados dessas estruturas microfísicas e verificar se elas se ajustam a essa alta resolução espacial, de até 1 quilômetro”, contou.
Os experimentos tiveram início em março de 2010 no Centro de Lançamento de Alcântara (MA). De lá, os pesquisadores partiram para Fortaleza (CE), onde construíram uma torre para abrigar o radar móvel de dupla polarização. O equipamento, considerado um dos mais modernos da área, está agora instalado no topo do prédio do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Pará, em Belém.
Além de fornecer dados e medidas sobre as estruturas das nuvens, o radar, aliado a uma série de equipamentos meteorológicos, permitirá aos cientistas conhecer os processos de precipitação relacionados à microfísica das nuvens, como a formação de descargas elétricas, efeitos radiativos e interação com aerossóis.
“A influência das gotas sobre o clima tem diversas implicações, desde processos radiativos às mudanças climáticas”, explicou Machado.
Nesse processo definido como tomografia dos sistemas, o foco da pesquisa em Fortaleza foi a precipitação costeira. São as chamadas “nuvens quentes”, responsáveis por grande parte das chuvas nos trópicos.
Em Belém, os pesquisadores investigam as chuvas de linhas de instabilidade, formadas por grandes aglomerados de cúmulos-nimbos e que, ao penetrar no interior da Amazônia, provocam chuvas intensas.
Novo satélite
No fim de 2011, será a vez do Vale do Paraíba, no interior paulista, onde predomina a zona de convergência do Atlântico Sul e são formadas as tempestades locais.
Em seguida, o grupo estudará os complexos convectivos de mesoescala em Foz do Iguaçu. Esse sistema é responsável pela formação de grandes aglomerados de nuvens, que representam 90% da precipitação na região Sul do Brasil.
Depois, os cientistas retornarão ao Norte do país para estudar, em Manaus, os diversos tipos de regimes presentes na Amazônia, entre os quais a convecção intensa local e a convecção organizada. De lá, o grupo seguirá para Brasília para pesquisar as chuvas relativas às penetrações de frentes frias, organizadas na parte central do Brasil.
Em cada uma dessas localidades serão ministrados cursos para meteorologistas sobre a instrumentação utilizada. “O sensoriamento remoto por satélite e por radar, a microfísica e a modelagem por computação são áreas novas no setor. Por conta disso, há no Brasil poucos especialistas no assunto”, disse Machado.
Além do conhecimento sobre a microfísica das nuvens, os dados obtidos em cada sistema serão aplicados no desenvolvimento de algoritmos de um novo satélite brasileiro.
Com o lançamento previsto para 2015, o satélite irá compor o Programa Internacional de Medidas de Precipitação (Global Precipitation Measurement - GPM, em inglês), liderado pelas agências espaciais Nasa (Estados Unidos) e Jaxa (Japão), para monitorar a precipitação em todo o mundo em áreas de 25 km2 a cada três horas.
Projeto Chuvas: chuvaproject.cptec.inpe.br/portal/br

 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PD em ciências da atmosfera com Bolsa da FAPESP

Agência FAPESP – O Projeto Temático “Narrowing the uncertainties on aerosol and climate changes in São Paulo State - Nuances-SPS”, apoiado pela FAPESP, tem uma vaga de Bolsa de Pós-Doutorado.
O projeto tem como objetivo estudar o impacto da cidade de São Paulo na emissão de aerossóis atmosféricos e gases de efeito estufa e o impacto das mudanças climáticas sobre a sua qualidade do ar.
O projeto busca melhorar o conhecimento científico em fontes emissoras (combustíveis fósseis e de biomassa), formação de aerossóis atmosféricos e gases de efeito estufa e modelagem atmosférica, propiciando melhor planejamento das estratégias de controle de emissões e avaliação de cenários de impacto das mudanças climáticas no Brasil.
Pretende-se ainda ampliar a interação entre os produtos gerados pela modelagem de qualidade do ar e seus impactos por meio do acoplamento com modelos de avaliação de risco ambiental (saúde da população de aglomerados urbanos).
A pesquisa está baseada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo e faz parte de um grande projeto que busca entender os impactos das mudanças climáticas atuais na região metropolitana de São Paulo.
Esse projeto envolve trabalhos de pesquisas com outras instituições envolvidas, dentre elas o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), a Faculdade de Saúde Pública da USP, a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH - USP Leste), a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e outras.
É importante ter motivação e habilidade para organizar tarefas de pesquisa com independência. É esperado que o candidato saiba trabalhar em equipe, com desenvoltura na redação de relatórios e artigos científicos.
Outras informações podem ser obtidas por e-mail endereçado para Dra. Maria de Fátima Andrade: mftandra@model.iag.usp.br. Interessados devem enviar os seguintes documentos até 24 de junho de 2011: currículo vitae completo, três cartas de recomendação e carta descrevendo o interesse de trabalhar no projeto.
A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.333,40 mensais), Reserva Técnica e Auxílio Instalação. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
O bolsista de PD, caso resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão publicadas no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia Mundial dos Oceanos


Reproduzimos abaixo documento que nos foi enviado por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos, ocorrido na quarta-feira passada, dia 08 de junho.
"Comemoramos hoje, 08 de junho, o "Dia Mundial dos Oceanos”. Os oceanos são essenciais para a segurança alimentar, a saúde e a sobrevivência de toda a vida, o clima e a energia da Terra. O Dia Mundial dos Oceanos é uma oportunidade para elevar a consciência global sobre os desafios atuais a serem enfrentados pela comunidade internacional em conexão com os oceanos.
A Coordenação para Mar e Antártica do MCT está alinhada com os objetivos mundiais para os oceanos e dá as boas vindas às iniciativas técnico-científicas para a compreensão, conservação e proteção de nossos mares. Feliz dia Mundial dos Oceanos.
Abaixo se encontra mensagem de Irina Bokova, Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos:
Os Oceanos formam o clima da Terra e influenciam a distribuição dos ecossistemas do globo e da biodiversidade. Este Dia Mundial dos Oceanos-2011 é uma oportunidade para celebrar a importância dos oceanos para o bem-estar do planeta e da humanidade e dar um passo em frente na defesa de sua causa.
 A "economia azul" dos oceanos é crucial para nossa vida diária. Pelo menos uma em cada quatro pessoas utiliza frutos do mar como sua principal fonte de proteína. Metade da população mundial está presente sobre os primeiros 50 km das zonas costeiras mundiais. Noventa por cento do comércio mundial é transportado por navios. Com o avanço tecnológico, as atividades econômicas em zonas costeiras e águas mais profundas continuam a se intensificar e diversificar.
A importância dos oceanos não é correspondida pelo conhecimento destes mesmos mares e oceanos. Mais de 1.500 pessoas já escalaram o monte Everest, e 12 andaram na lua, mas apenas dois mergulhadores desceram e voltaram a partir da parte mais profunda do oceano. A Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (COI) promove as Ciências do Mar por cinquenta anos, mas a verdade é que os oceanos são ainda relativamente inexplorados.
A busca de conhecimento dos oceanos tem sido impulsionada pela necessidade de acesso e exploração dos seus recursos. Isso precisa mudar. O desafio hoje é usar a ciência marinha para entender e proteger os oceanos, a fim de gerir melhor os seus ecossistemas e sua biodiversidade para as gerações presentes e futuras.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), a ser realizada em junho de 2012, oferece uma oportunidade única para enfrentar este desafio. Temos que trabalhar agora para se preparar compromissos concretos sobre os oceanos para a Conferência de 2012.
Temos um ano para consultar todos os atores principais, para coordenar as visões e para assegurar o novo compromisso político na sustentabilidade dos oceanos. O desafio é grande, mas assim é a nossa responsabilidade coletiva para desenvolver uma nova abordagem para os oceanos que defende o seu papel central para o planeta e nossas vidas.

Essas são as apostas deste Dia Mundial dos Oceanos."
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8 June - World Oceans Day[1]
 In 2008, the United Nations General Assembly decided that, as from 2009, 8 June would be designated by the United Nations as “World Oceans Day” (resolution 63/111, paragraph 171). Many countries have celebrated World Oceans Day following the United Nations Conference on Environment and Development, which was held in Rio de Janeiro in 1992.
The oceans are essential to food security and the health and survival of all life, power our climate and are a critical part of the biosphere. The official designation of World Oceans Day is an opportunity to raise global awareness of the current challenges faced by the international community in connection with the oceans.
 
The world’s oceans—which account for about 70 per cent of the Earth’s surface—are facing diverse challenges ranging from depleted fishery resources to the impacts of climate change, the deterioration of the marine environment, to issues of maritime safety and security, labour conditions for seafarers and the increasingly important issue of migration by sea.
Looking ahead to next year’s Rio +20 Conference on Sustainable Development, United Nations Secretary-General Ban Ki-moon, in his message for World Oceans Day 2011, said “All activities and policies related to oceans and the marine environment need to acknowledge and incorporate the three pillars of sustainable development: environmental, social and economic. Only then can we achieve the development objectives set by the international community.”
Secretary-General's Message for 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

IV SIC (Simpósio Internacional de Climatologia) acontece em outubro em João Pessoa

O IV Simpósio Internacional de Climatologia (SIC) acontece entre os dia 16 e 19
de outubro em João Pessoa na Paraíba. O evento realizado pelo SBMET (Sociedade Brasileira de Meteorologia) tem como tema central as Mudanças Climáticas e seus impactos em áreas Urbanas.
O objetivo do simpósio é discutir como as mudanças climáticas globais podem afetar os centros urbanos brasileiros, suas vulnerabilidades e possíveis soluções para mitigação e adaptação a esses efeitos. Nesse contexto, os temas abordados nesse encontro envolvem Mudanças Climáticas e seus Impactos no Ambiente e na Saúde em Áreas Urbanas, Eventos Extremos de Tempo, Novas Tecnologias na Previsão de Tempo e Clima, Vulnerabilidade das Áreas Urbanas Costeiras, Confiabilidade dos Modelos Regionais e Cenários Futuros do Clima.
Durante todo o evento serão realizadas palestras e apresentações de trabalhos, discussões em mesas redondas e pôsteres. Os pôsteres serão afixados com uma sessão geral de apresentação.
O IV SIC também é voltado para o público não acadêmico, uma vez que trata de questões ambientais de interesse de toda a sociedade. A participação do público pode ser por meio de assistência às plenárias e da visitação à área dos pôsteres e aos estandes.
O evento contará com a participação de pessoas ilustres além de pesquisadores renomados como Dr. Carlos A. Nobre (Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCT), Dr. José A. Marengo (CCSTINPE), Dr. Jason West (University of North Carolina), Dr. Gregory R. Carmichael (University of Iowa), Dr. Gustavo Carrió (Atmospheric Science Dept., Colorado State University - CSU) entre outros.
Mais informações no site do IV Simpósio Internacional de Climatologia,

terça-feira, 7 de junho de 2011

Helena Nader é eleita presidente da SBPC

Portal de notícias do MCT - 07/06/2011 - 10:44
A biomédica Helena Nader será a próxima presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), para o mandato julho-2011 a julho-2013. Ela recebeu 826 votos (54,1%), contra 599 (39,3%) atribuídos ao físico Luiz Pinguelli Rosa, também concorrente ao cargo. Houve 56 votos em branco (3,6%) e 43 nulos (2,8%). A apuração das eleições na SBPC ocorreu na manhã desta sexta-feira, 03/06, na unidade administrativa da entidade, em São Paulo. O período de votação foi aberto no dia 3 de maio e encerrado em 1º de junho. Os eleitores votaram somente pela internet.

As eleições na SBPC ocorrem por meio de candidaturas individuais, e não em chapas. Para os dois cargos de vice-presidente, os mais votados foram Ennio Candotti, com 734 votos (48,1%) e Dora Fix Ventura, com 640 (41,9%). Os demais candidatos eram Aldo Malavasi (515 votos; 33,7%) e Jailson Bittencourt de Andrade (392; 25,7%).
Candidata única ao cargo de secretário geral, Rute Maria Gonçalves Andrade recebeu 1.325 votos. Já para os três cargos de secretário houve cinco candidatos. Foram eleitos Edna Maria Ramos de Castro (822 votos; 53,9%), Maria Lucia Maciel (742 votos; 48,6%) e José Antonio Aleixo da Silva (693 votos; 45,4%). Gustavo Lins Ribeiro e Sergio Bampi tiveram, respectivamente, 582 e 384 votos (38,1% e 25,1%).
Para o cargo de primeiro tesoureiro, foi reeleito José Raimundo Braga Coelho, candidato único que recebeu 1.290 votos. Adalberto Luís Val, também candidato único para o cargo de segundo tesoureiro, foi escolhido por 1.296 eleitores.
Os novos diretores da SBPC serão empossados no dia 14 de julho, durante a 63ª Reunião Anual da entidade, a ser realizada em Goiânia. Helena Nader é a terceira mulher a ser eleita para a presidência da SBPC; as anteriores foram Carolina Bori (1987-1989) e Glaci Zancan (1999-2003). Eleita vice-presidente no pleito de 2009, Helena ocupa desde março a presidência da SBPC em razão do licenciamento de Marco Antonio Raupp, que deixou o cargo para dirigir a Agência Espacial Brasileira.

UFRN é destaque em Ciências Espaciais

Na página reproduzida abaixo, destaque para a Operação Angicos, fruto da cooperação Argentina-Brasil, que envolveu o GPS brasileiro construído por pesquisadores da UFRN. Os resultados dos testes do GPS, que serão analisados na UFRN, deverão integrados a futuros satélites. Entre os pesquisadores envolvidos estão o Prof. Francisco Mota, do Departamento de Engenharia de Computação e Automação, e os docentes do PPGCC, Prof. Enivaldo Bonelli e Prof. Gilvan Luiz Borba, ambos de Departamento de Geofísica.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

UFRN: PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS - CICLO DE SEMINÁRIOS DO PPGCC

“O Foguete Básico de Treinamento – FTB seus recursos e potencialidades para experimentos científicos atmosféricos.”
Palestrante: Eng. Dolvim Dantas

Chefe da Subdivisão de Localização e Medidas

COMANDO DA AERONÁUTICA - CENTRO DE LANÇAMENTO DA BARREIRA DO INFERNO

Data: 08 de Junho de 2011    Horário: 15h       Local: Auditório do Departamento de Física – DFTE

RESUMO: Instituições e cientistas que desenvolvem atividades espaciais e atmosféricas sempre desejaram ter acesso a veículos capazes de transportar seus experimentos de modo seguro, eficiente sem ser onerado com os custos relativos aos equipamentos de bordo e sistemas de comunicação e controle que encarecem significativamente esses experimentos. Para resolver esta questão e abrir as portas para instituições de ensino e pesquisa, empresas, etc., o Comando da Aeronáutica desenvolveu e disponibiliza veículos como os FTB e ORION que contemplam, gratuitamente, além do foguete e toda a estrutura necessária ao seu lançamento, bem como a etapa de transmissão de dados para a terra, como uma forma de incentivo ao desenvolvimento de tecnologia em nosso país. Nesse sentido, o Comando da Aeronáutica, através do CLBI (Centro de Lançamento da Barreira do Inferno) põe à disposição, além do FTB, Seções como o PPCU (prédio de preparação da carga útil) onde as instituições científicas podem manipular à vontade o experimento antes do lançamento; o PPP (prédio de preparação de propulsores) onde, após a conclusão dos testes realizados no PPCU, a carga útil contendo o experimento é finalmente acoplada ao corpo do foguete para que seja transportado até a plataforma de lançamento; uma CASAMATA com toda a estrutura de apoio e proteção para as equipes; um Centro de Controle; Logística interna; Telecom; Meteorologia; duas Estações de Radar e uma Estação de Telemedidas onde os dados transmitidos pelo foguete serão coletados e entregues aos experimentadores. Nesta palestra estaremos discutindo tanto as características desse tipo de veículo, como da carga útil que ele transporta visando futuras colaborações com pesquisadores da área de clima e áreas afins, da UFRN, interessados em experimentos com foguetes.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mangue concentra maior parte do CO2 na Amazônia

Felipe Werneck
Agência Estado

Rio - Estudo inédito divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que as maiores concentrações de carbono no solo da Amazônia estão em áreas de mangue, hoje ameaçadas por mudanças em regras de preservação no Código Florestal aprovado na Câmara. Nesses locais, a concentração de carbono em até um metro de profundidade chega a 250 toneladas por hectare. A média para o solo da Amazônia é de 95 t/ha. O resultado surpreendeu técnicos do IBGE, que previam uma concentração maior de carbono em áreas cobertas por florestas densas. “Foi uma surpresa”, disse a geógrafa Rosangela Garrido. Para ela, o trabalho reforça a importância estratégica da conservação de manguezais e o seu papel fundamental para o equilíbrio climático.

DivulgaçãoAmbientalistas dizem que áreas de mangues ficariam desprotegidas com o novo Código FlorestalAmbientalistas dizem que áreas de mangues ficariam desprotegidas com o novo Código Florestal
Também foi verificada alta concentração de carbono em áreas de campinarana, vegetação típica da região do alto Rio Negro. Hoje, não há proteção legal para campinaranas. Os mangues, classificados como Áreas de Preservação Permanente (APPs), ficariam completamente desprotegidos, caso sejam mantidas as mudanças no Código Florestal. Durante a apresentação da publicação Geoestatísticas de Recursos Naturais da Amazônia Legal, o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, disse que ela ocorria em “momento apropriado”.

Estima-se que em 2002, ano de referência do estudo, havia aproximadamente 48 bilhões de toneladas de carbono no solo e 45 bilhões de toneladas de carbono na vegetação remanescente da região. No caso específico dos mangues, que apresentam maior concentração de carbono, mas relativamente ocupam parcela pequena de área, o estoque era de 280 milhões de toneladas no solo. “Em média, o mundo emite 10 bilhões de toneladas de carbono oriundo de CO2 por ano”, diz engenheiro florestal André Almeida. Um dos principais méritos do estudo, diz ele, é a reconstituição dos estoques originais (pré-colonização) de recursos naturais da Amazônia. “O estoque de carbono que a gente teria originalmente na vegetação, de 51 bilhões de toneladas, equivaleria a cinco anos do que vem sendo emitido em todo o mundo”, acrescenta André. Até 2002, 6 bilhões de toneladas de carbono foram eliminadas desse estoque por desmatamentos.

No País, estima-se que 75% das emissões de CO2 sejam oriundas de mudanças no uso da terra. Segundo André, o modelo usado no estudo é compatível com os inventários de emissões de gases de efeito estufa do Brasil. “O estoque de carbono pode ser transformado em crédito de carbono. Muito dinheiro é negociado no mercado internacional. Fica uma questão. O que vale a pena? O que a gente tem em termos de créditos de carbono na Amazônia? É importante manter a floresta em pé”, diz Trento Natali Filho, outro técnico do IBGE.

Segundo a publicação, pelo menos 2,6 bilhões de árvores foram eliminadas do início do processo de ocupação da Amazônia por povos não indígenas até 2002. Em volume de madeira, são 4,7 bilhões de metros cúbicos. Quase metade dessa perda (1,2 bilhão de árvores) ocorreu no Estado do Pará. A área desmatada por ação do homem representa 15,3% da vegetação original do bioma. As perdas de árvores estão concentradas no Leste (Pará, Maranhão e Tocantins) e no sul (Mato Grosso e Rondônia).

A pecuária aparece como principal responsável pela alteração da cobertura original da terra, representando 51,7% da área desmatada. A vegetação secundária (que surge naturalmente após o abandono de áreas desmatadas) correspondia a 32,1%, e a agricultura, a 15,2%.

Fonte da matéria: TN online.

Começam as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente

Divulgação

Palestras, oficinas, exposições, seminários e apresentações musicais são alguns dos atrativos do evento, que será aberto nesta quinta-feira, às 14h, na Concha Acústica, em Brasília, com a presença do ministro interino do MMA, Francisco Gaetani.
01/06/2011
Aloma Petiane
Começa nesta quinta-feira (2/6) e vai até o dia 30 de junho a programação de comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Governo do Distrito Federal (GDF). Palestras, oficinas, exposições, seminários e apresentações musicais são alguns dos atrativos do evento.
As comemorações começam nesta quinta-feira (2/6), às 14h, na Conha Acústica, em Brasília, com a solenidade de abertura que contará com a presença do ministro interino do MMA, Francisco Gaetani, e da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo.
Em seguida, 16h, a palestra "A floresta e sua importância para a população" mostra como as florestas estão mais relacionadas com as nossas vidas do que imaginamos. A representante do Serviço Florestal Brasileiro, Cláudia Rosa, abordará o conceito de floresta, os serviços ambientais que ela provê para a população - por exemplo, regulação do clima -, os produtos que a floresta oferece e estão no nosso dia a dia e como devemos protegê-las. Os participantes terão ainda informações sobre uma das estratégias para conhecer melhor esse patrimônio florestal, o Inventário Florestal Nacional (IFN).
Na sexta-feira (3/6), também na Conha Acústica, a palestra será da coordenadora de Consumo Sustentável do MMA,Fernanda Daltro, sobre "Consumo sustentável e Cidadania", começando às 16h.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, domingo (5/6), haverá feiras de oportunidades ambientais, trilha agrosensitiva, campeonatos esportivos e shows com atrações locais e nacionais, a partir das 09h, às margens do Lago Paranoá, na Conha.
Na segunda-feira (6/6), na sede do Ibama, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa do lançamento do filme '"TeVe, um olhar reciclado", e dará uma palestra sobre "Meio Ambiente, crescimento e sustentabilidade".
No último dia, sexta-feira (10), será inaugurada a mostra "Imagem do lixo", com obras do artista plástico Vik Muniz, no Museu da República, Esplanada dos Ministérios, que fica exposta até 30 de junho.
Oficinas - Para quem quiser aprender artesanato com materiais recicláveis, a Semana do Meio Ambiente vai proporcionar três oficinas, gratuitas. Na sexta-feira (3/6), 17h, a artesã Elvira Feliciano vai ensinar a fazer objetos com jornal reciclado.
Já no sábado, às 11h, acontece a oficina de reciclagem de PET e caixas de leite com a artesã Vanessa Wetzel, e às 16h a oficina de crochê com sacolas plásticas com Margareth Sabóia.

O Dia - A data foi estabelecida em 1972 com o objetivo de sensibilizar a opinião pública para a necessidade de proteger e valorizar o meio ambiente.
Foi escolhida pela Assembleia Geral da ONU porque recorda o dia de abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Humano (Estocolmo, 1972), que culminou com a criação do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
Confira a programação completa.
Mais informações no site do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
ASCOM